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Mobilidade sustentável: exemplos e como promovê-la

PULSE - Post Blog - Novembro

Não é novidade que os congestionamentos causam poluição, estresse e danos para o meio ambiente. 

Por esse motivo, a transformação do transporte urbano, atendendo com eficiência e sustentabilidade às necessidades das pessoas, é tão essencial. 

Mobilidade sustentável e transição energética seguem na mesma direção: ambas pressupõem facilitar o dia a dia, mas de um jeito seguro para o meio ambiente.

Como será que isso é feito na prática? Vem de carona entender o que é a mobilidade sustentável, o que pode ser feito para sua implementação, cases reais e as tendências para o futuro.

O que é mobilidade sustentável?

A mobilidade sustentável é um conceito que surgiu para contestar o modelo tradicional de transporte. 

Afinal, o modelo que se consolidou ao longo do século 20, baseado principalmente em automóveis individuais movidos por combustíveis fósseis, é um dos grandes responsáveis pela poluição nas cidades.

Uma das soluções para esse dilema é apostar em veículos elétricos e também os que utilizam como fonte combustíveis renováveis. 

Neste caso, o etanol, energia solar, biogás, entre outros, são alternativas para pensarmos a  transição energética. Falaremos mais disso a seguir.

Entenda no texto da Raízen quais os benefícios e desafios para a mobilidade urbana sustentável!

Caminhos para a mobilidade sustentável

Políticas de mobilidade urbana e tecnologia andam lado a lado para solucionar as demandas de locomoção de uma sociedade que não para de crescer – e, ao mesmo tempo, precisa frear a poluição.

Transportes coletivos, como ônibus e trens, viabilizam a mobilidade sustentável, porque comportam mais pessoas e ocupam menos espaço nas vias, se comparado ao total de carros nas ruas (1 ônibus = 40 carros no asfalto!). Ah, e a emissão de poluentes também é menor.

Entre alguns modais de transporte para a população que são exemplos de inovação para a mobilidade sustentável (utilizam fontes renováveis) estão o Metrô de São Paulo e o VLT do Rio de Janeiro. 

Em São Paulo, aliás, foi anunciada a instalação de uma usina fotovoltaica na Linha 3 – Vermelha, tornando o transporte ainda mais sustentável.

Todas essas saídas são boas opções para termos cidades menos poluídas, com o tráfego menos estressante e mais econômico.

Raízen e a Mobilidade Sustentável 

Com uma variedade de produtos de fontes renováveis, a Raízen também participa ativamente dessa transformação para uma mobilidade sustentável. Um dos principais produtos é o etanol. 

Esse combustível, produzido por meio da cana-de-açúcar, apresenta aproximadamente menos de 80% de emissão de gases de efeito estufa (GEE) do que a gasolina. Nos parques de bioenergia são produzidos cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol por ano. 

A Raízen também tem investido na eletromobilidade, tendo inaugurado em junho de 2022 o primeiro eletroposto, em São Paulo. O local com estação de recarga para veículos elétricos conta com a Shell Recharge, energia 100% limpa e renovável. Essa recarga é certificada pelo I-REC Standard, o sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia.

O eletroposto tem carregadores de 50kW e 150kW e a recarga total dos automóveis elétricos pode acontecer em até 35 minutos. Em breve, outros locais no Brasil contarão com essa tecnologia. 

E a novidade mais recente da Raízen é o uso de gás natural veicular (GNV) nas frotas agrícolas, substituindo combustíveis fósseis. O uso de biometano nas operações está em fase de testes e logo será mais uma estratégia consolidada da companhia.

Com inovações como essas, a Raízen segue em seu objetivo de liderar a transição energética no país, com tecnologia e sustentabilidade.

Parceiras do Pulse e da mobilidade sustentável

Nós conectamos soluções inovadoras de startups com as demandas da Raízen. E uma dessas demandas é promover a mobilidade urbana sustentável!

Como por exemplo, a Joycar, que tem tecnologias para a gestão de frota compartilhada, e a IoTag, que contribui com gestão de desempenho operacional para frota no campo, permitindo a economia de combustível e redução de manutenções. 

Recentemente, a Raízen investiu na Tupinambá Energia . A empresa trabalha com recarga de veículos elétricos através de uma uma plataforma 100% digital!

O que um plano de mobilidade sustentável precisa ter

O principal objetivo da mobilidade sustentável é melhorar o fluxo nas cidades, por meio do incentivo de novos meios de transporte.

Em um bom plano de mobilidade sustentável, é importante que os transportes coletivos sejam prioridade. Também é vital fomentar o uso de energias renováveis e limpas, adotar políticas funcionais, reduzir a poluição sonora e controlar a emissão dos gases poluentes.

Soluções digitais para a gestão de transporte dos colaboradores e de cargas também precisam estar no radar dos gestores. 

Vale pensar em cada detalhe, como escadas rolantes, elevadores e calçadas acessíveis para o trânsito do público. 

Investir em inovações que atendam essas premissas é sinônimo de mais tranquilidade e bem-estar para as pessoas. Inovação de verdade tem impacto positivo!

Exemplos de mobilidade sustentável ao redor do planeta

A mobilidade sustentável tem um objetivo bastante claro: reduzir os impactos ambientais que são causados pelo transporte tradicional. E essa é uma agenda ampla de economia e sustentabilidade.

Os principais desafios para que a mobilidade sustentável cresça mais são as infraestruturas antigas, as burocracias e as barreiras culturais (como a falta de conscientização, por exemplo).

Apesar de parecer algo distante, acredite, em alguns locais do mundo, algumas ações já estão em andamento, confira abaixo:

China

Andar de bicicleta sempre foi uma tradição do país, mas, agora, as cidades estão aproveitando o transporte de outro jeito, usando bikes compartilhadas, alugadas por meio de aplicativos.

Entretanto, o maior destaque de mobilidade sustentável da China vai para os ônibus de trânsito rápido (BRTs), adotados em Pequim e em Guangzhou, e que, inclusive, ganhou o Prêmio de Transporte Sustentável e o Prêmio Lighthouse da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para alcançar a meta de descarbonização, o país tem apostado no metanol, um combustível que é 25% menos poluente do que a gasolina.

A cidade de Shenzhen é menor que São Paulo (mas era mais poluída ainda) e em apenas 10 anos tornou elétrica toda a sua frota de táxis e ônibus.

Paris

Já que inovar também significa criar melhorias dentro de opções já existentes, o governo de Paris vem inovando muito na estratégia de políticas públicas para mobilidade sustentável.

A mudança começou em 2015, quando a circulação de veículos foi limitada em alguns pontos da capital francesa. A ampliação das ciclovias também fez parte dessa iniciativa, assim como ruas para pedestres, como aconteceu na Praça da Bastilha, por exemplo.

A proposta é que a população alcance tudo que necessita em até 15 minutos, seja caminhando ou andando em uma bicicleta! Em caso de deslocamentos maiores, a opção deverá ser o transporte público.

Estocolmo

Na capital da Suécia, nos arquipélagos de Sjostad e Royal Seaport, as calçadas foram ampliadas, favorecendo a caminhada dos pedestres, além do uso de patinetes e bicicletas.

Por lá, também existem muitas opções de transportes coletivos. Carros elétricos também são mais vistos nas vias, e contam com aplicativos que facilitam o acesso a esses veículos. O carregamento pode ser feito em várias ruas da cidade!

Outros projetos em andamento buscam produzir combustíveis a partir de resíduos sólidos para o transporte coletivo da cidade. Por esses motivos, Estocolmo é conhecida por ser uma cidade sustentável e amiga do meio ambiente.

Berlim

A Alemanha é conhecida por ser o país sede de inúmeras fábricas automobilísticas. Por esse motivo, existe certa resistência com restrição do uso de carros particulares. 

Em contrapartida, acontece por lá um boom de carros elétricos e híbridos, o que ajuda o meio ambiente, por ter uma energia mais limpa que os combustíveis fósseis. 

Segundo o ministério da Economia alemão, somente em Berlim o número desses veículos passa de um milhão. 

Bogotá

Na América Latina, a Colômbia vem se destacando nesse cenário de mobilidade sustentável. Na capital Bogotá, foram adotados ônibus elétricos para o transporte público. 

E a mudança não para por aí. A cidade é referência quando o assunto é abertura de ciclovias e ciclofaixas para os moradores. São mais de 600 quilômetros de faixas destinadas para bicicletas na capital colombiana.

Raízen Tech Talks – Mobilidade: carros elétricos, voadores e descarbonização

Mobilidade sustentável foi tema de uma edição do “Tech Talks” do Pulse! O encontro teve a participação de Daniel Moc, CEO da EmbraerX, empresa de inovação disruptiva da Embraer e debateu o futuro dos transportes no Brasil. 

“Nosso foco é desenvolver novos negócios, que sejam disruptivos e que transformem a maneira como as pessoas se movem ao redor do mundo. É pensar na internet da mobilidade, o que é a mobilidade nesse novo século que nós estamos e desafiar os conceitos que vêm orientando a mobilidade desde o século passado”, afirmou Moczydlower, durante a live. 

Na Europa já foi apresentado o primeiro veículo com certificado de aeronavegabilidade e o Brasil segue na corrida para ter o seu próprio carro voador. 

Ainda no encontro, Daniel afirmou que, para que o cenário mude, é preciso pôr em prática todas as ideias inovadoras. “A inovação é uma boa ideia levada a suas últimas consequências. Se você não transformar essa boa ideia em negócios, em resultado, receitas novas, redução de custos, se não capturar valor de alguma maneira, não existiu inovação”. 

Durante o bate-papo, o CEO da EmbraerX contou sobre os projetos que já estão em andamento na empresa. Você pode acompanhar tudo no canal do Pulse no YouTube.

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