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Cibersegurança: um fator essencial para a startup fechar negócios com grandes empresas

Trabalhar com inovação aberta é bom e a gente ama. Normalmente, a startup entra com uma ideia ou solução, e a grande empresa entra com o espaço, análise e recursos para financiar um piloto antes da implementação. Juntas, as duas empresas criam um produto ou serviço tecnológico que pode promover melhorias para empresa – e ampliar receita e portfólio da startup. 

Mas a relação precisa ser segura para todas as partes.

À medida que as startups se envolvem em parcerias estratégicas com grandes empresas, a segurança de seus ativos digitais e dados torna-se uma prioridade. Um sistema inseguro ou que não atenda às normas da LGPD compromete a confidencialidade de informações e pode ser um empecilho para a continuidade dos negócios.

Para quem está começando, escolher uma estratégia eficiente de segurança digital pode representar um desafio, principalmente para startups com um orçamento modesto. Mas, de acordo com nosso entrevistado, Endrigo Antonini, gerente em cibersegurança da Raízen, os negócios já devem nascer com um plano de respostas a incidentes, desde o dia 1.

Para conhecer as melhores práticas de cibersegurança para startups e como o Pulse auxilia nesse quesito, continue lendo e fique ligado nas dicas do Endrigo. ✍🏽

Quais são os principais desafios de cibersegurança enfrentados pelas startups? 

Antes de mais nada, é preciso considerar o contexto. Anos atrás, negociações envolviam muita papelada, reconhecimento de firma, cópias e mais cópias que podiam acabar em mãos erradas. No caso de golpes, alguns chegavam por ligações suspeitas via telemarketing ou pela clonagem física de cartões de crédito. 

Com o processo de digitalização, em parte acelerado pela pandemia, golpes via redes sociais infelizmente se tornaram cada vez mais comuns. Alguns exemplos são aquelas mensagens suspeitas pedindo PIX, e-mails se passando por bancos, pedidos de confirmação de senhas e outros dados.

Se os desenvolvedores de redes sociais recomendam fortemente a utilização de autenticação de dois fatores para pessoas físicas, imagine o quão imprescindível é ter uma política de segurança sólida para o seu negócio. 

Mas, ao se depararem com os valores dos softwares de cibersegurança ou treinamentos personalizados, muitas startups deixam o assunto para outro momento. Isso porque um dos principais desafios para essas empresas é lidar com o orçamento restrito, portanto, acabam abrindo mão do investimento em ferramentas de proteção. 

Nesse caso, Antonini diz que existem alternativas. Se as soluções surgem dos momentos de necessidade, por que não formular produtos de cibersegurança internamente? Também é possível direcionar fundos para a capacitação intelectual do próprio time nessa área. 

O especialista também aponta para a importância da cultura de segurança. Afinal, se a equipe não está conscientizada e treinada para lidar com situações de risco, erros humanos podem acontecer, informações podem ser vazadas e negócios podem ser comprometidos. O mesmo vale para seus fornecedores:

“A segurança está seguindo um pouco o modus operandi do ESG, estamos entrando na Governança olhando para parceiros e fornecedores e perguntando: como você analisa segurança cibernética? Você tem uma política de segurança? Você tem um processo de resposta-incidente e testa ele, eventualmente? Você tem backup da sua solução?” 

Por falar em negócios comprometidos, muitas vezes o clichê funciona: a pressa é inimiga da perfeição, e da segurança. A vontade de apresentar uma solução para investidores e disponibilizar o produto para os clientes pode deixar seu negócio vulnerável. Por isso, quem passa pelo Pulse recebe orientação para pensar na cibersegurança desde o rascunho. Essa não é só mais uma etapa, mas, sim, uma garantia de estabilidade e confiabilidade diante do mercado. 

Se tratando de confiabilidade e, principalmente, estar dentro da lei, o cumprimento regulatório e o conhecimento da LGPD é imprescindível para a privacidade e segurança da informação. Se dados protegidos vazam, a empresa não somente pode ser multada, mas está cometendo um crime. 

Quais são as melhores práticas em termos de cibersegurança para startups?

Se antes a segurança era vista só como mais uma etapa a ser pensada no final de um projeto, nos últimos anos, o comportamento vem mudando. 

“A gente tem começado a entrar mais no início dessa cadeia, de falar sobre infraestrutura segura, software seguro, a ideação segura. Quais são os requisitos que eu coloco de um sistema para ele abordar segurança? Isso não inviabiliza o produto, justamente o oposto, essa segurança torna o produto possível”, explica Endrigo. 

Para o especialista, o primeiro passo para um negócio começar seguro para si e para os clientes é realizar uma análise de mercado eficiente. Se sua startup criou um aplicativo que lida com pagamentos, vai receber dados de cartão de crédito e informações de pessoas, é preciso compreender qual a regulamentação adequada. 

Conhecendo o que precisa ser protegido e como outras empresas lidam com isso, o negócio pode se preparar para impedir que pessoas mal-intencionadas usem outros comandos para burlar a etapa de login ou acabem usando cartões de créditos de terceiros. 

O mesmo vale para relações com fornecedores, afinal, notas fiscais, endereços, rotas de entrega e outros dados importantes estão disponíveis em um sistema. Para proteger esses dados e evitar que algo possa comprometer a solução ou causar prejuízos, os requisitos de segurança devem fazer parte da startup desde a ideação. 

O que fazer se a empresa não tem um modelo de segurança?

Para os negócios que deixaram a segurança para a última etapa, por uma questão de orçamento ou falta de conhecimento, é possível corrigir. Pode ser que custe mais, pode ser que comprometa outros avanços da startup, mas aderir a um modelo de resposta-incidente é uma questão de sobrevivência.

Essa medida pode ser levada como um exercício de pessimismo: imagine tudo de ruim que pode acontecer com sua empresa. Qual é o cenário mais caótico? Qual é a situação mais grave? O que representaria o fim da sua solução? Não é exagero, é preparação! 


Leia também – De startup inovadora a empresa sólida: como dar o salto

Que tipo de suporte o Pulse dá para a startup no âmbito de segurança digital?

Apesar de não ser caça-fantasmas, o hub de inovação da Raízen tem um rigoroso processo de sprint para orientar em decisões de cibersegurança. Podendo indicar se sua startup está segura ou não.

O Pulse também auxilia os negócios a se prepararem para passar pela criteriosa peneira da Raízen em termos de segurança. Afinal, uma grande empresa de fornecimento de energia precisa ter garantias sobre a confiabilidade de seus parceiros. 

Entre as formas de suporte oferecidas, o time de cibersegurança da Raízen em parceria com o hub aconselha na criação de medidas de segurança, planos de resposta-incidente, verificação dos termos de uso da aplicação, com o objetivo de evoluir a maturidade do negócio. 

Hoje, alguns pilotos podem passar pelo comitê de segurança do Pulse. Essa fase é importante para construir uma visão macro sobre o próprio negócio, estipular prioridades e melhorar os próprios processos. 

Sobre os custos da segurança, Endrigo explica: 

“É possível ter segurança com baixo orçamento tendendo a zero, isso é algo que a gente tem levado para as startups do Pulse. A parte mais cara do processo é o conhecimento das pessoas.” 

Para não esquecer: não é necessário comprar soluções milionárias quando se tem uma postura segura. 

3 dicas indispensáveis do especialista em cibersegurança 

Se o seu negócio ainda é uma ideia no papel, ou a parte de segurança está no final da to-do-list, ainda dá tempo de se adequar e tornar seu negócio mais seguro. Endrigo indica 3 passos indispensáveis para oferecer uma experiência segura para os clientes e passar confiança para possíveis investidores. Confira:

Duplo fator de autenticação ou 2FA: serve para todos os usuários, de funcionários a clientes, para garantir uma camada extra de segurança em todos os níveis. É possível monitorar as tentativas de autenticação bloqueadas ou autorizadas para identificar padrões suspeitos e atividades maliciosas.

Plano de resposta-incidente: é um procedimento detalhado sobre diferentes cenários de insegurança, onde se orienta como lidar com cada um deles passo a passo. Deve incluir um plano de comunicação com todas as partes interessadas, com instruções, nível de prioridade e gravidade, além do possível impacto.

Política de segurança sólida: são regras de uso que consideram possíveis ameaças e orientam sobre o comportamento mais seguro para evitá-las. Deve ser atualizada com frequência para acompanhar a evolução de dispositivos e novas tecnologias. Essa política deve ser conhecida pelos funcionários e fazer parte da cultura de boas práticas. 

Se você tem uma ideia inovadora e quer se transformar em um case de sucesso, traga sua solução – com toda a segurança – para o Pulse! 

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Se está faltando orçamento para cibersegurança, talvez seja o momento de buscar ajuda. No blog, um investidor-anjo mostra o caminho para impulsionar sua startup. 

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Buscando investimento para sua startup? Este texto é para você.

Você e um grupo de colegas têm uma ideia de solução para um problema do mercado? Esse pode ser o primeiro passo para começar uma startup. Mas o caminho que leva à concretização desse sonho exige uma caminhada muito mais longa, é claro. 

Entender o problema, pesquisar o mercado, desenhar a solução, montar um time, apresentar o conceito inicial, buscar recursos e clientes, lançar o produto ou serviço são algumas das etapas envolvidas para colocar a ideia em prática. 

Idas e vindas, erros e aprendizados fazem parte do processo, claro.

Neste artigo, vamos trazer dicas para quem começou essa jornada há pouco tempo e quer saber a hora certa de buscar investidores. Aliás, será que precisa? Para entender mais, conversamos com Orlando Cintra, fundador e CEO da BR Angels (Grupo de Investimento Anjo formado por CEOs e empreendedores). Continue a leitura para dicas quentes. Vamos nessa?

Autoconhecimento: em que fase está sua startup? Já está na hora de buscar investimentos? Como?

Conforme amadurece em cada etapa, o negócio atinge uma nova fase de desenvolvimento, e novos passos são necessários. Eventualmente, algum dinheiro também. Quando é o momento de buscar investidores? Aliás, o investimento externo é sempre necessário?

Para responder a essas perguntas, é essencial saber em que estágio sua empresa está. 

A startup ainda é só uma ideia num arquivo .ppt? Podemos dizer que está em fase pré-operacional

Nesta fase, a startup está focada em testar e refinar seu modelo de negócio, avaliar a demanda pelo produto ou serviço que oferece, identificar potenciais clientes e parceiros e desenvolver um plano estratégico para o lançamento oficial. 

A empresa já desenvolveu um mínimo produto viável (MVP) e está validando o modelo de negócio? Bem-vinda ao early stage. 

Aqui, o foco é testar suas hipóteses, ouvir o feedback dos clientes e ajustar sua abordagem conforme os resultados iniciais. Algumas mudanças de direção podem ser necessárias até chegar no modelo que funciona para sua empresa e resolver o problema do seu cliente.

Já provou que o negócio é viável? Prepare-se para o growth stage.

O growth stage ocorre quando a startup já tem uma base de clientes e receita mais estáveis e se prepara para expandir. Talvez seja o momento de aumentar o time. Vale começar a estudar novos mercados para ampliar sua presença, além de aprimorar ainda mais seu produto.

Para se aprofundar – 4 tipos de inovação para aplicar na sua startup

Ok, mas quando é o momento da startup buscar investidores?

Isso pode acontecer desde o early stage. Na maioria das vezes, tirar a ideia do papel e criar o protótipo de um produto custa caro. Além disso, encontrar clientes e desenvolver modelos de negócio viáveis requer conhecimento, prática e contatos. 

Muita gente, quando fala capital, pensa só em injetar dinheiro. Não é só isso, pode ser um capital intelectual também. E aí entra o smart money. Essa parte do smart é exatamente o capital intelectual, abertura de portas, mentoria. Isso é um capital que vale muitas vezes muito mais do que o dinheiro”, explica o investidor Orlando Cintra.

Mas o próprio fundador da BR Angels alerta: antes de buscar investimentos é preciso entender o momento e a necessidade da startup. 

O dinheiro não cai do céu. Nem anjo dá dinheiro de graça.

No começo, quando a startup não tem condições de se autofinanciar ou precisa de mais experiência e abertura no mercado, o investimento anjo pode ser uma solução. 

Da mesma forma, quando ela já está tracionando e o negócio está dando certo, pode precisar de investimento para dar um salto. Afinal, a velocidade da expansão pode ser crucial para não perder fatias de mercado para a concorrência. 

Em troca de investimento, a startup oferece parte do seu cap table e equity, ou seja, uma participação acionária.

Esse é o bem mais precioso que a startup tem. Por isso, antes de buscar investidores, pergunte-se:

  • O investimento externo é essencial para a minha estratégia de negócio?
  • Vale a pena trocar parte do meu cap table e equity por esse investimento?
  • Tenho clareza do que pretendo fazer com esse capital?

Se ainda há dúvidas, talvez seja o caso de esperar. A jornada de venture capital não é uma fase obrigatória para todas as startups.

 “A pior besteira que uma startup pode fazer é pegar dinheiro por pegar. Eu já vi startups pegando dinheiro e depois não usar. Você trocou equity por dinheiro, e ficou com o dinheiro parado? É muito caro! Depois você não recompra isso. O investidor espera lucratividade. Se ele entrou por cinco, ele espera sair por cinquenta, por dez, por quinze, por um múltiplo maior”, explica Cintra

Agora, se a resposta foi sim, contar com investidores-anjo pode ser a melhor forma de dar corpo a startup e ganhar mais mercado. Mas como conquistá-los? 

Conforme Orlando Cintra, fundador e CEO da BR Angels, é essencial ter brilho nos olhos pela solução proposta. “Mostrar competência e saber trabalhar em time também são características que complementam esse empreendedor”. 

Como as startups podem conquistar a atenção de investidores-anjo?

Brilho no olho e vontade de fazer acontecer são essenciais para conquistar investidores, avisa Cintra. É essa paixão pelo que faz que vai direcionar os esforços e movimentos para a empresa ter sucesso. Não dá pra chegar desestimulado ou cansado, né?

Mas é claro que vontade não é o único combustível necessário para uma startup decolar. Confira cinco pontos que a BR Angels observa na startup:

  • A startup oferece uma solução inovadora para um problema real, não é uma solução procurando um problema. Ou seja, existe interesse do mercado.
  • Relacionado ao ponto anterior, já existe um plano de negócios estruturado: que problema sua empresa resolve e como ela faz isso?
  • Tem um time empreendedor comprometido, ético e engajado, com energia para voar alto.
  • Apresenta estratégia e capacidade de ação: o que o time já faz ou fez antes e onde pretende estar daqui a 3 anos?
  • Busque aprender com sucessos e fracassos de outras empresas. Isso pode acontecer em eventos e leituras, mas também em conversas diretas. Que tal chamar outros empreendedores para tomar um café?

Ambiente de hub, incubadoras, aceleradoras e eventos em geral são propícios para gerar aprendizado e aumentar a visibilidade da startup. Esse é o famoso networking. 

Aproveite bem as oportunidades. Os investidores valorizam quem sabe ouvir e está aberto às trocas – não somente as financeiras. Esteja preparado para responder a perguntas difíceis e fornecer informações detalhadas sobre o negócio.

O networking também ajuda a criar conexões com investidores. Por exemplo, se uma startup já tem o aval de um hub de inovação como o Pulse, isso já é um bom indicativo para o investidor de que ela está sendo vista pelo mercado. 

Além disso, mostra que ela está em contato com outros atores de inovação que ampliam sua visão de negócios. Tudo isso pode ajudar a acelerar etapas, gerar parcerias e coinvestimentos. 

Conselhos finais para empreendedores que estão começando suas próprias startups

Pela visão de Orlando Cintra, o empreendedor deve procurar alguém que já teve sucesso no negócio em que ele está apostando para entender a jornada, aprender e se inspirar. O mesmo deve ser feito olhando para alguém que fracassou nesse mesmo segmento, para analisar o que aconteceu e não repetir os mesmos erros. 

Também é importante definir metas possíveis, se adaptar diante dos imprevistos, encarar os novos desafios e aceitar que às vezes é necessário reavaliar sua estratégia. Esteja preparado para o trabalho árduo, pois empreender exige dedicação e persistência. 

Com determinação, resiliência e criatividade, seu foguete tem tudo para decolar! 

O primeiro passo foi dado, mas o que vem a seguir? Saiba como dar o salto necessário para sua startup inovadora se tornar uma empresa sólida.

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Inovação em energia: parcerias são peça-chave

Artigo redigido em colaboração com Danilo Leite, Head de Inovação na área de energia da Raízen.

Qual é sua relação com a energia no cotidiano? A maioria das pessoas tem uma relação passiva: consome e paga a conta, abastece o carro e segue viagem. É como se a energia estivesse sempre ali e da mesma forma ‒ a um toque de interruptor, um girar de chave, um plugue na tomada ou, mais recentemente, um comando para a Alexa.

Mas a inovação em energia não parou na forma de acender a luz, nem na invenção do LED. Muito menos na invenção da lâmpada por Thomas Edison ou no primeiro carro a gasolina de Karl Benz. 

Tudo isso faz parte de uma história que remonta à própria história da modernidade e chega até a Grécia Antiga. Aliás, gratidão eterna a Tales de Mileto, Alessandro Volta e todos os outros. Cada descoberta serve como combustível para as seguintes. Assim, a história da inovação em energia e eletricidade continua sendo escrita agora. 

E é sobre inovações do presente e para o futuro que vamos falar neste artigo. 

É para que a energia chegue às residências, automóveis e indústrias de forma cada vez mais eficiente, segura e sustentável que se busca inovação sempre. Não é à toa que o mote da Raízen é “redefinindo o futuro da energia”, e que o Pulse é aliado nessa jornada. Vamos entender mais?

Tendências da inovação em energia

A inovação em energia acontece em diferentes pontos da cadeia produtiva: nas fontes e métodos de geração, formas de armazenamento, distribuição, comercialização e modelos de negócio em geral.

Em todas essas etapas é possível visualizar tendências macros de inovação, e elas podem ser sintetizadas em 3 Ds e um E:

Descarbonização, Digitalização, Descentralização e Eletrificação. A seguir, vamos abordar um pouco mais sobre cada um desses movimentos.

Descarbonização do mercado de energia

A descarbonização é uma necessidade global, e o mercado de energia é parte central nesse processo. Essa tendência é impulsionada pela crescente preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente o dióxido de carbono (CO₂).

O principal ponto em relação à geração de energia é a transição gradual de fontes fósseis, como carvão e petróleo (não renováveis e altamente emissoras de CO₂) para fontes renováveis e mais limpas. Aqui entram iniciativas variadas para melhor aproveitamento da energia solar, eólica, hidrelétrica e de biomassa.

Além de pensar a matéria-prima, a inovação voltada à descarbonização envolve pensar processos mais limpos e com menor impacto ambiental. No caso da geração de energia limpa, é preciso pensar se o transporte de materiais ou de combustíveis, o tipo de estocagem, as vias de abastecimento e a transformação do entorno seguem o mesmo padrão sustentável. 

Podemos usar uma usina hidrelétrica como exemplo para avaliar esses fatores. A energia produzida é renovável, mas a construção de grandes usinas depende do alagamento de áreas amplas. Além do deslocamento da população que vivia ali, existe ainda o risco de desequilíbrio ambiental. 

Outro fator é a distribuição dessa energia, considerando que as usinas são construídas em locais mais afastados justamente pela complexidade da estrutura. Qual é a matriz energética utilizada nesse deslocamento? É igualmente renovável ou emite GEEs? Por isso, o processo de descarbonização precisa ser pensado de maneira sistêmica ‒ e é aí que surge o outro D, o de descentralização. 

Descentralização

Tanto em inovação quanto em produção de energia, descentralizar é distribuir recursos de forma mais ampla, diferentemente do sistema centralizado habitual. 

Quando aplicada à produção de energia, a descentralização ocorre quando várias pequenas usinas hidrelétricas, plantas solares e outras matrizes estão posicionadas em diferentes locais, mais próximas do consumo final. Como resultado, é possível reduzir as perdas de transmissão acarretadas pelas longas distâncias, além de diminuir a necessidade de investimento em infraestrutura de grande escala. 

Descentralizar a geração de energia também estimula o uso de recursos locais, reduzindo a dependência de fontes externas e minimizando o impacto ambiental associado ao transporte. A redução das emissões de GEEs não se limita ao deslocamento, já que, com mais opções de fontes renováveis perto do consumidor, cresce o uso e procura por energia solar, hidrelétrica e de biomassa.

Digitalização

A digitalização aumentou o nível de exigência dos consumidores em relação a diferentes setores e, com o consumo de energia, não é diferente. Hoje já é possível monitorar consumo, eficiência energética e capacidade de distribuição com IoT (internet das coisas) ao nível empresarial. Mas, quando se trata da contratação de energia residencial, ainda falta democratização. 

Para democratizar, é necessário reduzir custos de produção sem perder eficiência. Nesse caso, ser eficiente é gerar energia a curto prazo e converter energia gerada em energia consumida. Com a digitalização, é possível identificar desperdícios e pensar em soluções de consumo mais assertivas. 

Quando o consumo é de grande porte, já existem medidores inteligentes e outras ferramentas. A startup CUBi, por exemplo, usa IoT para facilitar a telemetria da produção e consumo de energia, o que permite à Raízen oferecer aos clientes maior previsibilidade e otimização de suas operações.

Digitalizar tem ainda um papel fundamental na integração de fontes renováveis à rede elétrica. Sistemas de geração de energia solar e eólica podem ser monitorados e controlados, permitindo uma melhor previsão de produção e ajustes na distribuição de energia, o que garante maior eficiência na gestão dos recursos energéticos.

Eletrificação

Eletrificar uma cadeia ou um sistema já existente impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e serviços relacionados a geração, armazenamento e uso da eletricidade.

A frota de carros elétricos é um exemplo concreto desse desenvolvimento, já que o uso desses modelos influenciou no aumento de postos de recarga distribuídos pelo país. Ela se tornou uma exigência dos próprios consumidores, dando abertura para um novo negócio a partir da eletrificação. 

A mesma tecnologia tem sido usada para veículos de grande porte. Exemplo disso são os caminhões elétricos que começam a ser usados para o abastecimento de aviões em aeroportos, diminuindo as emissões de GEEs no setor. 

Mas, para que a eletrificação realmente tenha impactos ambientais positivos nesse sistema, a fonte energética precisa ser verdadeiramente limpa e renovável. Os eletropostos Shell Recharge da Raízen, por exemplo, são abastecidos com energia com certificado IREC ‒ International Renewable Energy Certificate (Certificado Internacional de Energia Renovável, em tradução livre). 

Nasce então uma nova unidade de negócios da Raízen, a Raízen Power. O objetivo da marca é simplificar a contratação de energia elétrica renovável em diferentes níveis, dando mais liberdade também para o consumidor pessoa física. 

Assim como as pessoas já escolhem serviços de streaming, planos de internet e outros serviços, a Raízen Power se prepara para a migração dos consumidores para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), possibilitando um consumo mais sustentável. 

Conheça https://raizenpower.com.br

Inovações em cada ponto da cadeia

Pensar em inovação no setor de energia vai além do que acontece dentro de uma usina. É preciso continuar buscando por soluções eficientes e sustentáveis, acompanhando tendências e estudando a viabilidade das novidades que surgem. Afinal, uma tecnologia que está sendo desenvolvida para outros mercados pode não se aplicar à cadeia produtiva brasileira. 

A produção de energia no país, por exemplo, já é majoritariamente renovável, portanto, não enfrentamos os mesmos desafios dos países europeus ainda dependentes de carvão. 

Ainda é necessário investir em distribuição mais descentralizada, como mencionamos anteriormente, levando opções de abastecimento diferentes para mais perto do consumidor final. 

Para o armazenamento de energia existem alternativas ao uso de baterias sendo estudadas e produzidas em todo o mundo. 

Na comercialização de energia, o mercado brasileiro está se encaminhando para negociações mais livres, mas já existem modelos de geração distribuída e de venda de excedentes. 

Com essa transformação, o impacto também é sentido no consumo, já que as pessoas passam a buscar aparelhos mais eficientes, econômicos e de menor manutenção. 

Dentro da cadeia de produção de energia, há sempre espaço para quem tem ideias transformadoras. O Pulse está sempre em busca de startups para se juntar ao nosso hub de inovação e desenvolver novas tecnologias com aplicações que vão do campo ao posto. 

Traga sua startup para o Pulse

Entre tantas inovações, como direcionar esforços? 

Já ouviu aquela expressão sobre escolher em quais batalhas vale a pena entrar? No cenário de inovação não é diferente. Uma grande empresa em busca de soluções ou diversificação de portfólio precisa pontuar diferentes fatores na hora de definir seus investimentos em inovação.

Por exemplo: como essa inovação agrega valor ao cliente? Qual é o custo de produção e implementação? Qual é o potencial de escalabilidade dessa ideia?

No caminho da inovação, investimentos, tentativas, erros e acertos, surgem as parcerias. Afinal, uma empresa não precisa criar tudo do zero ou fazer tudo sozinha.

A Raízen aposta nessa via de trabalho em conjunto. Assim, em conjunto, a Diel, que reduz o consumo elétrico de sistemas de ar condicionado, soma à sua solução a energia mais limpa e econômica da Raízen Power; a Cubi que monitora consumo e produção de energia, permite um cálculo mais preciso para a Raízen direcionar sua produção; a Heineken, além de usar eletricidade renovável da Raízen na fábrica, oferece também essa possibilidade para bares e restaurantes que vendem seus produtos. 

Conheça mais startups que já atuam em parceria com o Pulse

Da mesma forma, startups que atuam em diferentes pontos da cadeia de energia podem contar com o Pulse para conectar suas soluções às demandas da Raízen. 

Com cases que utilizam IoT, inteligências artificiais, big data, drones e mais, estamos construindo juntos um novo ambiente de negócios, visando eficiência, inovação e sustentabilidade para um futuro energizado.

Se a busca por soluções inovadoras em energia não param de acontecer, como estipular o valor de cada inovação no setor? Saiba criar valor com inovação e entenda que valor é esse. 

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Metodologias ágeis: como elas podem ajudar sua startup

Artigo redigido em colaboração com Luis Henrique de Rossi, coordenador de inovação digital e gestor do LACE, na Raízen.

Aumentar a eficiência, fazer entregas que agregam valor ao cliente e rentabilizar seus negócios estão entre os objetivos de qualquer empresa. Mas como chegar a esses resultados? E mais: como melhorá-los continuamente?

As metodologias ágeis oferecem caminhos para chegar lá de forma mais rápida do que os métodos tradicionais. Porém, não se engane: não se trata de pisar no acelerador a qualquer custo, mas de incluir paradas e pequenas entregas a cada etapa e recalcular rotas sempre que necessário. 

Existem diferentes ferramentas dentro das metodologias ágeis para organizar essas paradas, as entregas, o feedback e a comunicação. 

Ao longo deste artigo, vamos apresentar as principais delas, contar um pouco da sua aplicação na Raízen e dar dicas de como escolher a que melhor se adapta a cada projeto. 

Vamos saber mais? Boa leitura!

Para começo de conversa: o que são as metodologias ágeis?

Metodologias ágeis são um conjunto de práticas com o objetivo de entregar valor ao cliente de forma mais rápida e constante.

Elas surgiram na década de 1990, no mercado de sistemas da informação e de desenvolvimento de software. Era uma resposta aos processos longos, burocráticos e rígidos vigentes na época (e ainda presente em muitas empresas).

Além da agilidade presente no nome, a flexibilidade e a colaboração estão entre as principais características.

Como funciona uma metodologia ágil

Ao invés de seguir um plano detalhado desde o início do projeto, a equipe adepta da agilidade trabalha em ciclos curtos. Com isso, a equipe consegue entregar um conjunto de funcionalidades prontas para serem testadas e utilizadas. 

Ciclos curtos são períodos delimitados para realização de um trabalho planejado. Não deve ser menor que uma semana, para que haja tempo suficiente para construção de algo útil, nem maior que um mês para que não se demore em realizar novos lançamentos para o mercado.

Para acontecer na prática, as metodologias ágeis prezam pela comunicação e colaboração entre os membros da equipe e com o cliente. 

A divisão em etapas e a comunicação constante permitem que sejam feitos ajustes de rota ao longo do caminho. Dessa forma, é possível adaptar o que está sendo construído às necessidades do cliente e às mudanças conjunturais que aconteçam. 

Mais alguém se lembrou da pandemia de 2020? Ali, todo mundo precisou se adaptar, e muitos daqueles que ainda não conheciam as metodologias ágeis encontraram nelas uma forma de se reinventar.

Quais são as metodologias ágeis mais utilizadas?

Entre as metodologias ágeis mais utilizadas, podemos citar o Scrum e o Kanban. Como você verá mais adiante, cada uma delas tem suas particularidades, mas todas compartilham a mesma ideia central: entregar valor de forma iterativa e incremental.

Parte da fama do Scrum se deve ao sucesso do livro A arte de fazer o dobro de trabalho na metade do tempo, de Jeff e J.J Sutherland. Afinal, todos querem ser produtivos! É um método mais prescritivo, que diz exatamente o que tem que acontecer em cada sprint (ciclo). Pode não ser ideal para todos os projetos, mas é uma boa ferramenta para lançamentos em ciclos curtos. 

Já o método Kanban, muitas vezes confundido com o mero uso de um quadro com post-its, é muito mais que isso. Ele é uma forma de visualizar a distribuição do trabalho: o que pode ser feito paralelamente, quais tarefas precisam ser feitas em sequência, bem como o status de cada tarefa. 

4 metodologias ágeis para conhecer

Scrum: o Scrum se concentra em entregas frequentes e incrementais, trabalhando em ciclos de desenvolvimento curtos, chamados de sprints. A equipe de desenvolvimento é dividida em três papéis principais: Product Owner, Scrum Master e equipe de desenvolvimento. O Product Owner é responsável por gerenciar o backlog do produto, o Scrum Master garante que o processo seja seguido e a equipe de desenvolvimento é responsável por realizar as tarefas necessárias para entregar as funcionalidades do produto.

Kanban: O Kanban tem como objetivo principal visualizar o fluxo de trabalho e maximizar a eficiência da equipe. Ele se concentra em limitar a quantidade de trabalho em progresso e em minimizar o tempo de espera entre as tarefas. O processo é gerenciado em um quadro Kanban, que mostra o status de cada tarefa em tempo real. A equipe pode se adaptar rapidamente às mudanças, já que o processo é altamente flexível.

XP (Extreme Programming): o XP se concentra em práticas de desenvolvimento de software de alta qualidade, como programação em par, testes automatizados, refatoração constante e integração contínua. Ele tem como objetivo principal fornecer um produto final de alta qualidade, com foco em colaboração, simplicidade e feedback constante.

Crystal: o Crystal é uma família de metodologias ágeis que se concentra em adaptação às necessidades específicas do projeto. Ele se baseia em princípios de comunicação, reflexão e melhoria constante. O Crystal é dividido em quatro cores, cada uma com suas próprias práticas e características: Crystal Clear, Crystal Yellow, Crystal Orange e Crystal Red. A escolha da cor depende do tamanho do projeto e da complexidade envolvida.

Como escolher a melhor metodologia para cada situação?

Apesar de eficazes, nem sempre as metodologias ágeis serão a melhor opção para um projeto.

Afinal, para implementar um projeto ágil, é preciso um time integrado e engajado. A formação desse time pode demorar um tempo para atingir sua melhor performance, como demonstra a curva de Tuckman. Por isso, é fundamental avaliar o tipo de desafio a ser resolvido para decidir quando vale a pena esse esforço. Uma boa forma de ajudar na tomada de decisão sobre o melhor método a seguir, é seguir um framework chamado Cynefin. 

O Cynefin é um modelo conceitual desenvolvido por Dave Snowden para ajudar as pessoas a entenderem melhor a natureza dos problemas que enfrentam e a tomarem melhores decisões. 

Ele se concentra em quatro domínios ou contextos: simples, complicado, complexo e caótico. Cada domínio requer diferentes abordagens e ferramentas para serem resolvidos de forma eficaz.

Se o contexto é um problema simples e bem compreendido, as boas práticas e um bom roteiro de atendimento tradicional são suficientes para resolver.

Um contexto complicado é aquele mais difícil, que envolve etapas, mas que o caminho da solução já é conhecido. Não é preciso explorar ou descobrir, só é preciso construir. E isso pode ser feito a partir das boas práticas de um desenvolvimento de projeto tradicional, também chamado de projeto cascata. Nesses casos, o Kanban também ajuda a visualizar as tarefas e etapas.

Já num contexto complexo ou caótico, temos algo novo, em que é preciso explorar e testar com o cliente. Nesse caso, os sprints do Scrum ou do Crystal ajudam a criar etapas. Esses métodos otimizam a adaptação e comunicação, ajudando a equipe a lidar com o ambiente em constante mudança.

Nesses casos, o primeiro desafio é decifrar qual é o valor que o cliente espera. Pelo que ele está disposto a pagar? O que posso agregar na vida dele? Aqui é importante lançar uma versão, sentir o feedback do cliente, lançar uma nova versão, sentir de novo o feedback, entrevistar para ver se a equipe está indo na mesma direção do cliente. 

Por exemplo: se o cliente não está usando um recurso lançado em MVP (mínimo produto viável), que é uma versão mais simples daquela ferramenta, pode ser o caso de abandonar, ou pivotar, para não escalar algo que não tem adesão. 

Entregas faseadas

A principal mudança de pensamento é escutar o público, desenvolver coisas pequenas em um prazo curto. Assim dá para testar se aquilo realmente funciona, em vez de fazer grandes desenvolvimentos para só no fim de tudo avaliar os resultados.

Por exemplo, em vez de lançar apenas três ou quatro versões de um sistema por ano, é recomendável lançar versões mais curtas, uma vez por mês, ou até mesmo numa frequência maior. Com isso, consegue-se medir melhor o impacto de cada atualização. 

Como identificar a necessidade do cliente?

No início da adesão às metodologias ágeis, as entrevistas individuais com o cliente são a principal forma de coletar informações. Com a evolução da agilidade, a empresa pode adotar técnicas mais modernas, como análise de dados, pesquisas quantitativas e qualitativas. 

A Raízen conta com um time de Data Analytics que gera insights importantes para melhorias.

Independentemente da estrutura, é fundamental que a equipe consiga responder a perguntas como estas:

  • O que a gente quer construir?
  • Qual é o objetivo dessa construção?
  • O que a gente espera reduzir ou aumentar?
  • Como vamos monitorar se teve efeito ou não?

 A conversa com o cliente ajuda a responder essas perguntas. A partir daí, o time produz uma documentação enxuta, restrita ao tema, e desenvolve, lança e mensura se o resultado foi atingido.

Dicas para implementar metodologias ágeis na sua startup

Gostou de saber sobre metodologias ágeis, mas ainda está em dúvida de como aplicar na sua empresa? Reunimos 6 dicas para ajudar:

  1. Estude o tema: existem livros, cursos (pagos e gratuitos), podcasts e canais no YouTube que ajudam a entrar nesse universo. Além disso, busque comunidades e fóruns sobre o tema, pois a troca de experiências ajuda muito a visualizar caminhos
  2. Engaje a equipe: é importante que o time conheça o propósito e os objetivos macros da sua empresa, bem como os objetivos das metodologias. Assim, cada colaborador consegue entender o porquê de cada tarefa, das reuniões, das trocas, e passa a ser mais ativo e propositivo em cada passo. Além disso, criar um ambiente colaborativo é essencial.
  3. Não tente implementar tudo de uma só vez: parar tudo para reestruturar todo o método de trabalho levaria tempo e seria difícil de rentabilizar de imediato. Em vez disso, vale ir pouco a pouco. Como eu posso escutar mais o meu cliente? Como fazer lançamentos em ciclos mais curtos? Como fazer meu time trabalhar com mais autonomia, mais em conjunto?
  4. Tenha um feedback constante: as metodologias ágeis são baseadas em feedback constante. Aqui é importante tanto o feedback do cliente quanto o da própria equipe. É a partir dessa coleta que serão gerados os insights de melhoria. Então, certifique-se de que a equipe esteja sempre se comunicando e recebendo essas respostas para melhorar continuamente.
  5. Mantenha a transparência: a transparência é essencial em metodologias ágeis. Certifique-se de que a equipe esteja sempre atualizada sobre o progresso e os obstáculos encontrados.
  6. Adapte-se às mudanças: as metodologias ágeis são flexíveis e adaptáveis. Esteja disposto a mudar as táticas e processos, se necessário, para atingir os objetivos do projeto.

Lembre-se, a implementação de metodologias ágeis é um processo contínuo e evolutivo. Com o tempo, a equipe pode descobrir o que funciona melhor para o projeto e ajustar as práticas conforme as necessidades. Com dedicação e comprometimento, a sua startup pode colher os benefícios de uma abordagem ágil.

Metodologias ágeis no dia a dia da Raízen

Além de contar com processos robustos e muito bem estruturados, hoje a Raízen também vê os benefícios de incluir as metodologias ágeis em algumas áreas. 

Prova disso é a criação de um setor dedicado para dar agilidade às inovações da Raízen: o Lean Agile Center of Excellence (Lace). 

Os primeiros testes de metodologia ágil ocorreram num piloto com um fornecedor e num produto muito importante, o CS online, responsável pela venda de combustíveis aos postos.

Uma das primeiras missões era melhorar o sistema de abertura de chamados. Numa entrevista, um cliente, dono de posto, mencionou que seria bom se houvesse um chat. O curioso é que o chat já existia, mas o botão não estava na área em que as pessoas normalmente procuram.

A solução era simples, e o resultado foi visível. Ao passar o ícone de abertura do chat para baixo, o volume de pessoas que utilizavam o recurso aumentou bastante.

Nas duas ocasiões, ao trazer os clientes mais para perto, foi possível chegar a resultados muito bons. Hoje, o time atua em diversas áreas de negócio, auxiliando na adoção das metodologias ágeis e consequentemente, na melhor entrega aos clientes.

Além das metodologias ágeis, novas ferramentas de Inteligência Artificial podem ajudar a otimizar e acelerar processos. Confira: Como fazer da Inteligência Artificial (IA) uma aliada da sua startup

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Como fazer da Inteligência Artificial (IA) uma aliada da sua startup

O que era apenas tendência já é realidade consolidada: a inteligência artificial vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas, em diversos setores.

O time de RH, a área jurídica, o setor financeiro, a galera do marketing… todas as áreas podem aproveitar as vantagens da IA.

De acordo com o Market Report, estima-se que o mercado de IA atinja US$ 459.3 bilhões até 2030.

Mas quais são os limites entre o uso da inteligência artificial como uma facilitadora de tarefas do dia a dia e a dependência dessa ferramenta para os processos?

Continue com a gente para entender o impacto da inteligência artificial no trabalho, seus desafios, como ela pode ser implementada e mais.

As definições de Inteligência Artificial foram atualizadas

Inteligência artificial é um campo pertencente à ciência da computação, voltado para a criação de máquinas que são capazes de “pensar”, aprender e reproduzir determinados tipos de conhecimento.

Algumas aplicações da inteligência artificial são, por exemplo:

  • Machine learning: em tradução, “aprendizado de máquina”. É a capacidade de computadores analisarem dados e, com base na observação de padrões, criarem previsões de comportamento de sistemas complexos. 
  • Deep learning: um método de machine learning em que o aprendizado é feito de forma iterativa. São utilizadas redes neurais que simulam o funcionamento do cérebro humano. Assim, os computadores podem ter raciocínios um pouco mais profundos, como lidar com abstrações e solucionar problemas mal definidos.
  • Visão computacional: aqui, computadores podem extrair significados e informações relevantes vindos de imagens, vídeos e outros formatos, de maneira similar à visão humana.
  • Processamento natural de linguagem: quando há a interação entre computadores e a linguagem humana, possibilitando máquinas a compreenderem, aprenderem e analisarem conteúdos como textos e áudios.

Os desafios para incorporar a IA nos negócios

É certo que as plataformas inteligentes trazem diversas possibilidades para empresas, como a automação de tarefas, análise de dados e previsões de resultados.

Há empresas que nem sequer começaram a implementar a inteligência artificial e compreender como essa tecnologia funciona tende a ser um dos primeiros obstáculos.

Mas e se for necessário um trabalho criativo, por exemplo? Como utilizar a inteligência artificial de forma complementar – e não mandatória – nas ideias propostas pela sua equipe?

Este é outro desafio enfrentado por profissionais que buscam a ajuda dos robôs.

Ah, e o uso eficiente da inteligência artificial requer qualificação (nem sempre há pessoas que conhecem, ao mesmo tempo, a ferramenta e o seu negócio a fundo). Também pode exigir que a equipe seja multicultural.

Algumas preocupações legais ou de compliance podem aparecer, afinal, a legislação não acompanha a evolução tecnológica na mesma velocidade em que ela avança. Por exemplo, se um sistema trouxer dados enviesados com relação a grupos minoritários, um debate ético entra em questão.

Você pode se interessar: O dilema do inovador: como a revolução pode salvar sua empresa

Considere essas ideias para aplicar a IA nos processos

Mas como, de fato, usar a inteligência artificial dentro dos negócios? Como você já percebeu, são múltiplas as possibilidades.

As facilidades da IA podem ser aplicadas e exploradas em níveis estratégicos, no nível de gestão de pessoas e no nível operacional, na melhoria de processos.

Listamos abaixo alguns dos usos mais comuns, mas vale lembrar que cada empresa tem necessidades específicas. Nossas sugestões são para:

  • Trazer mais conveniência e acessibilidade aos usuários
  • Ter tomadas de decisões mais certeiras, devido à análise de dados
  • Aumentar a produtividade, visto que reduz certos esforços manuais
  • Aprimorar o recrutamento e a seleção de talentos
  • Conseguir automatizar operações de rotina, como cadastros e consultas
  • Compreender os desejos dos clientes, criando experiências sob demanda
  • Analisar a concorrência e ter insights para diferenciação
  • Fazer o gerenciamento de estoque e economia de recursos

Como começar a usar a Inteligência Artificial na startup?

Após identificar uma demanda que possa ser resolvida com a ajuda da inteligência artificial, estude qual é a tecnologia que melhor se aplica.

Tente escalar os desafios que surgirão nessa estratégia, definindo expectativas realistas e procurando medir os resultados possíveis da ação.

Entenda quais são as potencialidades e limitações que ela tem a oferecer e faça testes. Vale escrever um case piloto e redesenhar processos, se necessário.

Um lembrete importante: a IA não pode resolver todos os problemas ou executar todas as tarefas do seu negócio, portanto, você deve examinar casos específicos.

IA não é apenas uma tecnologia simples que pode ser integrada com mudanças organizacionais. 

Em vez disso, você também precisa preparar sua força de trabalho manual para adotá-la, envolvendo mais pessoas do time.

Leia também: Como definir o que é relevante no contexto de hiperinformação

Inspire-se com esses cases de sucesso do uso de IA 

E vamos de casos reais de marcas que têm apostado na inteligência artificial como um diferencial competitivo!

Algumas podem até parecer distantes da realidade da sua empresa ou startup, mas o interessante mesmo é observar, além de qual IA é usada, como ela é usada. 

Vale até fazer um breve exercício para imaginar quais desafios essas empresas têm a enfrentar e o que você faria para resolvê-los, se fizesse parte do time de profissionais.

Prepare-se para os insights.

Google

Já percebeu que, quando você utiliza o Google Docs ou o Gmail, aparecem algumas palavras como sugestão para completar sua frase? Isso é inteligência artificial.

Amazon

“Alexa, o que é a inteligência artificial?”… uma das assistentes virtuais mais famosas do mundo facilita o dia a dia de milhares de pessoas.

Tesla

A fabricante de carros elétricos vem desenvolvendo chips de direção autônoma desde 2016. A proposta é que o usuário apenas digite o destino e o veículo se encarrega do restante.

Microsoft

Além de ter uma plataforma com recursos para desenvolvedores usarem a IA em seus aplicativos, a Microsoft anunciou o lançamento do Kosmos-1. O novo modelo apresenta uma inteligência artificial multimodal. Unindo diferentes recursos, ela é capaz de analisar imagens, fazer reconhecimento visual de textos, resolver quebra-cabeças e processar informações em linguagem natural.

Raízen

A companhia utiliza a inteligência artificial em diversas etapas do ciclo produtivo: no planejamento agrícola, no aumento da produtividade, na redução de desperdícios nos parques de bioenergia e até no relacionamento com revendedores nos postos Shell. 

16 ferramentas de Inteligência Artificial para o seu negócio

Depois de todo esse guia com perspectivas, informações e conselhos sobre o uso de Inteligência Artificial nas startups, que tal uma lista com ferramentas úteis para ter na manga?

Selecionamos inteligências artificiais com finalidades diferentes, que podem ser adaptadas à realidade do seu negócio e da sua equipe. Confere aí:

  1. ChatGPT: talvez seja uma das IAs mais conhecidas, esse é um chatbot especializado em diálogo que tem dado o que falar pela sua capacidade de criar textos simples e de automatizar tarefas corriqueiras.
  1. Jasper: outra ferramenta para a produção de conteúdo, Jasper é uma plataforma que promete escrever textos em diversos formatos para as redes sociais. 
  1. Synthesia: tem foco na criação de vídeos por meio de avatares, que são gêmeos digitais de atores reais.
  1. Murf: você insere o texto e a plataforma devolve uma locução com vozes de pessoas reais. Serve para podcasts, vídeos e apresentações.
  1. Jenni: a solução proposta por esta assistente de escrita é aprimorar e completar os textos que você precisa com ferramentas como preenchimento automático, paráfrases e citações.
  1. DALL-E 2: inteligência artificial para criação de imagens? Tem também. O sistema cria imagens realistas a partir de uma descrição em linguagem natural.
  1. Tome: e se você precisar criar uma história com início, meio e fim, envolvendo problemáticas, soluções e um grand finale? Tome é uma IA para storytelling e serve, inclusive, para a apresentação de pitches.
  1. Fireflies: para dar adeus às anotações desorganizadas nas atas de reuniões.
  1. Timely: ideal para automatizar o controle de tempo gastos nas tarefas diárias do time.
  1. Verbum: com foco na comunicação multilíngue, a plataforma traduz, transcreve e cria legendas em mais de 80 idiomas.
  1. Midjourney: um laboratório de pesquisa independente que explora novos meios de pensamento e expande os poderes imaginativos da espécie humana.
  1. Looka: para criação de logotipos e identidade visual simples.
  1. You: um buscador que garante privacidade nas pesquisas feitas e que você personalize os resultados. Dentro dele, há outros serviços para criação de conteúdo em chat (YouChat), em texto (YouWrite) e imagens digitais (YouImagine).
  1. DreamStudio: outra forma de criar imagens em alta qualidade, do que você imaginar, com inteligência artificial em segundos.

Startups focadas em Inteligência Artificial no Pulse

As startups parceiras do Pulse também estão na ponta do desenvolvimento de tecnologias de IA que impulsionam negócios. Conheça duas que já têm projeto rodando na Raízen:

  1. Datarisk: usando Machine Learning, fazem previsões por meio de análise de dados para que as tomadas de decisão do cliente sejam mais assertivas.
  2. Onisys: plataforma de IA de segurança de trabalho para prevenção de acidentes rodoviários com ferramentas para otimizar processos de gestão de SSMA.

As opções de inteligência artificial não param de crescer e estão ficando cada vez mais sofisticadas. A tendência é que essas tecnologias e seus desdobramentos se tornem pilares importantes para atividades diversas, na forma de softwares capazes de executar funções cotidianas.


Em resumo: para quem deseja se beneficiar das vantagens da inteligência artificial, é válido começar aos poucos. São tantas surpresas e novidades ao longo do caminho, você não vai querer deixar de percebê-las e aprimorar seus conhecimentos de como a inteligência das máquinas pode impulsionar o seu negócio.

A inteligência artificial é um dos aspectos da realidade phygital. Ainda não sabe o que é isso? Clique e fique por dentro.

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Mundo phygital: uma nova realidade para marcas e consumidores

Durante o auge da pandemia causada pelo coronavírus, entre 2020 e 2021, muito se especulava sobre como seria “o novo normal”, lembra?

Pois bem, o conceito “phygital” se encaixa perfeitamente nas novas lógicas de mercado.

A jornada de compra dos clientes sofreu reviravoltas e as empresas, claro, precisaram se adaptar a essas mudanças.

A cultura phygital é resultado de uma dessas transformações no comportamento dos usuários: é um modelo híbrido da busca de serviços presenciais e online, numa mesma jornada.

Quer saber como isso acontece? Continue com a gente nesse tour pelo mundo phygital.

O que é phygital, afinal?

“Phygital” é a junção dos termos “physical” (físico, em inglês) e “digital”.

Significa uma mistura de experiências presenciais e online, por meio de interações únicas para o usuário. 

Ou seja: os mundos físico e virtual se incorporam ao comportamento dos usuários de forma indistinguível, o que gera facilidade para eles e engajamento com a marca que proporciona a experiência.

Nesse sentido, as organizações conseguem tomar decisões mais certeiras do que se alinha melhor às necessidades e expectativas do cliente. 

O que torna o meio phygital tão curioso é que não há fronteiras dentro dele: os dois lados se misturam, gerando várias possibilidades de interação entre a empresa e seu público.

Entendendo as mudanças na experiência do cliente

Para entender a definição de phygital na prática, vale acompanhar um pouco o caminho percorrido pelos consumidores ao fechar uma compra.

Toda forma de consumo é influenciada por fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Porém, as compras deixaram de ser feitas apenas por necessidade e passaram a outro patamar, motivadas até mesmo por status.

E o que os consumidores buscam atualmente? O que realmente está influenciando em uma decisão de compra? 

A era digital trouxe transformações que tornam as compras ainda mais convenientes.

Como, por exemplo, a possibilidade de pesquisar e comparar marcas e preços online. Ou, ainda, a compra impulsionada pela sensação de pertencimento a uma comunidade. Até provadores de roupas virtuais já são uma forma de encurtar o processo de compra, tornando-o mais acessível.

Alguns aspectos que já deixaram de ser exceção e agora fazem parte da rotina são:

Atendimento online: a demanda por um atendimento rápido e eficiente só aumenta, seja por chatbot ou diretamente com o atendente.

Personalização e exclusividade: sabe quando você se sente valorizado ao perceber que um produto ou serviço foi feito para você? Mais do que isso, o atendimento feito com atenção também se torna um diferencial.

Conforto: com o excesso de informações e tarefas que somos cercados, as pessoas procuram por praticidade e facilidade no dia a dia.

Dito isso, é fácil entender porque a cultura phygital vem crescendo. Durante a pandemia, com menor possibilidade de experiências físicas de consumo, as pessoas foram praticamente obrigadas a aderir aos canais digitais. 

Agora, elas têm mais liberdade de escolha, inclusive para transitar entre esses dois meios.

Universo phygital para empresas e startups B2B

Mas o mundo phygital vai além do e-commerce varejista e está mudando também a forma como as empresas operam e vendem para outras empresas. 

Inclusive startups que ajudam empresas tradicionais a se adaptarem ao phygital usam estratégias mistas para aumentar a clientela. 

Exemplo disso são as formas de prospecção que combinam outbound marketing e inbound marketing. Enquanto as primeiras incluem visitas e telefonemas, as estratégias inbound usam recursos digitais para, ao mesmo tempo, ampliar o alcance e personalizar experiências.

Exemplos de inovações no mundo phygital

Todos nós estamos nos habituando à realidade do mundo phygital naturalmente. À medida que a tecnologia avança, vamos usufruindo de mais praticidade.

O QR code, por exemplo, é uma experiência em duas etapas: a partir do contato presencial, a pessoa pode acessar uma página online.

Outra situação comum: podemos sacar uma quantia em dinheiro para ter notas trocadas, mas ao mesmo tempo, temos a facilidade do modo PIX.

Assim como é possível fazer uma compra online e retirar o pedido na loja física e, dessa forma, o prazo de espera pela entrega pode ser menor.

O mesmo acontece quando uma empresa oferece canais digitais para que o cliente agende uma visita técnica, sem estar refém da comunicação por ligação telefônica.

Percebe que, nesses exemplos, os usuários têm possibilidades diferentes para cumprir o que precisam? 

Ou seja, a realidade phygital oferece soluções em qualquer um dos dois canais, de forma integrada e fluida.

Conselhos para uma empresa phygital

A pesquisa de mercado é fundamental para entender as necessidades e dúvidas do seu público. Use dados de clientes e parceiros em pesquisas digitais, mas também é preciso ouvir comentários detalhados (o famoso boca a boca é um exemplo).

O feedback pode vir de uma conversa pessoal ao vivo, uma conversa virtual ao vivo ou uma gravação da experiência de um cliente.

Conversas ajudam a entender por que seus clientes tomam as decisões que tomam, quais são suas preferências e sentimentos. Com as pesquisas certas, isso pode ser feito rapidamente e em grande escala.


Os consumidores aprenderam – e ainda estão aprendendo – a migrar para as experiências de compra online. Cabe à sua empresa oferecer ferramentas para facilitar cada vez mais essa jornada.

Nesse sentido, para promover uma estratégia phygital, é preciso entender o nível de maturidade digital do seu negócio.

É importante que a transformação digital seja tratada como prioridade dentro da sua empresa. Feito isso, é válido investir em uma estrutura de TI confiável, com tecnologias que estimulem a cultura phygital.

Tecnologias que favorecem a experiência phygital

Até aqui, você já entendeu que o consumidor não pode se ver forçado a se comunicar em um canal específico. 

Ele não quer ter entraves ou a sensação de que há uma desconexão do atendimento online para a loja física, por exemplo.

Algumas inovações que podem ajudar a entender melhor seus clientes:

  • Inteligência artificial – facilita a análise e compreensão de padrões de comportamento e consumo, além da previsão de tendências.
  • Realidade aumentada – nesse caso, a interação acontece a partir de intervenções em objetos físicos para uma vivência digital. Imagine proporcionar uma experiência para seus clientes por meio de um óculos de realidade virtual?
  • Reconhecimento facial – uma das inovações mais usadas quando o objetivo é garantir a segurança do usuário. É usado, por exemplo, para autenticação e acesso a contas bancárias, mas pode ser aplicado em outras situações.
  • Wearables – acessórios inteligentes conectados ao vestuário podem coletar dados, como informações de saúde, por exemplo.

Cases phygitais no Pulse!

Você já sabe que nós do Pulse somos como uma ponte que conecta as soluções de startups com as demandas da Raízen. Mas você sabia que algumas dessas soluções são phygitais?

Confira algumas:

Onisys: a startup utiliza a Inteligência Artificial para monitorar motoristas que transportam combustíveis da Raízen e indica as melhores práticas para uma condução segura.

Brain Ag: criou um sistema de big data e automação de busca de documentos. O processo, que consiste em input, processamento e relatório, reduziu 95% do tempo usado em consulta de documentos.

iTeleport: a startup cria experiências virtuais 3D para que se possa conhecer, à distância, um espaço físico real. Aliás, eles fizeram o tour virtual do Pulse. Você já deu uma voltinha por aqui? 

A mobilidade sustentável é uma área repleta de exemplos em que a cultura phygital se aplica. Vem entender mais sobre este conceito!

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Lifelong learning: como ser um eterno aprendiz no mundo dos negócios

Manter a curiosidade e as antenas ligadas para aprender sempre é um dos princípios básicos do lifelong learning. Você já conhece esse conceito? O termo pode ser traduzido como formação contínua ou como aprendizado ao longo da vida – e faz toda a diferença na vida profissional.

Afinal de contas, a beleza de ser um eterno aprendiz cantada por Gonzaguinha é uma habilidade essencial também no mundo do trabalho, dos negócios e da inovação.

Quer saber mais sobre o assunto e ver como aplicamos o lifelong learning no dia a dia do Pulse e da Raízen? Acompanhe os tópicos do artigo e boa leitura!

O que é lifelong learning

O lifelong learning, como o nome sugere, é um processo de aprendizado que dura a vida inteira. É uma postura de busca permanente por formação continuada, para corresponder aos desafios trazidos por um mundo em constante e acelerada transformação. 

Nesse sentido, o lifelong learning se contrapõe à visão tradicional de que a formação se encerrava com a formatura na educação formal. Hoje, a conquista do diploma não encerra o ciclo de estudo e aprendizado: é apenas uma das etapas. 

Segundo a Unesco, o conceito de lifelong learning engloba os seguintes elementos:

  • Todas as faixas etárias
  • Todos os níveis de educação
  • Todas as modalidades, esferas e espaços de aprendizado
  • Uma variedade de propósitos

Assim, entende-se que esta jornada de aprendizado pode ser realizada por qualquer pessoa, em qualquer etapa da sua instrução, usando diversos meios e com diversos objetivos possíveis. 

Cultura de inovação e cultura de aprendizagem andam juntas 

Para quem atua em startups e na busca por inovação, a cultura de lifelong learning é fundamental. Isso porque a postura de formação continuada, usando diferentes meios e propósitos, permite acompanhar a evolução do mercado e da sociedade com a agilidade necessária. 

Ora, a cultura de inovação é a busca por soluções disruptivas e eficazes para demandas concretas que se apresentam. Por isso, o lifelong learning, essa abertura ao aprendizado constante com foco no que as circunstâncias exigem, pode ser de grande auxílio para que se chegue às soluções.

Nesse sentido, profissionais e entusiastas da inovação têm de estar dispostos a se questionar e se aprimorar de forma constante. Isso pode ser feito com incentivo da empresa, com a promoção de eventos de formação e qualificação, bem como por iniciativa pessoal. Aprendizado nunca é demais!

Palestras, seminários, cursos, livros, podcasts e conversas são algumas das ferramentas disponíveis. E não é preciso se ater apenas a sua área de atuação. Muitas vezes um insight de solução pode surgir em uma área totalmente diferente. 

O aprendizado está em todos os lugares e é preciso estar atento a situações que permitam evoluir e se capacitar.

Startups focadas em lifelong learning ou formação contínua

Para uma startup, a cultura de lifelong learning  tem grande importância para manter o time permanentemente mobilizado em busca de conhecimento. Essa abertura resulta em mais aprendizado e melhor resposta individual e coletiva às demandas do mercado. 

E como colocar isso em prática? Além das jornadas individuais de aprendizado, a gestão da startup pode oferecer à equipe momentos de estudo e aperfeiçoamento. Isso pode ser feito pela oferta de cursos, workshops, palestras, debates e outros formatos. 

Nessa jornada, é possível contratar os serviços de startups especializadas em formação continuada, com uma estrutura ágil e focada nas demandas do mercado. Confira alguns exemplos brasileiros:

  • Mastertech: Oferece formação continuada, em diversos formatos, com foco no mundo digital e na construção de uma mentalidade conectada. 
  • B.Nous: Focada no desenvolvimento de capacidades individuais e coletivas de times de trabalho, a empresa tem trilhas de formação em diversos formatos e com diversos propósitos.
  • Soul Academy: Atua na formação e capacitação de mão de obra, com viés de letramento digital, empregabilidade e inclusão social.
  • Toti: Oferece cursos e capacitação para pessoas refugiadas e migrantes, visando desenvolver carreiras e incluir essas pessoas no mercado de trabalho em tecnologia.

Trilhas de aprendizagem na Raízen 

Empresas que estão sempre inovando não podem esperar que seus funcionários cheguem já dominando os seus temas e processos. Empresa e time precisam evoluir juntos.

Pensando nisso, a Raízen criou a Universidade Raízen, dentro do seu Movimento de Aprendizagem Raízen (AR) para o público interno. 

No programa, os funcionários têm acesso a aulas presenciais, online ao vivo e gravadas, podcasts, entrevistas, vídeos, comunidades de práticas e muitos outros formatos. Os temas englobam desenvolvimento de capacidades técnicas dos mais diversos setores da empresa e também habilidades comportamentais.

Outra iniciativa da cultura de incentivo ao aprendizado é a Academia Geek, que funciona sob a gestão da diretoria de tecnologia. O programa oferece treinamentos para funcionários da área, com foco em aprimoramento de hard e soft skills.

Lifelong learning no Pulse: 

A cultura de aprendizagem faz parte também do nosso hub de inovação. Crescemos com trocas e estamos sempre promovendo eventos, palestras e debates. Boa parte do conteúdo fica disponível em nosso canal no YouTube. 

Um exemplo é o seminário de comemoração dos 5 anos de Pulse, que rendeu a playlist Pulse 5 Anos em 5 Dias, falando de pulverização agrícola, inovações na indústria, eficiência operacional e padronização de processos, geração de energia e mulheres na tecnologia. Solta o play para aprender também!

Outra iniciativa é a parceria com o podcast Bytes à Mesa, que debate os desafios e o futuro dos mercados do agro e do foodtech. Clique no link no nome do programa e aprenda mais sobre a área!

Além disso, startups parceiras também utilizam os espaços de Pulse e Raízen para treinamento de novos funcionários e workshops de formação. Promover e facilitar o aprendizado contínuo e o desenvolvimento profissional e pessoal são valores fundamentais na nossa cultura. 

Aliás, você já conhece nosso espaço? Faça o tour virtual e conheça nossos ambientes de trabalho e aprendizagem: Tour Virtual pelo Pulse

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Tecnologia no esporte: inovação dentro e fora de campo

O uso de tecnologia no esporte sempre foi determinante para a evolução de diversas modalidades. Por isso, falar de esporte é também falar de inovação.

Para provar que os dois temas têm tudo a ver um com o outro, fizemos uma seleção de inovações, startups e CEOs/ fundadores que batem um bolão no mundo dos negócios.

Coloque as luvas e agarre os insights que podem inspirar mais inovações dentro da sua empresa.

Que comece o jogo!

Quando a tecnologia transforma o esporte

Os esportes costumam incorporar inovações tecnológicas que permitam maior rendimento de parte dos atletas e que reduzam a chance de erro dos árbitros na fiscalização das regras. 

No primeiro caso, podemos citar o desenvolvimento de uniformes que otimizam a evaporação do suor durante a prática esportiva, melhorando o desempenho. Outro exemplo é o da evolução da bola de futebol ao longo das Copas, com a adoção de tecnologias para melhorar a estabilidade, a velocidade e até a visibilidade na TV. 

Já no que diz respeito ao monitoramento das regras, há diversos casos em praticamente todas as modalidades esportivas. Por exemplo, o futebol conta agora com um sistema semiautomático de fiscalização da regra de impedimento. A inovação conecta um sensor instalado na bola, câmeras espalhadas pelo estádio e uma inteligência artificial que analisa o posicionamento dos jogadores em tempo real. 

De modo semelhante, outros esportes, como natação e atletismo, contam com o monitoramento por sensores e câmeras para reduzir a chance de erro na definição dos resultados. Já no caso da esgrima, sensores na ponta das espadas e uma malha de fios especiais na roupa dos atletas permitem auferir os pontos com precisão. 

Inovação também pode ser simples

Mas, como é característico dos processos de inovação, nem toda melhoria precisa ser baseada em alta tecnologia. Por vezes, inovações simples contribuem para uma evolução do esporte. 

Um caso emblemático foi a adoção dos números nas camisas de futebol. A ideia, adotada primeiro na decisão da Copa da Inglaterra de 1933, chegou aos Mundiais em 1950 e facilitou muito a identificação dos jogadores em campo. 

Outra inovação simples e eficaz no futebol foi a introdução dos cartões amarelo e vermelho, a partir da Copa de 1970, para facilitar a compreensão das sanções aplicadas pelo árbitro.

Startups e tecnologia no esporte: oportunidades para inovar

Um setor como o esporte, que recebe tanta atenção do público e tradicionalmente busca inovações tecnológicas, é campo livre para empreendedores brilharem. Diversas startups estão marcando golaços com soluções criativas para demandas do mercado. Confira alguns exemplos para se inspirar:

  • Fëng BrasilFocada em estratégias para conectar clubes e torcedores, atende a CBF e diversos times brasileiros. Apresenta soluções como produtos digitais, programas de relacionamento, inteligência de dados e campanhas de mídia.
  • AtletisUma plataforma para criação e divulgação de eventos esportivos, que permite agilizar a organização e a venda de ingressos das competições.
  • FanHubAtua no marketing, oferecendo a empresas estratégias e ferramentas para transformar torcedores e entusiastas do esporte em clientes.
  • NextFitApresenta um sistema de gerenciamento das atividades de academias e estúdios, otimizando a gestão.
  • Footure – Com foco no conteúdo, oferece consultoria, cursos e análises que consideram o desempenho de atletas com base em dados e metodologia científica.

Craques em campo e nos negócios

Existem muitos casos de empreendedores que são craques na inovação e nos negócios, e também há craques do esporte que se tornam empreendedores de sucesso. 

No Brasil, o primeiro case que vem à memória é o do Pelé, reverenciado mundialmente como o maior jogador de futebol de todos os tempos. Além desse sucesso no esporte, Pelé também soube, desde sempre, bater um bolão fora de campo. Foi pioneiro ao se enxergar como marca, garantindo contratos de gestão de imagem e associação a produtos. 

Mais recentemente, Ronaldo Nazário teve grande sucesso ao trocar as chuteiras pelo mundo dos negócios. Seu empreendimento mais famoso foi a 9ine, empresa de marketing que gerenciou a carreira de atletas e personalidades do mundo artístico. Além disso, o ex-jogador atua em outras frentes, como escolas esportivas e gestão de clubes. 

Outro exemplo de atleta que se tornou empreendedor bem-sucedido é Bernardinho, ex-jogador e técnico de vôlei. Fora das quadras, ele marcou muitos pontos como sócio de uma rede de academias e de uma franquia de escolas de vôlei. Além disso, Bernardinho atua na área de cursos e é um palestrante requisitado. 

Para vencer nos esportes e nos negócios, definir uma estratégia adequada é fundamental. Para aprender mais sobre planejamento estratégico, leia o artigo que está neste link!

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Mobilidade sustentável: exemplos e como promovê-la

Não é novidade que os congestionamentos causam poluição, estresse e danos para o meio ambiente. 

Por esse motivo, a transformação do transporte urbano, atendendo com eficiência e sustentabilidade às necessidades das pessoas, é tão essencial. 

Mobilidade sustentável e transição energética seguem na mesma direção: ambas pressupõem facilitar o dia a dia, mas de um jeito seguro para o meio ambiente.

Como será que isso é feito na prática? Vem de carona entender o que é a mobilidade sustentável, o que pode ser feito para sua implementação, cases reais e as tendências para o futuro.

O que é mobilidade sustentável?

A mobilidade sustentável é um conceito que surgiu para contestar o modelo tradicional de transporte. 

Afinal, o modelo que se consolidou ao longo do século 20, baseado principalmente em automóveis individuais movidos por combustíveis fósseis, é um dos grandes responsáveis pela poluição nas cidades.

Uma das soluções para esse dilema é apostar em veículos elétricos e também os que utilizam como fonte combustíveis renováveis. 

Neste caso, o etanol, energia solar, biogás, entre outros, são alternativas para pensarmos a  transição energética. Falaremos mais disso a seguir.

Entenda no texto da Raízen quais os benefícios e desafios para a mobilidade urbana sustentável!

Caminhos para a mobilidade sustentável

Políticas de mobilidade urbana e tecnologia andam lado a lado para solucionar as demandas de locomoção de uma sociedade que não para de crescer – e, ao mesmo tempo, precisa frear a poluição.

Transportes coletivos, como ônibus e trens, viabilizam a mobilidade sustentável, porque comportam mais pessoas e ocupam menos espaço nas vias, se comparado ao total de carros nas ruas (1 ônibus = 40 carros no asfalto!). Ah, e a emissão de poluentes também é menor.

Entre alguns modais de transporte para a população que são exemplos de inovação para a mobilidade sustentável (utilizam fontes renováveis) estão o Metrô de São Paulo e o VLT do Rio de Janeiro. 

Em São Paulo, aliás, foi anunciada a instalação de uma usina fotovoltaica na Linha 3 – Vermelha, tornando o transporte ainda mais sustentável.

Todas essas saídas são boas opções para termos cidades menos poluídas, com o tráfego menos estressante e mais econômico.

Raízen e a Mobilidade Sustentável 

Com uma variedade de produtos de fontes renováveis, a Raízen também participa ativamente dessa transformação para uma mobilidade sustentável. Um dos principais produtos é o etanol. 

Esse combustível, produzido por meio da cana-de-açúcar, apresenta aproximadamente menos de 80% de emissão de gases de efeito estufa (GEE) do que a gasolina. Nos parques de bioenergia são produzidos cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol por ano. 

A Raízen também tem investido na eletromobilidade, tendo inaugurado em junho de 2022 o primeiro eletroposto, em São Paulo. O local com estação de recarga para veículos elétricos conta com a Shell Recharge, energia 100% limpa e renovável. Essa recarga é certificada pelo I-REC Standard, o sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia.

O eletroposto tem carregadores de 50kW e 150kW e a recarga total dos automóveis elétricos pode acontecer em até 35 minutos. Em breve, outros locais no Brasil contarão com essa tecnologia. 

E a novidade mais recente da Raízen é o uso de gás natural veicular (GNV) nas frotas agrícolas, substituindo combustíveis fósseis. O uso de biometano nas operações está em fase de testes e logo será mais uma estratégia consolidada da companhia.

Com inovações como essas, a Raízen segue em seu objetivo de liderar a transição energética no país, com tecnologia e sustentabilidade.

Parceiras do Pulse e da mobilidade sustentável

Nós conectamos soluções inovadoras de startups com as demandas da Raízen. E uma dessas demandas é promover a mobilidade urbana sustentável!

Como por exemplo, a Joycar, que tem tecnologias para a gestão de frota compartilhada, e a IoTag, que contribui com gestão de desempenho operacional para frota no campo, permitindo a economia de combustível e redução de manutenções. 

Recentemente, a Raízen investiu na Tupinambá Energia . A empresa trabalha com recarga de veículos elétricos através de uma uma plataforma 100% digital!

O que um plano de mobilidade sustentável precisa ter

O principal objetivo da mobilidade sustentável é melhorar o fluxo nas cidades, por meio do incentivo de novos meios de transporte.

Em um bom plano de mobilidade sustentável, é importante que os transportes coletivos sejam prioridade. Também é vital fomentar o uso de energias renováveis e limpas, adotar políticas funcionais, reduzir a poluição sonora e controlar a emissão dos gases poluentes.

Soluções digitais para a gestão de transporte dos colaboradores e de cargas também precisam estar no radar dos gestores. 

Vale pensar em cada detalhe, como escadas rolantes, elevadores e calçadas acessíveis para o trânsito do público. 

Investir em inovações que atendam essas premissas é sinônimo de mais tranquilidade e bem-estar para as pessoas. Inovação de verdade tem impacto positivo!

Exemplos de mobilidade sustentável ao redor do planeta

A mobilidade sustentável tem um objetivo bastante claro: reduzir os impactos ambientais que são causados pelo transporte tradicional. E essa é uma agenda ampla de economia e sustentabilidade.

Os principais desafios para que a mobilidade sustentável cresça mais são as infraestruturas antigas, as burocracias e as barreiras culturais (como a falta de conscientização, por exemplo).

Apesar de parecer algo distante, acredite, em alguns locais do mundo, algumas ações já estão em andamento, confira abaixo:

China

Andar de bicicleta sempre foi uma tradição do país, mas, agora, as cidades estão aproveitando o transporte de outro jeito, usando bikes compartilhadas, alugadas por meio de aplicativos.

Entretanto, o maior destaque de mobilidade sustentável da China vai para os ônibus de trânsito rápido (BRTs), adotados em Pequim e em Guangzhou, e que, inclusive, ganhou o Prêmio de Transporte Sustentável e o Prêmio Lighthouse da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para alcançar a meta de descarbonização, o país tem apostado no metanol, um combustível que é 25% menos poluente do que a gasolina.

A cidade de Shenzhen é menor que São Paulo (mas era mais poluída ainda) e em apenas 10 anos tornou elétrica toda a sua frota de táxis e ônibus.

Paris

Já que inovar também significa criar melhorias dentro de opções já existentes, o governo de Paris vem inovando muito na estratégia de políticas públicas para mobilidade sustentável.

A mudança começou em 2015, quando a circulação de veículos foi limitada em alguns pontos da capital francesa. A ampliação das ciclovias também fez parte dessa iniciativa, assim como ruas para pedestres, como aconteceu na Praça da Bastilha, por exemplo.

A proposta é que a população alcance tudo que necessita em até 15 minutos, seja caminhando ou andando em uma bicicleta! Em caso de deslocamentos maiores, a opção deverá ser o transporte público.

Estocolmo

Na capital da Suécia, nos arquipélagos de Sjostad e Royal Seaport, as calçadas foram ampliadas, favorecendo a caminhada dos pedestres, além do uso de patinetes e bicicletas.

Por lá, também existem muitas opções de transportes coletivos. Carros elétricos também são mais vistos nas vias, e contam com aplicativos que facilitam o acesso a esses veículos. O carregamento pode ser feito em várias ruas da cidade!

Outros projetos em andamento buscam produzir combustíveis a partir de resíduos sólidos para o transporte coletivo da cidade. Por esses motivos, Estocolmo é conhecida por ser uma cidade sustentável e amiga do meio ambiente.

Berlim

A Alemanha é conhecida por ser o país sede de inúmeras fábricas automobilísticas. Por esse motivo, existe certa resistência com restrição do uso de carros particulares. 

Em contrapartida, acontece por lá um boom de carros elétricos e híbridos, o que ajuda o meio ambiente, por ter uma energia mais limpa que os combustíveis fósseis. 

Segundo o ministério da Economia alemão, somente em Berlim o número desses veículos passa de um milhão. 

Bogotá

Na América Latina, a Colômbia vem se destacando nesse cenário de mobilidade sustentável. Na capital Bogotá, foram adotados ônibus elétricos para o transporte público. 

E a mudança não para por aí. A cidade é referência quando o assunto é abertura de ciclovias e ciclofaixas para os moradores. São mais de 600 quilômetros de faixas destinadas para bicicletas na capital colombiana.

Raízen Tech Talks – Mobilidade: carros elétricos, voadores e descarbonização

Mobilidade sustentável foi tema de uma edição do “Tech Talks” do Pulse! O encontro teve a participação de Daniel Moc, CEO da EmbraerX, empresa de inovação disruptiva da Embraer e debateu o futuro dos transportes no Brasil. 

“Nosso foco é desenvolver novos negócios, que sejam disruptivos e que transformem a maneira como as pessoas se movem ao redor do mundo. É pensar na internet da mobilidade, o que é a mobilidade nesse novo século que nós estamos e desafiar os conceitos que vêm orientando a mobilidade desde o século passado”, afirmou Moczydlower, durante a live. 

Na Europa já foi apresentado o primeiro veículo com certificado de aeronavegabilidade e o Brasil segue na corrida para ter o seu próprio carro voador. 

Ainda no encontro, Daniel afirmou que, para que o cenário mude, é preciso pôr em prática todas as ideias inovadoras. “A inovação é uma boa ideia levada a suas últimas consequências. Se você não transformar essa boa ideia em negócios, em resultado, receitas novas, redução de custos, se não capturar valor de alguma maneira, não existiu inovação”. 

Durante o bate-papo, o CEO da EmbraerX contou sobre os projetos que já estão em andamento na empresa. Você pode acompanhar tudo no canal do Pulse no YouTube.

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Como definir o que é relevante no contexto de hiperinformação

Aprenda a se orientar e obter a melhor leitura de cenário em um contexto de hiperinformação.

Hiperinformação: a palavra soa complicada, e o significado é tão complexo quanto. 

A era da hiperinformação, como é conhecido o período em que vivemos, simplificou e democratizou o acesso à informação. Com tantas fontes simultâneas de conteúdo, fica complicado diferenciar o que vale do que não vale tanto assim a nossa atenção. 

Para os gestores de startups, é essencial ser capaz de fazer uma leitura fiel do atual cenário econômico, político e social. Quando se inicia um novo projeto tecnológico, o objetivo é solucionar um problema real, e compreender o contexto previne problemas futuros. 

Mas como traçar um caminho certeiro no oceano de hiperinformação na era do doomscroolling – o hábito de ficar navegando por notícias ruins na internet? 

Ninguém está dizendo que será fácil, mas alguns métodos auxiliam no difícil plano de se manter informado sem se perder no caminho ou cair nas notícias falsas e tendenciosas. 

Hiperinformação e desinformação

Nunca estivemos tão informados e, ao mesmo tempo, perdidos em meio a tanto conteúdo. A era da pós-verdade, como definem alguns autores, se baseia muito mais na conexão afetiva entre os envolvidos com o fato do que no compromisso com a verdade.

Vivemos em um cenário social com mudanças rápidas e constantes. Novas ferramentas, soluções digitais e redes sociais surgem no horizonte a cada vez que pensamos: “será que alguém já projetou isso?”. 

Com tanto material disponível, fica fácil se perder e cair em armadilhas predefinidas por algoritmos que nem sempre têm boas intenções. É o que chamamos de desinformação causada pela hiperinformação. 

Sem contar a competição por atenção. Sim, estamos cada vez mais seletivos e cada vez menos pacientes. 

Você já deve ter sentido sono ao se deparar com um texto com mais de dois parágrafos, correto? A crise da atenção, ou stolen focus, também é consequência do dinamismo de informações da atualidade. 

4 técnicas para identificar as melhores fontes de informação 

Se temos muito conteúdo disponível, pouco tempo e menos foco ainda, aprender técnicas de pesquisa e identificação de informações relevantes pode poupar muita dor de cabeça. 

Escolha de fontes confiáveis 

Como falamos, a pós-verdade é mais sobre sentimento do que sobre fatos. Então, se determinada notícia parece boa demais para você, desconfie.

Busque notícias em sites com URLs confiáveis, de grandes veículos e grupos de comunicação do país e do mundo. Além disso, sempre que possível, pesquise o mesmo fato em mais de uma fonte. 

Existem ferramentas para checagem de fatos, como Aos Fatos, Fato ou Fake (nacional) e Fact Check (internacional). Elas são gratuitas e foram criadas para auxiliar a navegação, use à vontade. 

Menos é mais

Apesar de ser importante comparar um mesmo fato em mais de um veículo, priorizar qualidade ao invés de quantidade previne cair em tentação e se perder em meio a tantos dados disponíveis. 

Elenque de dois a quatro veículos de confiança para recorrer sempre que tiver a necessidade de alguma informação específica, e não espere que saber todos os detalhes, números e estatísticas vai lhe ajudar a entender mais. Na maioria das vezes, ficamos ainda mais confusos. 

Cuidado com as autoridades das áreas 

Mesmo que a pessoa ou influenciador seja expert na área, ou se posicione como tal, não significa que ela necessariamente será sua melhor fonte de informação. 

O mercado editorial também caminha junto com o de influência (e isso não é algo ruim, mas pode ser tendencioso). Evite ter como única fonte pessoas que são autoridades em determinadas áreas.

Aplicativos a seu favor

Principalmente para quem trabalha com startups de mercado financeiro e tecnologia. Existem aplicativos desenvolvidos para condensar informações do mundo todo em telas simplificadas, e enviar notificações de acordo com filtros que você determina. 

Por exemplo: se estar à par da variação do dólar é importante para o seu negócio, utilize aplicativos de câmbio que emitem alertas quando a moeda chegar ao valor que você julga interessante. 

Algumas ferramentas do Google Notícias auxiliam nisso também. Ao indicar os assuntos do seu interesse, você recebe na sua caixa de entrada as principais notícias, quando houver, indicando uma busca por palavras-chave e outros termos relevantes. 

Estar informado com qualidade, utilizando os métodos certos, evita desgaste mental e emocional e auxilia a manutenção do seu negócio. Navegar é necessário, mas quem trilha os caminhos somos nós mesmos – e a qualidade da rota é mais importante do que estar em todos os lugares ao mesmo tempo. 

Para receber informações precisas, atualizadas e dicas interessantes no seu e-mail, assine a Newsletter de Inovação do Pulse. Inscreva-se neste link!

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