Há pouco tempo, escrevemos aqui no blog sobre os conceitos de hub e ecossistema de inovação. Afinal, é o que somos e onde vivemos no Pulse. Somos um hub de inovação, atuando dentro de um ecossistema muito maior.
Sabe aquele aparelhinho que interliga vários computadores da mesma rede, para transmitir informações entre eles de forma segura? Fazemos isso com empresas, pessoas e ideias: conectamos geral!
É a partir dessa conexão, que os atores empenhados em promover transformações – startups, investidores, clientes, universidades e organizações – fazem a inovação acontecer de fato.
No Pulse, fazemos isso de forma integrada, pensando em todas as pontas do processo: do campo ao posto. Assim como a Raízen. Quer entender melhor?
Integração na Raízen e no Pulse: do campo ao posto
A Raízen é uma empresa integrada de energia, ou seja, que atua desde o cultivo da cana-de-açúcar, passando pela produção de diferentes tipos de energia (açúcar, etanol, bioenergia), logística, gestão e distribuição, até o contato com o consumidor final (como nas lojas Shell Select, por exemplo).
O Pulse surgiu como hub de inovação da Raízen para ajudar em todas as partes desse processo. Acreditamos que é possível melhorar sempre, em cada setor. Assim, conectamos soluções para o campo, escritórios, estradas e pontos de venda – com as áreas de negócio correspondentes na empresa.
Hoje são 38 startups plugadas no Pulse
Dentre as agtechs, o Pulse já ajudou a emplacar na Raízen tecnologias de monitoramento e imageamento de lavouras (Horus Aeronaves, Taranis), gestão de insumos (Perfect Flight), análise de documentações de fornecedores (Brain.ag) e pulverização por drones (Arpac). Tudo isso ajuda a Raízen e os fornecedores de cana do Programa Cultivar a aumentar a produtividade, otimizando tempo e recursos. Além disso, as novas técnicas permitem manejos mais sustentáveis da terra, gerando mais energia por hectare e uso racional da água, conectado com os compromissos da Raízen pela sustentabilidade.
As áreas de logística, recursos humanos, segurança e facilities também são beneficiadas com as inovações made in Pulse. Alguns exemplos são a criação de frotas compartilhadas (JoyCar), permitindo a redução do número de veículos; o maior grau de acerto em pesquisas de clima organizacional e os planejamentos de desenvolvimento de pessoal (Talent); o monitoramento de conduta de motoristas de caminhão (Onisys); bem como a otimização de checagens de rotinas de segurança (Checklist Fácil).
A inovação pela sustentabilidade também está na indústria da Raízen, com técnicas de controle de qualidade, de economia no consumo de biomassa e de redução de emissão de CO2 (Aimirim), bem como no monitoramento do uso de energia (GreenAnt) para quem já aderiu à Geração Distribuída de Energia Solar.
Além desses cases de inovação que citamos aqui, há muitos outros que já passaram ou estão passando por várias etapas da inovação.
Porque mentes (e empresas) inovadoras são assim: estão sempre verificando pontos de melhoria, pensando soluções, testando, reelaborando, tentando de novo. Vem ver como o processo acontece no Pulse.
Startups unidas: da ideia ao MVP
Inovação não se faz apenas com uma ideia na cabeça ?, muito menos com varinha mágica. Para inovar e implementar mudanças é preciso método, plano, teste, avaliações e refações, sempre que necessário.
Aliás, essas são as etapas de um método que usamos muito no Pulse: o PDCA (Plan-Do-Check-Act). A sigla vem do inglês e é bem literal: consiste em planejar, testar, conferir e agir (ou ajustar). Com isso, estamos sempre escaneando oportunidades de melhoria e testando novas formas de ação.
Mas antes, ou paralelamente, é preciso verificar a viabilidade de cada nova ideia. Se as ideias podem voar alto, a implementação deve ter os pés no chão.
Feito o plano de negócios, em que a startup vislumbrou uma solução e possíveis clientes interessados, começa a fase de testes. É nesse momento que entra outra metodologia muito importante: o MVP, ou Mínimo Produto Viável
O MVP vem do inglês Minimum Viable Product. Em síntese, o MVP é a versão mais enxuta de uma solução, seja produto, serviço ou sotftware. Apesar de ser mais “resumido”, ele precisa ser funcional, pois é a partir dele que o pequeno grupo de clientes faz os testes e dá seu feedback.
Um projeto-piloto também pode ser encarado como um MVP. Aqui no hub, os clientes são as áreas de negócio da Raízen. Quando uma startup se conecta ao Pulse, a viabilidade do projeto pode ser testada na prática, com a participação de vários players dentro da empresa. Legal, né?
Assim, a partir dos testes, se a startup e a Raízen acharem necessário, nós co-criamos, implementamos, medimos, aprendemos e escalamos as soluções que tiverem sinergia com nossos negócios.
Não é à toa que a Raízen é considerada a empresa mais aberta às startups no setor de energias renováveis segundo o ranking Top 100 open corps 2021 e está em nono lugar na classificação geral.?
Afinal, nosso ecossistema está sempre aberto para quem quer fazer a inovação acontecer.
Preencha o formulário e inscreva sua startup no nosso banco de dados. Assim que surgir um desafio que der match com sua solução, podemos te chamar para uma conversa. ?