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Os pesadelos que assombram os empreendedores

Conheça os principais problemas que atemorizam as startups, as impedindo de escalar o negócio e se consolidar no mercado

Quando o empreendedor cria uma startup, ele sonha com o dia em que o negócio vai começar a crescer e rentabilizar. Essa expectativa positiva funciona como combustível para tirar o projeto do papel. Mas cuidado para não ver seus sonhos virarem um pesadelo!

É que a jornada até o sucesso muitas vezes está sujeita a turbulências que precisam ser bem conduzidas. Caso contrário, o empreendedor pode se deparar com um “Dia das Bruxas” que parece sem fim, em que:

  • O desconhecimento do mercado pode se tornar algo assustador e gerar medo e insegurança;
  • O otimismo exagerado com o produto pode mascarar grandes desafios;
  • Um time mal estruturado e sem foco pode envenenar as chances de crescimento;
  • A má gestão financeira pode ser uma armadilha perigosa;
  • A resistência à mudança e a dificuldade em inovar podem assombrar o futuro do negócio.

Na gestão do empreendimento, esses pontos podem tornar uma startup mais uma “casa mal-assombrada” do que um negócio próspero e escalável.

O que é o Vale da Morte para as Startups?

Não lidar adequadamente com problemas como esses descritos acima pode ser fatal para o futuro do negócio. O empreendimento corre o risco de entrar numa fase crítica, conhecida como Vale da Morte das Startups.

Esse estágio conturbado geralmente vem na fase inicial do processo de implantação do negócio: logo após a validação da ideia da startup e antes da escalabilidade e da sustentabilidade financeira.

É um período em que as startups estão operando com fluxo de caixa negativo e enfrentam problemas para gerar receita suficiente para cobrir seus custos operacionais. Nessa fase, a empresa está tentando encontrar seu modelo de negócios viável, melhorar seu produto ou serviço e atrair uma base sólida de clientes.

10 erros que podem comprometer o futuro de uma startup

Confira alguns erros comuns que podem colocar em risco não apenas o desenvolvimento, mas até a sobrevivência de uma startup, especialmente nas fases iniciais do empreendimento.

  1. Falta de gestão ampla do negócio

A importância do preparo e do conhecimento do fornecedor na gestão de negócios é fundamental para o sucesso de uma startup. Um empreendedor deve ser capaz de identificar seus pontos fracos em gestão, pois esse autoconhecimento é o primeiro passo para o desenvolvimento pessoal e profissional. Reconhecer suas limitações permite que busque o aprendizado contínuo ou, se necessário, traga para o board pessoas com as skills certas para complementar sua visão. Dessa forma, a diversidade de competências dentro da equipe se torna um diferencial estratégico, permitindo uma gestão mais eficaz e a criação de soluções inovadoras que impulsionam o crescimento da startup.

  • Excesso de confiança

Se existe confiança exagerada, existe a tendência de superestimar capacidades e habilidades ou de desfocar a compreensão da realidade. Em ambientes empresariais, isso pode levar a decisões imprudentes e à má gestão de recursos.

O empreendedor pode subestimar desafios, ignorar feedbacks, errar na gestão financeira ou fazer contratações de pessoas com base em visões muito otimistas. Equilibrar confiança nas próprias capacidades e uma avaliação realista dos desafios é crucial.

  • Ignorar feedback do cliente

O feedback dos clientes fornece insights valiosos sobre suas necessidades, desejos e expectativas. Isso é fundamental para desenvolver produtos e serviços que realmente atendam ao mercado, além de permitir o aprimoramento contínuo.

Criar mecanismos de captura e análise do feedback não apenas ajuda a criar produtos melhores e mais alinhados com a demanda, como fortalece a relação entre empresa e clientes. Com esse olhar, as startups podem construir uma base sólida para o crescimento sustentável.

CONFIRA: Hubs de Inovação: parcerias geram valor e favorecem soluções colaborativas

  • Má gestão financeira

Uma gestão financeira eficaz é fundamental para garantir a sustentabilidade da startup. Já o gasto além da capacidade financeira pode causar problemas de liquidez e até falência.

A boa gestão financeira permite que os fundadores planejem o crescimento, alocando recursos de maneira adequada e prevendo necessidades futuras de capital. Ao implementar boas práticas, as startups podem aumentar suas chances de escalar e garantir um futuro sustentável.

  • Equipe mal estruturada

Uma equipe eficaz deve ter membros com habilidades complementares. Isso significa ter pessoas com diferentes experiências e especializações que possam se apoiar mutuamente, além de estarem abertas a continuar se aprimorando.

Com um time bem formado, é possível ter um ambiente colaborativo, em que os membros podem trocar ideias, resolver problemas juntos e inovar. A sinergia gerada por uma equipe diversificada pode resultar em soluções mais criativas e eficazes.

  • Resistência à mudança

Resistir a mudanças é a relutância que os membros da equipe têm em aceitar ou implementar novas ideias, processos ou abordagens. Essa resistência pode surgir de vários fatores, como medo do desconhecido, apego a métodos antigos ou desconfiança em relação à liderança.

Se o negócio enfrenta esse problema, mexa-se! Isso pode significar limitação para a capacidade de inovar e de se adaptar em um ambiente de negócios em constante evolução. Estar disposto a mudar e evoluir é essencial para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo.

  • Proteção inadequada da marca

A marca é um dos ativos mais valiosos de uma startup e não fazer o seu registro correto pode resultar em problemas legais e perda de exclusividade no uso do nome.

O registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) assegura que a startup tenha o direito exclusivo de usar seu nome e logotipo em determinadas classes de produtos e serviços. Isso ajuda a evitar confusões no mercado e protege a empresa contra concorrentes que possam tentar se aproveitar da reputação construída.

  • Modelo de negócios falho

O modelo de negócios define como a startup cria, entrega e captura valor, orientando as decisões estratégicas e operacionais, ajudando a identificar oportunidades, otimizar recursos e direcionar esforços para as áreas mais lucrativas.

Quando é mal construído, pode inviabilizar o sucesso do empreendimento. Por sua relevância, investir tempo e esforço no desenvolvimento de um modelo de negócio sólido e viável é essencial para garantir a sustentabilidade e a escalabilidade.

  • Problemas jurídicos

Talvez seja um dos erros que mais levam um negócio ao fracasso. Um bom ponto de partida é assegurar a formalização de acordos e contratos entre sócios, clientes e fornecedores, o que estabelece expectativas claras sobre direitos, deveres e responsabilidades, evitando mal-entendidos, conflitos e disputas judiciais onerosas.

Ao abordar esse tema de forma proativa, a startup demonstra profissionalismo, aumenta suas chances de sucesso e evita complicações futuras.Investidores e parceiros querem segurança jurídica e, por isso, tendem a valorizar startups que têm acordos formais e bem estruturados.

  1. Foco exclusivo no curto prazo

Ter visão estratégica é crucial. Por isso, o planejamento de longo prazo ajuda a definir uma visão clara para a empresa, estabelecendo objetivos e metas que orientam ações do dia a dia. Focar em resultados imediatos pode levar a decisões que sacrificam a saúde financeira e operacional da empresa.

Um planejamento sólido garante que a startup se mantenha competitiva e adaptável às mudanças do mercado. Além disso, investidores estão mais interessados em startups que têm um plano de crescimento claro e sustentável.

Chega o momento em que a startup faz o lançamento e começa a comercializar o produto ou serviço para o público em geral. Nessa etapa (early stage), muitas startups recebem aportes de investidores-anjo. Eles já conseguem enxergar o negócio em operação e têm condições de avaliar o potencial de crescimento. Vale ressaltar que o desenvolvimento da solução continua acontecendo.

LEIA TAMBÉM: A jornada das startups: conheça as 5 fases para atingir a maturidade

A fase inicial da startup é fundamental para o sucesso do negócio

Você quer espantar todos os espíritos malignos da sua startup? Temos duas sugestões: ou você providencia uma abóbora, que segundo a tradição do Halloween pode te proteger dos mal agouros ou aperfeiçoa suas estratégias e processos, especialmente durante as etapas iniciais do ciclo de vida da startup.

Falhas nesse estágio, devido por exemplo à falta de preparação, planejamento inadequado ou incapacidade de se adaptar às mudanças do mercado, podem impedir que o negócio chegue à escalabilidade.

Você também pode se conectar com parceiros experientes para te acompanhar nesta jornada. Nós do Pulse estamos prontos para te receber. Clique aqui e faça parte da nossa base.

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A jornada das startups: conheça as 5 fases para atingir a maturidade

Conheça as etapas desta jornada até que todos os processos estejam redondos e o negócio possa funcionar a todo vapor.

O empreendedor que deseja atingir o estágio da maturidade percorrerá uma grande jornada. Mas “vencer” esse percurso não acontece da noite para o dia. 

Cada etapa é crucial e demanda um planejamento estratégico cuidadoso. É crucial estar ciente que a jornada do empreendedorismo é única, mas há fases em comum que devem ser seguidas.  

Vem conhecer as características das 5 etapas de uma startup e descubra porque cada negócio precisa superar esta jornada para atingir a maturidade. 

Quais são as 5 fases de uma startup?

De acordo com o SEBRAE, são 5 fases típicas neste processo de desenvolvimento:

  • Ideação
  • Validação 
  • Operação
  • Tração
  • Escala

Saiba mais sobre cada uma destas etapas e suas características.

1. Ideação
Esta é a fase inicial (conhecida como pré-seed) do processo de criação de uma startup, em que a ideia é gerada e planejada. Nesta etapa, o empreendedor deve mergulhar nas pesquisas de mercado para identificar uma oportunidade ou uma solução. Aqui já pode envolver a criação de um protótipo ou produto mínimo viável (MVP) com funcionalidades básicas.

2. Validação

Essa etapa (também conhecida como seed) diz respeito ao momento em que a ideia da startup é testada no mercado com o objetivo de validar se há demanda real. O ideal é que um público selecionado experimente a solução ou produto proposto.

3. Operação

Chega o momento em que a startup faz o lançamento e começa a comercializar o produto ou serviço para o público em geral. Nessa etapa (early stage), muitas startups recebem aportes de investidores-anjo. Eles já conseguem enxergar o negócio em operação e têm condições de avaliar o potencial de crescimento. Vale ressaltar que o desenvolvimento da solução continua acontecendo.

4. Tração

Já é hora de a startup buscar expansão de sua presença no mercado, aumentando suas vendas e melhorando seus processos. A empresa pode começar a buscar investimentos adicionais oriundos de parcerias, para suportar o crescimento. Existem várias opções de parcerias, seja como desenvolvimento de um produto ou exploração de uma logística. Entre os modelos disponíveis estão: 

  • Cocriação de soluções: é um processo que exige o know-how dos empreendimentos envolvidos e pode, também, ter um terceiro negócio focado na produção, venda e distribuição do produto desenvolvido na cocriação.
  • Co-branding: é uma solução com assinatura de negócios parceiros e tem uma forte estratégia de marketing envolvida. 
  • White label: nesse caso, soluções de uma startup são vendidas e distribuídas com a marca da empresa estabelecida. 
  • Rede de distribuição: aqui a startup conta com a ampliação dos meios de distribuição da empresa parceira, para entregar até os clientes finais.
  • Hubs tecnológicos: a empresa parceira fornece recursos e/ou locais de desenvolvimento para a startup, com o objetivo de fomentar a inovação e cocriação de novas soluções. 

Neste momento (grow stage), a startup já atingiu o estágio de maturidade. Como o negócio está em plena operação, consegue validar um plano de negócios com consistência. 

5. Escala

Chega o momento tão sonhado. A startup alcança um nível significativo de estabilidade e crescimento. Nesta fase (scale-up ou expansion stage) o foco está em escalar o modelo de negócios, otimizar operações e explorar novos mercados, mesmo com uma estrutura administrativa enxuta e custos mínimos.  Empreendedores que alcançam esse status pode se tornar unicórnios. Nesta fase, um dos indicadores primordiais é o breakeaven (ponto de equilíbrio), que prevê um cuidado maior com o orçamento. 

LEIA TAMBÉM: De startup inovadora a empresa sólida: como dar o salto

Qual é a importância de conhecer as fases da startup?

De modo geral, permite ao empreendedor ter clareza do caminho que está traçando, bem como aproveitar oportunidades, corrigir rotas e criar condições para o crescimento sólido do negócio.  Confira, detalhadamente, por quê! 

  • Planejamento e Estratégia

Sob esse ponto de vista, compreender a fase em que a startup se encontra permite definir objetivos e metas apropriados para cada etapa do desenvolvimento.

  • Gestão de Recursos

Aloca, de maneira eficiente, recursos financeiros, humanos e materiais. 

  • Captação de Investimentos

Investidores têm expectativas diferentes dependendo da fase da startup. Conhecer a fase ajuda a preparar pitches e apresentar dados relevantes que correspondam ao estágio da empresa. 

  • Gestão de Expectativas

Permite definir expectativas realistas para fundadores, equipe, investidores e clientes, evitando frustrações e criando um plano de ação claro.

  • Desenvolvimento de Produtos e Serviços

Ajuda a priorizar melhorias no produto ou serviço com base no feedback do mercado e nas necessidades dos clientes.

  • Gestão de pessoas e Cultura organizacional

A fase em que a startup se encontra influencia a estrutura da equipe e as competências necessárias. O entendimento sobre as fases do negócio ajuda a moldar e adaptar a cultura da empresa conforme ela cresce e evolui.

  • Riscos e Desafios

Possibilita identificar e mitigar riscos específicos associados a cada etapa.

  • Crescimento Sustentável

A startup que “vivencia” cada fase do processo de amadurecimento tem melhores condições de desenvolver estratégias de crescimento sustentáveis, evitando uma expansão desordenada.

  • Tomada de Decisões

A clareza sobre o percurso de desenvolvimento fornece aos gestores da startup uma base sólida para a tomada de decisões estratégicas, operacionais e financeiras.

CONFIRA AINDA: Como é o jeito Pulse de inovar: entenda a maneira que pensamos e como agimos

Planejamento e boas estratégias são fundamentais para o amadurecimento 

Para que uma startup se transforme em uma empresa sólida e com um modelo de negócios comprovado, é imprescindível que passe por um processo de maturação e desenvolvimento.  

Ganham força no Brasil os hubs de inovação, que criam ambientes colaborativos que conectam startups, empresas estabelecidas, acadêmicos e outros agentes de inovação. 

Um dos exemplos é o Pulse, que é o Hub de Inovação da Raízen.

Trata-se de um espaço em que startups co-criam tecnologias, inovam e buscam a oportunidade de implementar soluções na prática, respondendo às necessidades internas de desenvolvimento da Raízen em diferentes áreas. Atualmente, o Pulse conta com 58 startups parceiras.

Na jornada de uma startup, o futuro depende de bases sólidas e parcerias fortes.
Aceite o desafio do Pulse e faça parte de nossa comunidade. 

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Hubs de Inovação: parcerias geram valor e favorecem soluções colaborativas

A colaboração é um dos pilares de ecossistemas de inovação como o Pulse Hub, criando sinergias e acelerando a transformação tecnológica, independente do segmento de atuação

Inovar vai além de ter ideias criativas. A criação de algo novo ou a melhoria do que já existe somente vira realidade se for implementado um processo de inovação

Este processo consiste numa série de etapas, que são importantes para que o pensamento tome forma. Vale citar algumas delas:

  • Identificação de oportunidades;
  • Análise de mercado;
  • Geração de ideias;
  • Seleção de ideias;
  • Pesquisa e desenvolvimento;
  • Prototipagem, teste e validação;
  • Implementação efetiva da inovação;
  • Avaliação e aprendizagem;
  • Escalabilidade.

Para que a condução dessas etapas seja bem-sucedida no processo de inovação, buscar parcerias e construir um ambiente colaborativo tem papel fundamental. 

É neste contexto que surgiram os hubs de inovação, que são espaços que crescem cada vez mais no Brasil e no mundo, favorecendo tanto o desenvolvimento tecnológico, como também a adoção de boas práticas e o surgimento de uma cultura voltada à inovação.  

Em um ecossistema especializado como esse, qualquer inovação tem muito mais condições de sair do papel. Quer saber mais sobre esse assunto? Fica com a gente!

O que é um hub de inovação?

Hub é uma palavra em inglês que faz menção a um ambiente central, para o qual diversos elementos convergem ou se conectam, tornando-se referência em determinada área. 

No campo da inovação, um hub integra e estimula a interação entre diversos atores de um ecossistema, como startups, empresas, instituições de ensino e pesquisa, além de investidores. 

Todos integrados em um ambiente sinérgico, que favorece o networking e as conexões para gerar negócios inovadores. 

Formam ambientes baseados na filosofia da inovação aberta, ou seja, buscam, por meio da colaboração, gerar oportunidades de parcerias bem-sucedidas para o desenvolvimento de soluções que atendam a uma necessidade de mercado.

Os hubs de inovação são verdadeiros “laboratórios”, em que novas ideias podem ser testadas e refinadas. Formam um ambiente perfeito para o desenvolvimento acelerado de soluções, pois os participantes têm acesso a feedbacks de diferentes stakeholders, permitindo ajustes rápidos e precisos.

Além disso, um hub de inovação propicia aos seus membros aproveitar melhor recursos externos, canalizar conhecimentos especializados e ampliar as perspectivas no seu segmento de atuação.

Capturando valor por meio de parcerias

O ambiente colaborativo criado por um hub de inovação não apenas facilita a troca de ideias, como também cria condições propícias para o desenvolvimento de soluções inovadoras, capturando valor de forma significativa.

Desta forma, ter um hub dedicado e estabelecer parcerias permite às organizações:

  • Conexão com startups ágeis e criativas, potencializando a cocriação;
  • Equipe dedicada para conexão dos desafios da corporação com o ecossistema;
  • Os leitores deste arquivo têm acesso aos comentários e às sugestões
  • Sinergia com empresas que têm soluções complementares;
  • Simplicidade na troca de informações com organizações que já tiveram desafios semelhantes;
  • Colaboração com outras startups e empresas, formando parcerias estratégicas que podem acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços;
  • Facilidade de acesso a financiamentos e infraestrutura.

Ao fazerem parte de um hub, as startups encontram uma rede que permite acessar recursos e conhecimentos que, de outra forma, estariam fora de seu alcance. 

Além disso, usufruem de cultura que valoriza a experimentação, a criatividade e a busca constante por soluções inovadoras.

Participar de hubs de inovação também contribui para superar barreiras tradicionais à colaboração, como a falta de confiança ou a competição por recursos. 

Ao promover uma cultura de inovação aberta, o hub estimula a criação de valor compartilhado, beneficiando todos os participantes do ecossistema.

Pulse: compromisso com a cadeia produtiva

Ao criar conexões e estabelecer parcerias com diferentes empresas do mercado, a Raízen criou o Pulse Hub de Inovação

Um ambiente colaborativo que garante à companhia o constante desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, com ações práticas e sustentáveis para os seus negócios.

Ao firmar parcerias com startups de diferentes segmentos dentro do Pulse, a Raízen tem condições de, por exemplo: 

  • Promover o ambiente de inovação constante
  • Otimizar o uso de recursos, 
  • Melhorar a qualidade de um produto, 
  • Promover o bem-estar da equipe, 
  • Reduzir tempo de entrega, entre inúmeros outros benefícios,
  • Encontrar soluções para demandas em desenvolvimento.

VEJA AINDA:  Criar valor com inovação: mas que inovação e que valor? 

Fomentar a colaboração faz parte dos pilares do Pulse

Com o objetivo de melhor atender às demandas da companhia, o Pulse gera conexões de valor entre a Raízen e os atores que fazem parte do hub.

Na proposta de trabalho, a cultura da colaboração e o estabelecimento de parceria são fundamentais. 

É com essa preocupação que a metodologia foi pensada: trazer soluções inovadoras a partir da realidade dessas startups e de como elas se relacionam com a realidade da Raízen, numa relação contínua de mão-dupla, de parceria.

Oportunidades no Pulse Hub

O Pulse é um exemplo claro de que a parceria e a colaboração são peças fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e a inovação, uma vez que facilitam o acesso a recursos, ideias, aprendizados e oportunidades.

O hub de inovação da Raízen também mostra que, por contarem com um processo de inovação estruturado, os projetos das startups ganham em qualificação e eficiência frente aos desafios da companhia.

LEIA AINDA: Como é o jeito Pulse de inovar: entenda a maneira que pensamos e como agimos

É possível iniciar esta relação de duas formas: como uma startup de base ou como uma startup parceira.

As startups gerais da nossa base, são selecionadas para atuar nos desafios da Raízen. Os desafios são oportunidades para atuação com capacidade de rápida solução de problemas pontuais.

Já as startups parceiras, são convidadas a participar do Pulse. São projetos que trazem valor e atendem uma necessidade clara do ecossistema, além de oferecermos uma via de mão dupla através de branding, network e nossa estrutura de coworking.

Antes de uma parceria ser efetivada, existe um processo com sete passos dentro do Pulse Hub:  

Imersão – mapeamento e identificação de oportunidades internas para projetos, feito pelo Pulse;

Screening – mapeamento de startups do mercado e das que estão registradas e qualificadas na base do hub, que estejam alinhadas com os projetos da etapa de imersão;

Qualificação – as startups mapeadas são entrevistadas para identificar aquelas que têm sinergia com o desafio; assim, ocorre o matchmaking com a área de negócio da companhia que tem a oportunidade;

Validação – são desenvolvidos projetos-piloto junto às áreas de negócio do Pulse e às startups selecionadas. Se o piloto for bem-sucedido, é grande a possibilidade de a parceria com a Raízen ser firmada.

As startups que tiverem interesse em conhecer melhor a metodologia de trabalho do Pulse Hub de Inovação e, quem sabe, rodar um projeto-piloto, podem se inscrever a qualquer momento.

Gostou desse conteúdo? Que tal conhecer mais sobre o assunto lendo o artigo No campo e na cidade, a cocriação é chave para a inovação.

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Inteligência Artificial nas empresas: o papel das pessoas nesta revolução tecnológica

A ascensão da Inteligência Artificial Generativa (IA) inaugura uma revolução tecnológica sem precedentes na sociedade moderna. Os impactos de seu avanço já são perceptíveis em todas as áreas, como saúde, indústria, agropecuária, energia, comunicação, entretenimento e educação. 

O processo impulsionado pela IA tem potencial de transformar as empresas dos mais diferentes ramos, tornando-as mais inovadoras, produtivas, eficientes e rentáveis. 

Isso acontece porque cria algoritmos e modelos que permitem que as máquinas processem informações, aprendam com dados, tomem decisões, resolvam problemas e interajam com o ambiente de maneira inteligente, trazendo inúmeras oportunidades para as organizações.

A Inteligência Artificial Generativa abriu um caminho sem volta para o desenvolvimento tecnológico moderno. No entanto, ao mesmo tempo em que avança a passos largos, a IA é um tema revestido por inúmeros mitos e que podem prejudicar seu avanço. 

Desmistificar a Inteligência Artificial é um passo essencial para integrá-la de forma positiva e produtiva na sociedade. Mas antes é importante identificar alguns destes mitos. Confira:

  • Vai causar desemprego em massa;
  • É totalmente autônoma, podendo ficar incontrolável;
  • Possui consciência e compreensão própria;
  • É perfeita e livre de erros;
  • Resolve todos os problemas;
  • Coloca a privacidade e segurança de dados em risco;
  • Dispensa a criatividade humana.

Um dos principais mitos que precisam ser superados é o risco de a Inteligência Artificial substituir pessoas no mercado de trabalho. Mas esse temor se justifica? Quais são os impactos do avanço desta tecnologia sobre a força de trabalho? E o que se espera do profissional que quer ter sucesso em tempos de IA? 

Fica com a gente que vamos abordar esses questionamentos ao longo deste artigo. Boa leitura!

Reflexo da Inteligência Artificial na capacitação profissional

De acordo com um estudo da Page Interim – unidade de negócio do PageGroup -, o brasileiro, de modo geral, está receoso quanto ao impacto da Inteligência Artificial no mercado de trabalho.

O levantamento mostra que 3 em cada 4 profissionais no Brasil acreditam que a IA substituirá seus empregos: 76,6% dos brasileiros que participaram da pesquisa creem que a IA afetará parcialmente os postos de trabalho na área em que atuam. 

E é inegável que a adoção da Inteligência Artificial Generativa tende a provocar transformações profundas no mundo corporativo. São mudanças que vão de estrutura dos escritórios à governança, passando por estratégias de inovação e tecnologia, relação com o mercado, modelos operacionais e práticas de integridade e ética. 

Além disso, as áreas de gestão de pessoas e o desenvolvimento humano também serão impactadas. Nesse contexto, o desafio é realizar a capacitação e o letramento em todos os níveis e funções da companhia, a fim de ser um time que identifique oportunidades e mitigue riscos nas aplicações da Inteligência Artificial Generativa. 

“É essencial que os programas educacionais evoluam para incluir habilidades relacionadas à IA e à análise de dados. Ao preparar o time com essas competências, estamos abrindo caminho para que sejam protagonistas e não apenas espectadores na era da Inteligência Artificial”, afirmou a especialista em carreira Ledy Oliva, ao falar sobre “Mitos e Verdades sobre o Impacto da IA no Mercado de Trabalho”.  

“De modo geral, o principal impacto da AI Generativa é a possibilidade de acelerar a produtividade individual e a capacidade do indivíduo aprender novas coisas. Portanto, além de treinados, a IA também mudará como as pessoas aprendem novas coisas e acelerar o learning agility”, complementa Thomaz Faria, consultor de tecnologia aos negócios na Raízen. 

Eliminar pessoas na jornada da IA: um risco para o negócio

Como os colaboradores podem aproveitar a “Era da Inteligência Artificial” como uma oportunidade, e não como uma ameaça dentro da empresa? Esse foi um dos assuntos abordados por diferentes profissionais no final de junho, durante o Raízen Tech Talks

Com o tema “Desmistificando IA”, a live foi transmitida diretamente do Gen AI Lab da Distrito Startups, contando com a presença de convidados e especialistas da Raízen, e ecossistema Distrito.

Participaram do Tech Talks Gustavo Araújo, cofundador e CEO do Distrito; Dionísio Chiuratto, advisor de uma das empresas do Grupo Embraer; e Tiago Nori, Gerente de Tecnologia Negócios. A live foi mediada por Fabio Mota, Vice-Presidente de Serviços aos Negócios e Tecnologia da Raízen.

Segundo os participantes da live, é inegável o quanto a Inteligência Artificial pode propiciar ganho de produtividade e eficiência em diferentes processos dentro das empresas. 

Apesar disso, é um erro demitir postos operacionais prematuramente. Corre-se o risco de eliminar pessoas que têm conhecimento acumulado no negócio e podem fazer a diferença.

O componente humano no sucesso da implementação da Inteligência Artificial em uma organização nunca pode sair do foco. “É importante a harmonia entre esses dois elementos”, destaca Mota. 

Sem essa preocupação, embora por um lado a empresa ganhe em produtividade com o uso da IA, por outro existe o risco de escalar uma solução genérica ou menos criativa para um problema, por exemplo. 

“Por isso que se fala em expandir o potencial das pessoas e não em substituí-las. É necessária a parcela humana na jornada da IA na companhia, porém não é possível fugir da capacitação destes profissionais, utilizando eventos como o Tech Talks”, salienta Mota. 

RAÍZEN TECH TALKS: Assista na íntegra a live “Desmistificando IA”

Aumentar a exposição dos colaboradores à Inteligência Artificial

Hoje o uso da Inteligência Artificial é uma vantagem competitiva, mas num futuro próximo será uma exigência para todos no mercado. Para que este processo se torne realidade em uma organização, a decisão não pode partir de um time isolado. Deve ser uma decisão da alta gestão da empresa.

E como engajar toda organização nesse processo? Um passo fundamental é aumentar ao máximo a exposição dos funcionários à tecnologia e em todos os setores: nas áreas técnicas, no desenvolvimento de produtos, no administrativo, no comercial… 

“Aumentando a exposição dos funcionários ao uso da IA, garantimos também os guardrails necessários para mitigar riscos,  além de expandir o mindset de inovação, onde começamos pequeno com as provas de conceitos e evoluímos nos maiores cases que façam sentido”, complementa Faria. 

No dia a dia do negócio, não é possível afirmar se a IA contribui ou não, se tem falhas ou onde melhorar se o próprio colaborador daquela área não põe a mão na massa. 

Afinal, não viveremos mais num mundo sem LLMs (sigla para o termo em inglês Large Language Models), se goste ou não. No mínimo, é necessário estar apto a entender os modelos que existem em cada área. 

O processo formal de capacitação e treinamento também é importante: ensinar a base teórica da Inteligência Artificial Generativa, conhecer seus fundamentos, apresentar diferentes modelos e estimular os diferentes times a ampliarem o conhecimento. 

A nova era da AI exige uma nova abordagem nos negócios, em que empresas e funcionários devem mostrar que estão mutuamente prontos para se adaptar a um mundo de trabalho construído em torno de pessoas e máquinas inteligentes. Neste contexto, identificar novas tarefas e habilidades necessárias para realizá-las é fundamental.

LEIA TAMBÉM: Como fazer da Inteligência Artificial (IA) uma aliada da sua startup

Como os humanos e a IA podem trabalhar juntos para criar negócios melhores?

O tecnólogo empresarial Sylvain Duranton tem uma visão crítica quanto ao modo que as empresas têm implantado a Inteligência Artificial. Ele defende utilizar esta tecnologia em uma abordagem “Humano mais IA” – utilizando sistemas de IA juntamente com os humanos, e não os substituindo. 

“A Inteligência Artificial decide apenas com base em regras. Muitas delas deduzidas a partir de dados anteriores. Se o julgamento humano não for mantido nesse processo, a IA trará uma forma aterrorizante de nova burocracia, que chamo de algocracia, na qual a IA tomará decisões cada vez mais críticas.”

Para Duranton, é preciso parar de pensar primeiro na tecnologia e começar a aplicar a fórmula secreta: 10% algoritmos + 20% tecnologia + 70% pessoas e processos. Desta forma, a maior parte do esforço vai consistir em combinar IA com pessoas e processos para maximizar resultados reais. 

E ele traz exemplo concreto desta sua visão. Uma pesquisa da BCG e do MIT mostra que 18% das empresas do mundo são pioneiras nesta tecnologia e têm lucro. “Para isso, concentram 80% de suas iniciativas de IA em eficácia e crescimento, tomando melhores decisões sem substituir pessoas por IA para economizar custos.”

Por isso, é importante manter as pessoas junto com a Inteligência Artificial, “senão a IA fará coisas idiotas. Se as pessoas forem deixadas de fora, teremos um pesadelo algocrático”, enfatiza. 

Para ele, as organizações vencedoras investem em conhecimento humano, e não apenas em IA e dados, recrutando, treinando e recompensando especialistas humanos. “Dizem que os dados são o novo petróleo, mas o conhecimento humano fará a diferença porque é a única torre disponível para bombear o petróleo oculto nos dados”, conclui Duranton.

De acordo com Thomaz Ribeiro, que faz parte da agenda de letramento em IA da Raízen, existem tarefas de diferentes naturezas onde parte pode ser 100% automatizada com IA, tarefas onde o humano será aumentado e terá mais produtividade combinando o “Humano + IA” e tarefas onde apenas o humano irá performar melhor. É importante reforçar que este processo é composto por diversas etapas e cada vez mais vamos conviver com esse modelo híbrido entre “Humano + IA” e cabe ao humano especialista do processo identificar as oportunidades. 

“HUMANO + IA”: assista conferência de Sylvain Duranton

Processo de letramento em Inteligência Artificial da Raízen

O bom uso dos dados sempre fez parte da estratégia da Raízen. De acordo com Fábio Mota, o fato de ser uma empresa integrada de energia, com atuação do campo ao posto, permite que tenha à disposição informações de toda cadeia. “Nosso objetivo é usar esses dados para potencializar os nossos negócios, como estamos fazendo”, diz. 

Para extrair o máximo valor desses dados, o processo de democratização da Inteligência Artificial tem contribuído com a companhia. “Assim, colocamos mais gente dentro dessa pauta. Queremos capacitar pessoas que possam extrair mais valor de toda tecnologia que está vindo”, sublinha Mota.

Para materializar esse objetivo, a Raízen adotou um programa de letramento e capacitação com foco em Inteligência Artificial. “Quanto mais nossos executivos conhecerem todo o potencial da IA e suas características, teremos mais condições de adotar as melhores soluções e de extrair o máximo de valor desta tecnologia”, afirma. 

O Raízen Tech Talks faz parte deste programa, além de outras iniciativas, como palestras e workshops. A companhia entende que seus executivos precisam entender sobre a tecnologia e saber o que ela pode ou não pode fazer. 

“Temos realizado ações que visam formar tanto executivos, como um público diverso. Nosso objetivo é democratizar o acesso à IA e encurtar o gap de conhecimento que existe entre nossas áreas de negócio e a tecnologia”, finaliza Mota. 

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