Você aí: sabia que existem diferentes tipos de inovação? Muito além da criatividade, ela é dividida por finalidade!
Hoje existem algumas categorias no mercado que ajudam a nortear qual inovação mais dá match com os negócios. Vamos apresentar algumas delas nesta matéria. Acompanhe!
O que é inovação?
Já reparou que o conceito de inovação está diretamente relacionado às soluções que apresentam facilidades para nossa vida? A maioria das inovações vêm de um desafio! E o que as torna ideias inovadoras é justamente a forma de pensar o processo.
O mindset da inovação pode ter dois caminhos:
> a busca por etapas diferentes para realizar algo já existente, com o intuito de aprimorar os resultados obtidos;
> a criação de uma nova proposta ou solução para uma demanda do mercado.
O pensamento criativo que acompanha a inovação não vem “do nada”: ele é guiado por pesquisa, planejamento e identificação de uma falta.
Independentemente do setor que você busca inovar, é importante treinar o olhar paciente e detalhista para observar o que pode ser inserido no mundo. Isso fará toda a diferença no resultado final 😉
A história da inovação
Olha essa curiosidade: a trajetória da inovação na história da humanidade é dividida por eras!
Basicamente, cada inovação foi marcada por um desafio, que levou as pessoas presentes nos respectivos cenários a pensarem “fora da caixa”, a fim de encontrarem uma solução.
Alguns pensadores dizem, inclusive, que a inovação em um contexto histórico só existe pela necessidade de sobrevivência do ser humano. Curioso pensar assim, não? A evolução da escrita, o fogo, a pólvora, a lâmpada, o motor a vapor e a internet são alguns exemplos.
Analisar as soluções que já foram criadas ao longo da história nos mostra também que toda (ou quase) inovação nos apresenta uma nova forma de viver.
Uma das pessoas que protagonizou o pensamento reflexivo sobre a inovação foi Joseph Schumpeter, economista e cientista político austríaco-americano, em meados de 1919. Suas ideias influenciaram as teorias das quatro grandes eras da inovação, que são:
- Era do gênio inventor: época da revolução tecnológica do século XX, marcada principalmente por Thomas Edison, Santos Dumont e Henry Ford;
- Era dos centros de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento): as inovações dessa era foram representadas pela interface gráfica, computador pessoal, impressão a laser e protocolo Ethernet;
- Era do capital de risco e startups: essa era remodelou a estrutura capitalista de negócios e ecossistemas. Intel, Apple, Google, Facebook, LinkedIn e WhatsApp são bons exemplos dessa inovação;
- Era da inovação corporativa: período marcado pela inovação aberta, modelo de negócio, cocriação, crowdsourcing e inovação além do produto.
Os 4 tipos de inovação
Agora que já nos contextualizamos, vamos entender quais são os quatro tipos de inovação!
1. Inovação em oferta
Esse tipo de inovação visa diversificar a cartela de serviços e produtos de uma empresa ou startup, com foco na praticidade e longa vida útil.
Vamos supor que uma startup vende mochilas. Para diversificar a cartela, ela pode acrescentar no portfólio novas mochilas específicas para viagens, para trabalho, para esportes, para lazer, e por aí vai.
Essa inovação é definida após um estudo de público, com o intuito de entender qual novidade será mais útil.
2. Inovação em marketing
Inovar no posicionamento, persona, identidade visual e estratégia de vendas (incluindo a geração de conteúdo de valor) são caminhos para inovar no marketing do seu negócio.
Importante: apesar de estarmos falando de vendas e marcas, precisamos lembrar que, seja B2B ou B2C, o público por trás é composto por seres humanos.
Entender questões comportamentais é essencial no momento de bolar uma boa estratégia de marketing!
No exemplo das mochilas, o atendente virtual (levando em conta um tom de voz descontraído), pode ser batizado como Mô (que remete ao produto principal!).
3. Inovação organizacional
Focar no público externo é importante, mas trabalhar em estratégias por um time inovador é mais ainda! Existem hoje startups focadas em gestão organizacional.
Você pode escolher terceirizar essa inovação ou implementá-la com a ajuda da sua equipe, levando em conta: estratégia financeira, pessoas e operação. Aqui, é interessante trabalhar de acordo com os quatro pilares do PDCA (plan, do, check, act).
Dessa forma, você identifica o que precisa ser melhorado de imediato internamente e pode mensurar a viabilidade da sua proposta na prática, depois de implementar a solução: “A nova solução resolveu o problema dentro da gestão?”
4. Inovação de processos
Nesse tipo de inovação, o que muda não é o produto, mas alguma etapa do processo de produção.
Supondo que a startup que vende mochilas seja um e-commerce, o processo a ser inovado pode ser a forma de vender “Agora, você também pode comprar sua mochila preferida nos chamando diretamente pelo WhatsApp!”
Essa inovação traz a reflexão de que nem sempre é necessário mudar o que vendemos: às vezes, podemos aprimorar o que já existe 🙂