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Os pesadelos que assombram os empreendedores

Conheça os principais problemas que atemorizam as startups, as impedindo de escalar o negócio e se consolidar no mercado

Quando o empreendedor cria uma startup, ele sonha com o dia em que o negócio vai começar a crescer e rentabilizar. Essa expectativa positiva funciona como combustível para tirar o projeto do papel. Mas cuidado para não ver seus sonhos virarem um pesadelo!

É que a jornada até o sucesso muitas vezes está sujeita a turbulências que precisam ser bem conduzidas. Caso contrário, o empreendedor pode se deparar com um “Dia das Bruxas” que parece sem fim, em que:

  • O desconhecimento do mercado pode se tornar algo assustador e gerar medo e insegurança;
  • O otimismo exagerado com o produto pode mascarar grandes desafios;
  • Um time mal estruturado e sem foco pode envenenar as chances de crescimento;
  • A má gestão financeira pode ser uma armadilha perigosa;
  • A resistência à mudança e a dificuldade em inovar podem assombrar o futuro do negócio.

Na gestão do empreendimento, esses pontos podem tornar uma startup mais uma “casa mal-assombrada” do que um negócio próspero e escalável.

O que é o Vale da Morte para as Startups?

Não lidar adequadamente com problemas como esses descritos acima pode ser fatal para o futuro do negócio. O empreendimento corre o risco de entrar numa fase crítica, conhecida como Vale da Morte das Startups.

Esse estágio conturbado geralmente vem na fase inicial do processo de implantação do negócio: logo após a validação da ideia da startup e antes da escalabilidade e da sustentabilidade financeira.

É um período em que as startups estão operando com fluxo de caixa negativo e enfrentam problemas para gerar receita suficiente para cobrir seus custos operacionais. Nessa fase, a empresa está tentando encontrar seu modelo de negócios viável, melhorar seu produto ou serviço e atrair uma base sólida de clientes.

10 erros que podem comprometer o futuro de uma startup

Confira alguns erros comuns que podem colocar em risco não apenas o desenvolvimento, mas até a sobrevivência de uma startup, especialmente nas fases iniciais do empreendimento.

  1. Falta de gestão ampla do negócio

A importância do preparo e do conhecimento do fornecedor na gestão de negócios é fundamental para o sucesso de uma startup. Um empreendedor deve ser capaz de identificar seus pontos fracos em gestão, pois esse autoconhecimento é o primeiro passo para o desenvolvimento pessoal e profissional. Reconhecer suas limitações permite que busque o aprendizado contínuo ou, se necessário, traga para o board pessoas com as skills certas para complementar sua visão. Dessa forma, a diversidade de competências dentro da equipe se torna um diferencial estratégico, permitindo uma gestão mais eficaz e a criação de soluções inovadoras que impulsionam o crescimento da startup.

  • Excesso de confiança

Se existe confiança exagerada, existe a tendência de superestimar capacidades e habilidades ou de desfocar a compreensão da realidade. Em ambientes empresariais, isso pode levar a decisões imprudentes e à má gestão de recursos.

O empreendedor pode subestimar desafios, ignorar feedbacks, errar na gestão financeira ou fazer contratações de pessoas com base em visões muito otimistas. Equilibrar confiança nas próprias capacidades e uma avaliação realista dos desafios é crucial.

  • Ignorar feedback do cliente

O feedback dos clientes fornece insights valiosos sobre suas necessidades, desejos e expectativas. Isso é fundamental para desenvolver produtos e serviços que realmente atendam ao mercado, além de permitir o aprimoramento contínuo.

Criar mecanismos de captura e análise do feedback não apenas ajuda a criar produtos melhores e mais alinhados com a demanda, como fortalece a relação entre empresa e clientes. Com esse olhar, as startups podem construir uma base sólida para o crescimento sustentável.

CONFIRA: Hubs de Inovação: parcerias geram valor e favorecem soluções colaborativas

  • Má gestão financeira

Uma gestão financeira eficaz é fundamental para garantir a sustentabilidade da startup. Já o gasto além da capacidade financeira pode causar problemas de liquidez e até falência.

A boa gestão financeira permite que os fundadores planejem o crescimento, alocando recursos de maneira adequada e prevendo necessidades futuras de capital. Ao implementar boas práticas, as startups podem aumentar suas chances de escalar e garantir um futuro sustentável.

  • Equipe mal estruturada

Uma equipe eficaz deve ter membros com habilidades complementares. Isso significa ter pessoas com diferentes experiências e especializações que possam se apoiar mutuamente, além de estarem abertas a continuar se aprimorando.

Com um time bem formado, é possível ter um ambiente colaborativo, em que os membros podem trocar ideias, resolver problemas juntos e inovar. A sinergia gerada por uma equipe diversificada pode resultar em soluções mais criativas e eficazes.

  • Resistência à mudança

Resistir a mudanças é a relutância que os membros da equipe têm em aceitar ou implementar novas ideias, processos ou abordagens. Essa resistência pode surgir de vários fatores, como medo do desconhecido, apego a métodos antigos ou desconfiança em relação à liderança.

Se o negócio enfrenta esse problema, mexa-se! Isso pode significar limitação para a capacidade de inovar e de se adaptar em um ambiente de negócios em constante evolução. Estar disposto a mudar e evoluir é essencial para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo.

  • Proteção inadequada da marca

A marca é um dos ativos mais valiosos de uma startup e não fazer o seu registro correto pode resultar em problemas legais e perda de exclusividade no uso do nome.

O registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) assegura que a startup tenha o direito exclusivo de usar seu nome e logotipo em determinadas classes de produtos e serviços. Isso ajuda a evitar confusões no mercado e protege a empresa contra concorrentes que possam tentar se aproveitar da reputação construída.

  • Modelo de negócios falho

O modelo de negócios define como a startup cria, entrega e captura valor, orientando as decisões estratégicas e operacionais, ajudando a identificar oportunidades, otimizar recursos e direcionar esforços para as áreas mais lucrativas.

Quando é mal construído, pode inviabilizar o sucesso do empreendimento. Por sua relevância, investir tempo e esforço no desenvolvimento de um modelo de negócio sólido e viável é essencial para garantir a sustentabilidade e a escalabilidade.

  • Problemas jurídicos

Talvez seja um dos erros que mais levam um negócio ao fracasso. Um bom ponto de partida é assegurar a formalização de acordos e contratos entre sócios, clientes e fornecedores, o que estabelece expectativas claras sobre direitos, deveres e responsabilidades, evitando mal-entendidos, conflitos e disputas judiciais onerosas.

Ao abordar esse tema de forma proativa, a startup demonstra profissionalismo, aumenta suas chances de sucesso e evita complicações futuras.Investidores e parceiros querem segurança jurídica e, por isso, tendem a valorizar startups que têm acordos formais e bem estruturados.

  1. Foco exclusivo no curto prazo

Ter visão estratégica é crucial. Por isso, o planejamento de longo prazo ajuda a definir uma visão clara para a empresa, estabelecendo objetivos e metas que orientam ações do dia a dia. Focar em resultados imediatos pode levar a decisões que sacrificam a saúde financeira e operacional da empresa.

Um planejamento sólido garante que a startup se mantenha competitiva e adaptável às mudanças do mercado. Além disso, investidores estão mais interessados em startups que têm um plano de crescimento claro e sustentável.

Chega o momento em que a startup faz o lançamento e começa a comercializar o produto ou serviço para o público em geral. Nessa etapa (early stage), muitas startups recebem aportes de investidores-anjo. Eles já conseguem enxergar o negócio em operação e têm condições de avaliar o potencial de crescimento. Vale ressaltar que o desenvolvimento da solução continua acontecendo.

LEIA TAMBÉM: A jornada das startups: conheça as 5 fases para atingir a maturidade

A fase inicial da startup é fundamental para o sucesso do negócio

Você quer espantar todos os espíritos malignos da sua startup? Temos duas sugestões: ou você providencia uma abóbora, que segundo a tradição do Halloween pode te proteger dos mal agouros ou aperfeiçoa suas estratégias e processos, especialmente durante as etapas iniciais do ciclo de vida da startup.

Falhas nesse estágio, devido por exemplo à falta de preparação, planejamento inadequado ou incapacidade de se adaptar às mudanças do mercado, podem impedir que o negócio chegue à escalabilidade.

Você também pode se conectar com parceiros experientes para te acompanhar nesta jornada. Nós do Pulse estamos prontos para te receber. Clique aqui e faça parte da nossa base.

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A jornada das startups: conheça as 5 fases para atingir a maturidade

Conheça as etapas desta jornada até que todos os processos estejam redondos e o negócio possa funcionar a todo vapor.

O empreendedor que deseja atingir o estágio da maturidade percorrerá uma grande jornada. Mas “vencer” esse percurso não acontece da noite para o dia. 

Cada etapa é crucial e demanda um planejamento estratégico cuidadoso. É crucial estar ciente que a jornada do empreendedorismo é única, mas há fases em comum que devem ser seguidas.  

Vem conhecer as características das 5 etapas de uma startup e descubra porque cada negócio precisa superar esta jornada para atingir a maturidade. 

Quais são as 5 fases de uma startup?

De acordo com o SEBRAE, são 5 fases típicas neste processo de desenvolvimento:

  • Ideação
  • Validação 
  • Operação
  • Tração
  • Escala

Saiba mais sobre cada uma destas etapas e suas características.

1. Ideação
Esta é a fase inicial (conhecida como pré-seed) do processo de criação de uma startup, em que a ideia é gerada e planejada. Nesta etapa, o empreendedor deve mergulhar nas pesquisas de mercado para identificar uma oportunidade ou uma solução. Aqui já pode envolver a criação de um protótipo ou produto mínimo viável (MVP) com funcionalidades básicas.

2. Validação

Essa etapa (também conhecida como seed) diz respeito ao momento em que a ideia da startup é testada no mercado com o objetivo de validar se há demanda real. O ideal é que um público selecionado experimente a solução ou produto proposto.

3. Operação

Chega o momento em que a startup faz o lançamento e começa a comercializar o produto ou serviço para o público em geral. Nessa etapa (early stage), muitas startups recebem aportes de investidores-anjo. Eles já conseguem enxergar o negócio em operação e têm condições de avaliar o potencial de crescimento. Vale ressaltar que o desenvolvimento da solução continua acontecendo.

4. Tração

Já é hora de a startup buscar expansão de sua presença no mercado, aumentando suas vendas e melhorando seus processos. A empresa pode começar a buscar investimentos adicionais oriundos de parcerias, para suportar o crescimento. Existem várias opções de parcerias, seja como desenvolvimento de um produto ou exploração de uma logística. Entre os modelos disponíveis estão: 

  • Cocriação de soluções: é um processo que exige o know-how dos empreendimentos envolvidos e pode, também, ter um terceiro negócio focado na produção, venda e distribuição do produto desenvolvido na cocriação.
  • Co-branding: é uma solução com assinatura de negócios parceiros e tem uma forte estratégia de marketing envolvida. 
  • White label: nesse caso, soluções de uma startup são vendidas e distribuídas com a marca da empresa estabelecida. 
  • Rede de distribuição: aqui a startup conta com a ampliação dos meios de distribuição da empresa parceira, para entregar até os clientes finais.
  • Hubs tecnológicos: a empresa parceira fornece recursos e/ou locais de desenvolvimento para a startup, com o objetivo de fomentar a inovação e cocriação de novas soluções. 

Neste momento (grow stage), a startup já atingiu o estágio de maturidade. Como o negócio está em plena operação, consegue validar um plano de negócios com consistência. 

5. Escala

Chega o momento tão sonhado. A startup alcança um nível significativo de estabilidade e crescimento. Nesta fase (scale-up ou expansion stage) o foco está em escalar o modelo de negócios, otimizar operações e explorar novos mercados, mesmo com uma estrutura administrativa enxuta e custos mínimos.  Empreendedores que alcançam esse status pode se tornar unicórnios. Nesta fase, um dos indicadores primordiais é o breakeaven (ponto de equilíbrio), que prevê um cuidado maior com o orçamento. 

LEIA TAMBÉM: De startup inovadora a empresa sólida: como dar o salto

Qual é a importância de conhecer as fases da startup?

De modo geral, permite ao empreendedor ter clareza do caminho que está traçando, bem como aproveitar oportunidades, corrigir rotas e criar condições para o crescimento sólido do negócio.  Confira, detalhadamente, por quê! 

  • Planejamento e Estratégia

Sob esse ponto de vista, compreender a fase em que a startup se encontra permite definir objetivos e metas apropriados para cada etapa do desenvolvimento.

  • Gestão de Recursos

Aloca, de maneira eficiente, recursos financeiros, humanos e materiais. 

  • Captação de Investimentos

Investidores têm expectativas diferentes dependendo da fase da startup. Conhecer a fase ajuda a preparar pitches e apresentar dados relevantes que correspondam ao estágio da empresa. 

  • Gestão de Expectativas

Permite definir expectativas realistas para fundadores, equipe, investidores e clientes, evitando frustrações e criando um plano de ação claro.

  • Desenvolvimento de Produtos e Serviços

Ajuda a priorizar melhorias no produto ou serviço com base no feedback do mercado e nas necessidades dos clientes.

  • Gestão de pessoas e Cultura organizacional

A fase em que a startup se encontra influencia a estrutura da equipe e as competências necessárias. O entendimento sobre as fases do negócio ajuda a moldar e adaptar a cultura da empresa conforme ela cresce e evolui.

  • Riscos e Desafios

Possibilita identificar e mitigar riscos específicos associados a cada etapa.

  • Crescimento Sustentável

A startup que “vivencia” cada fase do processo de amadurecimento tem melhores condições de desenvolver estratégias de crescimento sustentáveis, evitando uma expansão desordenada.

  • Tomada de Decisões

A clareza sobre o percurso de desenvolvimento fornece aos gestores da startup uma base sólida para a tomada de decisões estratégicas, operacionais e financeiras.

CONFIRA AINDA: Como é o jeito Pulse de inovar: entenda a maneira que pensamos e como agimos

Planejamento e boas estratégias são fundamentais para o amadurecimento 

Para que uma startup se transforme em uma empresa sólida e com um modelo de negócios comprovado, é imprescindível que passe por um processo de maturação e desenvolvimento.  

Ganham força no Brasil os hubs de inovação, que criam ambientes colaborativos que conectam startups, empresas estabelecidas, acadêmicos e outros agentes de inovação. 

Um dos exemplos é o Pulse, que é o Hub de Inovação da Raízen.

Trata-se de um espaço em que startups co-criam tecnologias, inovam e buscam a oportunidade de implementar soluções na prática, respondendo às necessidades internas de desenvolvimento da Raízen em diferentes áreas. Atualmente, o Pulse conta com 58 startups parceiras.

Na jornada de uma startup, o futuro depende de bases sólidas e parcerias fortes.
Aceite o desafio do Pulse e faça parte de nossa comunidade. 

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Hubs de Inovação: parcerias geram valor e favorecem soluções colaborativas

A colaboração é um dos pilares de ecossistemas de inovação como o Pulse Hub, criando sinergias e acelerando a transformação tecnológica, independente do segmento de atuação

Inovar vai além de ter ideias criativas. A criação de algo novo ou a melhoria do que já existe somente vira realidade se for implementado um processo de inovação

Este processo consiste numa série de etapas, que são importantes para que o pensamento tome forma. Vale citar algumas delas:

  • Identificação de oportunidades;
  • Análise de mercado;
  • Geração de ideias;
  • Seleção de ideias;
  • Pesquisa e desenvolvimento;
  • Prototipagem, teste e validação;
  • Implementação efetiva da inovação;
  • Avaliação e aprendizagem;
  • Escalabilidade.

Para que a condução dessas etapas seja bem-sucedida no processo de inovação, buscar parcerias e construir um ambiente colaborativo tem papel fundamental. 

É neste contexto que surgiram os hubs de inovação, que são espaços que crescem cada vez mais no Brasil e no mundo, favorecendo tanto o desenvolvimento tecnológico, como também a adoção de boas práticas e o surgimento de uma cultura voltada à inovação.  

Em um ecossistema especializado como esse, qualquer inovação tem muito mais condições de sair do papel. Quer saber mais sobre esse assunto? Fica com a gente!

O que é um hub de inovação?

Hub é uma palavra em inglês que faz menção a um ambiente central, para o qual diversos elementos convergem ou se conectam, tornando-se referência em determinada área. 

No campo da inovação, um hub integra e estimula a interação entre diversos atores de um ecossistema, como startups, empresas, instituições de ensino e pesquisa, além de investidores. 

Todos integrados em um ambiente sinérgico, que favorece o networking e as conexões para gerar negócios inovadores. 

Formam ambientes baseados na filosofia da inovação aberta, ou seja, buscam, por meio da colaboração, gerar oportunidades de parcerias bem-sucedidas para o desenvolvimento de soluções que atendam a uma necessidade de mercado.

Os hubs de inovação são verdadeiros “laboratórios”, em que novas ideias podem ser testadas e refinadas. Formam um ambiente perfeito para o desenvolvimento acelerado de soluções, pois os participantes têm acesso a feedbacks de diferentes stakeholders, permitindo ajustes rápidos e precisos.

Além disso, um hub de inovação propicia aos seus membros aproveitar melhor recursos externos, canalizar conhecimentos especializados e ampliar as perspectivas no seu segmento de atuação.

Capturando valor por meio de parcerias

O ambiente colaborativo criado por um hub de inovação não apenas facilita a troca de ideias, como também cria condições propícias para o desenvolvimento de soluções inovadoras, capturando valor de forma significativa.

Desta forma, ter um hub dedicado e estabelecer parcerias permite às organizações:

  • Conexão com startups ágeis e criativas, potencializando a cocriação;
  • Equipe dedicada para conexão dos desafios da corporação com o ecossistema;
  • Os leitores deste arquivo têm acesso aos comentários e às sugestões
  • Sinergia com empresas que têm soluções complementares;
  • Simplicidade na troca de informações com organizações que já tiveram desafios semelhantes;
  • Colaboração com outras startups e empresas, formando parcerias estratégicas que podem acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços;
  • Facilidade de acesso a financiamentos e infraestrutura.

Ao fazerem parte de um hub, as startups encontram uma rede que permite acessar recursos e conhecimentos que, de outra forma, estariam fora de seu alcance. 

Além disso, usufruem de cultura que valoriza a experimentação, a criatividade e a busca constante por soluções inovadoras.

Participar de hubs de inovação também contribui para superar barreiras tradicionais à colaboração, como a falta de confiança ou a competição por recursos. 

Ao promover uma cultura de inovação aberta, o hub estimula a criação de valor compartilhado, beneficiando todos os participantes do ecossistema.

Pulse: compromisso com a cadeia produtiva

Ao criar conexões e estabelecer parcerias com diferentes empresas do mercado, a Raízen criou o Pulse Hub de Inovação

Um ambiente colaborativo que garante à companhia o constante desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, com ações práticas e sustentáveis para os seus negócios.

Ao firmar parcerias com startups de diferentes segmentos dentro do Pulse, a Raízen tem condições de, por exemplo: 

  • Promover o ambiente de inovação constante
  • Otimizar o uso de recursos, 
  • Melhorar a qualidade de um produto, 
  • Promover o bem-estar da equipe, 
  • Reduzir tempo de entrega, entre inúmeros outros benefícios,
  • Encontrar soluções para demandas em desenvolvimento.

VEJA AINDA:  Criar valor com inovação: mas que inovação e que valor? 

Fomentar a colaboração faz parte dos pilares do Pulse

Com o objetivo de melhor atender às demandas da companhia, o Pulse gera conexões de valor entre a Raízen e os atores que fazem parte do hub.

Na proposta de trabalho, a cultura da colaboração e o estabelecimento de parceria são fundamentais. 

É com essa preocupação que a metodologia foi pensada: trazer soluções inovadoras a partir da realidade dessas startups e de como elas se relacionam com a realidade da Raízen, numa relação contínua de mão-dupla, de parceria.

Oportunidades no Pulse Hub

O Pulse é um exemplo claro de que a parceria e a colaboração são peças fundamentais para o desenvolvimento tecnológico e a inovação, uma vez que facilitam o acesso a recursos, ideias, aprendizados e oportunidades.

O hub de inovação da Raízen também mostra que, por contarem com um processo de inovação estruturado, os projetos das startups ganham em qualificação e eficiência frente aos desafios da companhia.

LEIA AINDA: Como é o jeito Pulse de inovar: entenda a maneira que pensamos e como agimos

É possível iniciar esta relação de duas formas: como uma startup de base ou como uma startup parceira.

As startups gerais da nossa base, são selecionadas para atuar nos desafios da Raízen. Os desafios são oportunidades para atuação com capacidade de rápida solução de problemas pontuais.

Já as startups parceiras, são convidadas a participar do Pulse. São projetos que trazem valor e atendem uma necessidade clara do ecossistema, além de oferecermos uma via de mão dupla através de branding, network e nossa estrutura de coworking.

Antes de uma parceria ser efetivada, existe um processo com sete passos dentro do Pulse Hub:  

Imersão – mapeamento e identificação de oportunidades internas para projetos, feito pelo Pulse;

Screening – mapeamento de startups do mercado e das que estão registradas e qualificadas na base do hub, que estejam alinhadas com os projetos da etapa de imersão;

Qualificação – as startups mapeadas são entrevistadas para identificar aquelas que têm sinergia com o desafio; assim, ocorre o matchmaking com a área de negócio da companhia que tem a oportunidade;

Validação – são desenvolvidos projetos-piloto junto às áreas de negócio do Pulse e às startups selecionadas. Se o piloto for bem-sucedido, é grande a possibilidade de a parceria com a Raízen ser firmada.

As startups que tiverem interesse em conhecer melhor a metodologia de trabalho do Pulse Hub de Inovação e, quem sabe, rodar um projeto-piloto, podem se inscrever a qualquer momento.

Gostou desse conteúdo? Que tal conhecer mais sobre o assunto lendo o artigo No campo e na cidade, a cocriação é chave para a inovação.

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Inteligência Artificial nas empresas: o papel das pessoas nesta revolução tecnológica

A ascensão da Inteligência Artificial Generativa (IA) inaugura uma revolução tecnológica sem precedentes na sociedade moderna. Os impactos de seu avanço já são perceptíveis em todas as áreas, como saúde, indústria, agropecuária, energia, comunicação, entretenimento e educação. 

O processo impulsionado pela IA tem potencial de transformar as empresas dos mais diferentes ramos, tornando-as mais inovadoras, produtivas, eficientes e rentáveis. 

Isso acontece porque cria algoritmos e modelos que permitem que as máquinas processem informações, aprendam com dados, tomem decisões, resolvam problemas e interajam com o ambiente de maneira inteligente, trazendo inúmeras oportunidades para as organizações.

A Inteligência Artificial Generativa abriu um caminho sem volta para o desenvolvimento tecnológico moderno. No entanto, ao mesmo tempo em que avança a passos largos, a IA é um tema revestido por inúmeros mitos e que podem prejudicar seu avanço. 

Desmistificar a Inteligência Artificial é um passo essencial para integrá-la de forma positiva e produtiva na sociedade. Mas antes é importante identificar alguns destes mitos. Confira:

  • Vai causar desemprego em massa;
  • É totalmente autônoma, podendo ficar incontrolável;
  • Possui consciência e compreensão própria;
  • É perfeita e livre de erros;
  • Resolve todos os problemas;
  • Coloca a privacidade e segurança de dados em risco;
  • Dispensa a criatividade humana.

Um dos principais mitos que precisam ser superados é o risco de a Inteligência Artificial substituir pessoas no mercado de trabalho. Mas esse temor se justifica? Quais são os impactos do avanço desta tecnologia sobre a força de trabalho? E o que se espera do profissional que quer ter sucesso em tempos de IA? 

Fica com a gente que vamos abordar esses questionamentos ao longo deste artigo. Boa leitura!

Reflexo da Inteligência Artificial na capacitação profissional

De acordo com um estudo da Page Interim – unidade de negócio do PageGroup -, o brasileiro, de modo geral, está receoso quanto ao impacto da Inteligência Artificial no mercado de trabalho.

O levantamento mostra que 3 em cada 4 profissionais no Brasil acreditam que a IA substituirá seus empregos: 76,6% dos brasileiros que participaram da pesquisa creem que a IA afetará parcialmente os postos de trabalho na área em que atuam. 

E é inegável que a adoção da Inteligência Artificial Generativa tende a provocar transformações profundas no mundo corporativo. São mudanças que vão de estrutura dos escritórios à governança, passando por estratégias de inovação e tecnologia, relação com o mercado, modelos operacionais e práticas de integridade e ética. 

Além disso, as áreas de gestão de pessoas e o desenvolvimento humano também serão impactadas. Nesse contexto, o desafio é realizar a capacitação e o letramento em todos os níveis e funções da companhia, a fim de ser um time que identifique oportunidades e mitigue riscos nas aplicações da Inteligência Artificial Generativa. 

“É essencial que os programas educacionais evoluam para incluir habilidades relacionadas à IA e à análise de dados. Ao preparar o time com essas competências, estamos abrindo caminho para que sejam protagonistas e não apenas espectadores na era da Inteligência Artificial”, afirmou a especialista em carreira Ledy Oliva, ao falar sobre “Mitos e Verdades sobre o Impacto da IA no Mercado de Trabalho”.  

“De modo geral, o principal impacto da AI Generativa é a possibilidade de acelerar a produtividade individual e a capacidade do indivíduo aprender novas coisas. Portanto, além de treinados, a IA também mudará como as pessoas aprendem novas coisas e acelerar o learning agility”, complementa Thomaz Faria, consultor de tecnologia aos negócios na Raízen. 

Eliminar pessoas na jornada da IA: um risco para o negócio

Como os colaboradores podem aproveitar a “Era da Inteligência Artificial” como uma oportunidade, e não como uma ameaça dentro da empresa? Esse foi um dos assuntos abordados por diferentes profissionais no final de junho, durante o Raízen Tech Talks

Com o tema “Desmistificando IA”, a live foi transmitida diretamente do Gen AI Lab da Distrito Startups, contando com a presença de convidados e especialistas da Raízen, e ecossistema Distrito.

Participaram do Tech Talks Gustavo Araújo, cofundador e CEO do Distrito; Dionísio Chiuratto, advisor de uma das empresas do Grupo Embraer; e Tiago Nori, Gerente de Tecnologia Negócios. A live foi mediada por Fabio Mota, Vice-Presidente de Serviços aos Negócios e Tecnologia da Raízen.

Segundo os participantes da live, é inegável o quanto a Inteligência Artificial pode propiciar ganho de produtividade e eficiência em diferentes processos dentro das empresas. 

Apesar disso, é um erro demitir postos operacionais prematuramente. Corre-se o risco de eliminar pessoas que têm conhecimento acumulado no negócio e podem fazer a diferença.

O componente humano no sucesso da implementação da Inteligência Artificial em uma organização nunca pode sair do foco. “É importante a harmonia entre esses dois elementos”, destaca Mota. 

Sem essa preocupação, embora por um lado a empresa ganhe em produtividade com o uso da IA, por outro existe o risco de escalar uma solução genérica ou menos criativa para um problema, por exemplo. 

“Por isso que se fala em expandir o potencial das pessoas e não em substituí-las. É necessária a parcela humana na jornada da IA na companhia, porém não é possível fugir da capacitação destes profissionais, utilizando eventos como o Tech Talks”, salienta Mota. 

RAÍZEN TECH TALKS: Assista na íntegra a live “Desmistificando IA”

Aumentar a exposição dos colaboradores à Inteligência Artificial

Hoje o uso da Inteligência Artificial é uma vantagem competitiva, mas num futuro próximo será uma exigência para todos no mercado. Para que este processo se torne realidade em uma organização, a decisão não pode partir de um time isolado. Deve ser uma decisão da alta gestão da empresa.

E como engajar toda organização nesse processo? Um passo fundamental é aumentar ao máximo a exposição dos funcionários à tecnologia e em todos os setores: nas áreas técnicas, no desenvolvimento de produtos, no administrativo, no comercial… 

“Aumentando a exposição dos funcionários ao uso da IA, garantimos também os guardrails necessários para mitigar riscos,  além de expandir o mindset de inovação, onde começamos pequeno com as provas de conceitos e evoluímos nos maiores cases que façam sentido”, complementa Faria. 

No dia a dia do negócio, não é possível afirmar se a IA contribui ou não, se tem falhas ou onde melhorar se o próprio colaborador daquela área não põe a mão na massa. 

Afinal, não viveremos mais num mundo sem LLMs (sigla para o termo em inglês Large Language Models), se goste ou não. No mínimo, é necessário estar apto a entender os modelos que existem em cada área. 

O processo formal de capacitação e treinamento também é importante: ensinar a base teórica da Inteligência Artificial Generativa, conhecer seus fundamentos, apresentar diferentes modelos e estimular os diferentes times a ampliarem o conhecimento. 

A nova era da AI exige uma nova abordagem nos negócios, em que empresas e funcionários devem mostrar que estão mutuamente prontos para se adaptar a um mundo de trabalho construído em torno de pessoas e máquinas inteligentes. Neste contexto, identificar novas tarefas e habilidades necessárias para realizá-las é fundamental.

LEIA TAMBÉM: Como fazer da Inteligência Artificial (IA) uma aliada da sua startup

Como os humanos e a IA podem trabalhar juntos para criar negócios melhores?

O tecnólogo empresarial Sylvain Duranton tem uma visão crítica quanto ao modo que as empresas têm implantado a Inteligência Artificial. Ele defende utilizar esta tecnologia em uma abordagem “Humano mais IA” – utilizando sistemas de IA juntamente com os humanos, e não os substituindo. 

“A Inteligência Artificial decide apenas com base em regras. Muitas delas deduzidas a partir de dados anteriores. Se o julgamento humano não for mantido nesse processo, a IA trará uma forma aterrorizante de nova burocracia, que chamo de algocracia, na qual a IA tomará decisões cada vez mais críticas.”

Para Duranton, é preciso parar de pensar primeiro na tecnologia e começar a aplicar a fórmula secreta: 10% algoritmos + 20% tecnologia + 70% pessoas e processos. Desta forma, a maior parte do esforço vai consistir em combinar IA com pessoas e processos para maximizar resultados reais. 

E ele traz exemplo concreto desta sua visão. Uma pesquisa da BCG e do MIT mostra que 18% das empresas do mundo são pioneiras nesta tecnologia e têm lucro. “Para isso, concentram 80% de suas iniciativas de IA em eficácia e crescimento, tomando melhores decisões sem substituir pessoas por IA para economizar custos.”

Por isso, é importante manter as pessoas junto com a Inteligência Artificial, “senão a IA fará coisas idiotas. Se as pessoas forem deixadas de fora, teremos um pesadelo algocrático”, enfatiza. 

Para ele, as organizações vencedoras investem em conhecimento humano, e não apenas em IA e dados, recrutando, treinando e recompensando especialistas humanos. “Dizem que os dados são o novo petróleo, mas o conhecimento humano fará a diferença porque é a única torre disponível para bombear o petróleo oculto nos dados”, conclui Duranton.

De acordo com Thomaz Ribeiro, que faz parte da agenda de letramento em IA da Raízen, existem tarefas de diferentes naturezas onde parte pode ser 100% automatizada com IA, tarefas onde o humano será aumentado e terá mais produtividade combinando o “Humano + IA” e tarefas onde apenas o humano irá performar melhor. É importante reforçar que este processo é composto por diversas etapas e cada vez mais vamos conviver com esse modelo híbrido entre “Humano + IA” e cabe ao humano especialista do processo identificar as oportunidades. 

“HUMANO + IA”: assista conferência de Sylvain Duranton

Processo de letramento em Inteligência Artificial da Raízen

O bom uso dos dados sempre fez parte da estratégia da Raízen. De acordo com Fábio Mota, o fato de ser uma empresa integrada de energia, com atuação do campo ao posto, permite que tenha à disposição informações de toda cadeia. “Nosso objetivo é usar esses dados para potencializar os nossos negócios, como estamos fazendo”, diz. 

Para extrair o máximo valor desses dados, o processo de democratização da Inteligência Artificial tem contribuído com a companhia. “Assim, colocamos mais gente dentro dessa pauta. Queremos capacitar pessoas que possam extrair mais valor de toda tecnologia que está vindo”, sublinha Mota.

Para materializar esse objetivo, a Raízen adotou um programa de letramento e capacitação com foco em Inteligência Artificial. “Quanto mais nossos executivos conhecerem todo o potencial da IA e suas características, teremos mais condições de adotar as melhores soluções e de extrair o máximo de valor desta tecnologia”, afirma. 

O Raízen Tech Talks faz parte deste programa, além de outras iniciativas, como palestras e workshops. A companhia entende que seus executivos precisam entender sobre a tecnologia e saber o que ela pode ou não pode fazer. 

“Temos realizado ações que visam formar tanto executivos, como um público diverso. Nosso objetivo é democratizar o acesso à IA e encurtar o gap de conhecimento que existe entre nossas áreas de negócio e a tecnologia”, finaliza Mota. 

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No campo e na cidade, a cocriação é chave para a inovação

Ao conectar a capacidade inventiva de diferentes iniciativas, as startups que integram o Pulse, hub de inovação da Raízen, têm papel fundamental para o ecossistema diversificado da companhia, com a oportunidade de expandir suas soluções para todo o universo de atuação da Raízen, desde o campo até os postos de combustível, a aviação e outros mercados.

Seja em logística, tecnologia de informação, indústria, agropecuária ou qualquer outro segmento, a capacidade de inovação é fundamental para alavancar o desenvolvimento tecnológico

Por definição, inovar é a “aptidão para resolver problemas”. Também é a capacidade de conectar conhecimentos acumulados em diferentes áreas para criar algo novo ou melhorar o que já existe, dentro de um processo de desenvolvimento de novas ideias, produtos, serviços ou métodos, de modo que ofereçam valor ou soluções para determinados problemas. 

E a tecnologia tem papel crucial na conexão entre os dois espaços físicos: campo e cidade. O desenvolvimento tecnológico, cada vez mais, está presente em ambos os espaços, resolvendo problemas, atendendo demandas e promovendo o desenvolvimento local. E existe uma via de mão-dupla entre o urbano e o rural, permitindo que inovações como inteligência artificial, internet das coisas, blockchain, big data e softwares de gestão sejam testados, aprimorados e ganhem escala, gerando inúmeras oportunidades de negócios.

Impacto fora da porteira

Assim como já acontece no dia a dia da inovação, o campo e a cidade se encontraram nos dias 27 e 28 de junho de 2024 no GAFFFF (Global Agribusiness Festival), em São Paulo, capital. Um evento que reuniu, no mesmo local, o já consolidado fórum DATAGRO, feira com grandes empresas do mercado, espaço de tecnologia com participação de startups, exposição de produtos artesanais, gastronomia, aulas de churrasco e um grande festival de música.

O Pulse, Hub de Inovação da Raízen, e cinco de suas startups parceiras, estiveram no evento e tiveram a oportunidade de mostrar aos participantes o papel fundamental do ecossistema de inovação da companhia.

Pulse Hub: unindo campo e cidade por meio da inovação

O Pulse Hub Raízen é um catalisador na construção de pontes entre o campo e a cidade, impulsionando a inovação por meio de parcerias estratégicas com startups de destaque como Cubi, Traive e Sette, que já passaram pelo ciclo de experimentação no ecossistema Raízen, com apoio do Pulse Hub, acelerando a cultura de inovação na cia e em todo o setor. 

A colaboração entre o Pulse Hub e essas startups tem resultado em soluções que abordam os desafios do campo, desde o monitoramento preciso das condições climáticas e do solo, até a otimização do uso de recursos e a gestão eficiente das operações agrícolas. Essas tecnologias não apenas aumentam a produtividade e a rentabilidade no campo, mas também contribuem para a sustentabilidade e a segurança alimentar, impactando a vida dos consumidores e transformando a maneira como nos relacionamos com os alimentos.

Um ecossistema de inovação vibrante, onde startups, universidades, investidores e organizações se unem para criar um futuro mais inteligente e sustentável. Ao conectar o campo e a cidade, o hub está impulsionando a transformação digital e contribuindo para um futuro mais próspero para todos.

São 58 startups parceiras do hub, além de mais de 1.200 startups na base

Cubi: eficiência energética com inteligência de dados

A Cubi, parceira do Pulse Hub, desempenha um papel crucial na otimização energética conectando cadeias produtivas e seus steakholders por meio da inteligência de dados. Sua plataforma utiliza algoritmos avançados e análise de dados para monitorar e gerenciar o consumo de energia em tempo real, identificando oportunidades de economia e redução de custos. Ao otimizar o uso de energia nas operações, a Cubi contribui para a sustentabilidade do setor, reduzindo o impacto ambiental e promovendo um futuro mais verde para todos. Sua plataforma permite que gestores tomem decisões mais informadas e estratégicas, maximizando a eficiência energética em todas as cadeias produtivas.

Traive: democratizando o acesso ao crédito no agronegócio com inteligência artificial

A Traive, também parceira do Pulse Hub Raízen, facilita o acesso ao crédito para produtores rurais, conectando o campo ao mercado financeiro de forma inovadora. Sua plataforma digital utiliza inteligência artificial e análise de dados para avaliar o risco de crédito de forma rápida e eficiente, oferecendo soluções financeiras personalizadas e acessíveis, que impulsionam o desenvolvimento do agronegócio e contribuem para o crescimento econômico das comunidades rurais.

Com acesso a mais crédito e aumento da produção agrícola, os centros urbanos são abastecidos com mais alimentos de qualidade, além de fortalecer a economia local e regional. A Traive também contribui para a inclusão financeira, permitindo que pequenos e médios produtores tenham acesso a recursos para investir em seus negócios, o que gera um impacto positivo no consumo e desenvolvimento socioeconômico das cidades.

Sette: conectando o campo à cidade com logística inteligente

A Sette otimiza a logística ao conectar o campo e a cidade de forma inteligente. Sua plataforma digital oferece soluções para gestão de fretes, rastreamento de cargas e otimização de rotas, reduzindo custos, aumentando a eficiência e garantindo a entrega de produtos em tempo hábil aos centros urbanos. Essa otimização logística contribui para a redução do desperdício de alimentos, a diminuição da emissão de gases poluentes e o fortalecimento da cadeia produtiva, beneficiando tanto os produtores rurais quanto os consumidores nas cidades.

Promover a inovação, do campo à cidade

O Pulse Hub Raízen se consolida como um agente fundamental na busca por soluções que transformem o mundo, fomentando parcerias estratégicas entre startups e outros agentes de inovação. Dentro deste ecossistema, o Pulse Hub Raízen constrói um futuro mais eficiente, sustentável e conectado para o mundo, impactando positivamente a vida de produtores, consumidores e toda a sociedade.

Quer acelerar a sua startup? Clique aqui e aceite o desafio!

Leia Mais – ESG: O NOVO PAPEL DAS STARTUPS NA SOCIEDADE

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Futurismo, Future Thinking e Foresight: o que isso tem a ver com a sua empresa HOJE?

Se você já se perguntou onde se imagina daqui a 5 ou 10 anos, pode dizer que já fez um exercício básico de futurismo. Se considerou cenários que podem impactar seu caminho até lá, pode dizer que já avançou um pouco mais.

Agora, se você quer saber como Futurismo, Future Thinking ou Foresight podem ajudar a sua empresa ou startup, este é o lugar. Depois de trazer a definição e um breve histórico, vamos conversar sobre algumas ferramentas de implementação e mostrar exemplos práticos de como aplicamos isso na Raízen e no Pulse. Afinal, estamos redefinindo a energia do futuro 😉

O que é Futurismo, Future Thinking e Foresight

Os nomes utilizados variam de acordo com as escolas, grupos de estudos ou consultorias vinculadas ao tema. Para um breve panorama, comecemos por três definições mais básicas

Futurismo é o termo geral que abrange todas as abordagens voltadas para análise de futuros, com ou sem ferramentas ou metodologias próprias. * Não confundir com o movimento artístico de mesmo nome que ocorreu no início do século 20.*

Future Thinking é a habilidade de analisar sinais do presente, tendências e possibilidades para tomar as melhores decisões para a construção de futuros desejáveis.

Foresight é o conjunto de ferramentas ou práticas que ajudam empresas a visualizarem, se prepararem e/ou se anteciparem em possíveis cenários futuros

Independentemente da linha que se siga, está cada vez mais claro para diferentes empresas, startups e até para governos que pensar o futuro é cada vez mais importante e que isso requer metodologia.

E não é de hoje

Embora as especulações sobre o futuro tenham sempre acompanhado nosso imaginário e a ficção científica, a aplicação mais rigorosa começa na década de 1940, na avaliação de cenários do pós-guerra para a definição de estratégias militares. 

Décadas mais tarde, os roadmaps de visualização de “sinais do futuro” passaram a ser usados por grandes empresas – especialmente a indústria da moda, que popularizou a expressão de análise de tendências.

O futurismo anda de mãos dadas com a inovação. 

E isso vale para os mais diversos setores. O que muda é a relação que a empresa vai ter com os cenários que é capaz de antecipar. 

1) A empresa pode esperar a confirmação do cenário e promover uma inovação reativa

2) ela pode investir em inovação adaptativa, preparando seu próprio público para esse futuro; ou 3) pode fazer inovações preditivas, que vão ajudar a desenhar o mercado em que se inserem (e assumir os riscos disso).

No podcast sobre o tema promovido pela PwC Agtech Innovation, a professora Beatriz Alcântara cita o exemplo da Apple para falar da relação entre inovação, foresight e tomada de decisão. 

Segundo ela, o lançamento do iPhone pode ter sido segurado para um momento em que o público estivesse mais pronto. No início dos anos 2000, as pessoas estavam recém se acostumando a telefones celulares com teclados. Um telefone todo touchscreen poderia ser muito disruptivo e ter baixa aceitação. Foi assim que o lançamento e a evolução do tocador de música iPod, com seu design mais clean e progressivamente touch, teria aberto espaço para o fenômeno do iPhone.

Mas como antecipar o futuro?

O futuro dá sinais. A antecipação do futuro requer a observação atenta do que está acontecendo no presente. Ou, nas palavras de Fred Trajano, CEO da Magazine Luiza, requer a “capacidade fuçativa”. Aqui entram informações disponíveis na mídia, universidades, eventos, palestras, redes sociais, nas ruas. 

É na leitura e cruzamento desses dados que um bom futurista começa a desenhar cenários possíveis. Ferramentas digitais como Google Trends, SEMrush e relatórios anuais de tendências fornecem dados macro. Conhecimento de tecnologia, história, sociologia, antropologia e política fornecem lentes para deixar essa leitura ainda mais acurada. 

Dica: salve conteúdos que trazem indícios de futuro em pastas para cada setor

E não basta analisar somente o seu setor. A consultoria Aerolito propõe uma análise de sinais do presente em três ondas para criar diferentes cenários futuros. 

A primeira onda considera mudanças que provocam impacto direto no seu negócio, como comportamento do seu público, concorrentes e líderes do seu setor. 

A segunda onda, de impacto indireto, presta atenção a novos players que estão modificando o seu mercado.

A terceira onda de observação considera o impacto transversal que outras áreas fora do seu mercado possam provocar (por exemplo, uma mudança na alimentação pode provocar uma mudança do agro).

O desenho dos mapas se dá pela combinação dessas informações em diferentes possibilidades. Note que é possível criar cenários totalmente opostos entre si, e é aqui que está a riqueza da análise.

Um exercício: a partir de um cenário que você vê como possível, pergunte-se: o que eu gosto aqui? O que eu não gosto? Que oportunidade posso aproveitar? Que dificuldade devo contornar? A partir dessa sistematização é possível criar um planejamento estratégico com os próximos passos. Aqui, o design thinking pode se tornar um aliado do future thinking para imaginar e traçar futuros desejáveis

Leia também: Metodologias ágeis: como elas podem ajudar sua startup  

Futurismo na Raízen

Estamos sempre de olho nas tendências do mundo e do nosso mercado. 

A Raízen já nasceu da observação da necessidade de transição energética gradual, justa e acessível. A partir daí, foram feitos investimentos em pesquisa de desenvolvimento e aprimoramento de energias renováveis. Sabemos que o futuro da energia não tem via única, por isso investimos em um portfólio diverso que atenda a diferentes cenários.

Etanol de segunda geração, biogás, parceria para geração de combustível de aviação sustentável, pontos de recarga para carros elétricos, hidrogênio renovável são alguns dos frutos desse esforço. 

Esse exercício é feito também diariamente nos diferentes setores e frentes de negócio. No Pulse, acompanhamos constantemente o que empresas e startups de outras áreas estão fazendo. É dessa habilidade de Future Thinking que pode nascer uma nova ideia.

Aliás, esse olhar atento para as novidades resultou neste artigo sobre o Futuro do Açúcar. Vale a leitura

Principais fontes utilizadas:

https://aeroli.to/

Jornada de Inovação T2 | EP8: Futures Thinking: Decodificando e combinando sinais

A história do iPod – TecMundo

Conheça o foresight e entenda o que faz um futurista • ESPM

Estudos de Futuros, Foresight, Futurismo, Futurologia, Futures Thinking… Qual nome??? – Futurotopia

Qual é a diferença entre Futures Thinking e Futurismo?

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Design Thinking e suas ferramentas para startups

Como criar um produto ou serviço que traga soluções e se conecte com os clientes, em um mercado competitivo? Como se destacar?

Pensando na resolução de problemas e na eficiência das soluções dos clientes, o design thinking aborda desafios e oportunidades, colocando empatia, colaboração e experimentação no centro do processo.

O conteúdo que você verá aqui faz parte de uma série sobre metodologias, que ajudam a implementar soluções criativas e eficientes em negócios. Neste artigo, vamos explorar as ferramentas de design thinking que ajudam a superar obstáculos e prosperar em um ambiente desafiador.

Vamos lá?

O que é Design Thinking?

Como você resolve os problemas complexos da sua equipe? Partindo de uma abordagem que garanta a inovação do negócio, o design thinking se mostra uma ferramenta atrativa.

Essa abordagem auxilia na compreensão profunda das necessidades e expectativas dos clientes, identificando oportunidades de melhoria e geração de soluções criativas.

Por exemplo, uma empresa pode iniciar esse processo entrevistando clientes para entender suas experiências e desafios. Em seguida, algumas sessões de brainstorm são realizadas, para gerar ideias inovadoras que abordem esses desafios de forma eficaz.

A partir daí, as ideias são transformadas em protótipos simples para teste com os usuários, permitindo que a empresa obtenha feedback valioso para aprimorar e reaplicar suas soluções.

Portanto, dentro de uma cultura organizacional, o design thinking tem o potencial de impulsionar a inovação, melhorar a experiência do cliente e manter uma vantagem competitiva duradoura.

Leia também: Inovação de Práticas pede diversidade de pessoas (e ideias)!

Quais são as etapas do Design Thinking?

Por sua natureza cíclica e centrada no usuário, o design thinking exige uma abordagem sistemática para garantir que as soluções desenvolvidas atendam efetivamente às necessidades e expectativas dos usuários finais. 

Vamos compreender cada uma dessas etapas:

Empatia

Na fase de empatia, as equipes mergulham no mundo dos usuários para ouvir suas experiências e compreender suas emoções, motivações e contextos de vida. 

Por exemplo, ao criar uma nova solução de software, entrevistas detalhadas ajudam a entender os recursos necessários e as frustrações diárias dos usuários com o software atual.

Definição do problema

Através dos insights obtidos na fase de empatia, os problemas são identificados e delineados para resolução. Mas é imprescindível que essa compreensão seja abrangente e específica para garantir um resultado mais eficiente.

Por exemplo, uma startup com dificuldade em validar suas ideias de negócio, define seu problema como a falta de acesso a ferramentas de pesquisa de mercado acessíveis.

Essa definição concisa direciona todo o processo de desenvolvimento, garantindo que as soluções propostas estejam alinhadas com as necessidades e desafios específicos enfrentados pelos empreendedores.

Ideação

Na fase de ideação, as equipes constroem sobre o problema definido anteriormente, explorando diversas soluções criativas e inovadoras. 

Essa é uma fase colaborativa e principalmente: sem julgamentos! Aqui o objetivo é gerar um conjunto diverso de ideias, mesmo que algumas pareçam inicialmente improváveis ou fora do comum. 

Ao final, as equipes terão um montante robusto de ideias para avaliar e desenvolver posteriormente.

Prototipagem

Após a fase de ideação, as equipes avançam para a prototipagem, transformando as ideias geradas em representações tangíveis e testáveis. 

Esses protótipos simples ajudam a visualizar e validar as soluções propostas, permitindo uma avaliação rápida de sua viabilidade e eficácia. O objetivo é testar rapidamente as ideias para identificar pontos fortes, fraquezas e oportunidades de melhoria. 

Essa abordagem possibilita que as equipes refinem e aprimorem suas soluções com base no feedback recebido, antes de investir recursos significativos no desenvolvimento completo.

Teste

E enfim, a fase de teste, a última etapa antes da implementação final.

Aqui, as soluções prototipadas são submetidas a uma avaliação prática para validar sua eficácia e usabilidade. Os protótipos são apresentados aos usuários reais, que fornecem feedback detalhado sobre sua experiência. 

O principal objetivo é identificar quais aspectos das soluções estão funcionando bem e quais precisam ser aprimorados. Com base nesse feedback valioso, as equipes podem realizar ajustes finais antes de lançar a solução no mercado. 

Esse teste garante que as soluções atendam adequadamente às necessidades dos usuários, alcançando assim os objetivos estabelecidos desde o início do processo de design thinking.

Por que investir em Design Thinking?

Até aqui você já entendeu o que é o design thinking, quais são as suas etapas e como elas são aplicadas na prática. Mas, e agora, como garantir que sua startup cresça e se desenvolva em um mercado onde as expectativas dos clientes estão sempre em alta?

Investir em design thinking é transformar sua startup em uma força a ser reconhecida, garantindo que cada produto e serviço desenvolvido seja não apenas funcional, mas também gere conexão com os clientes. 

Entre os benefícios desta abordagem para o seu negócio estão:

  • compreensão mais profunda dos clientes
  • inovação centrada no usuário
  • promoção da experimentação interativa
  • redução do risco de falhas
  • aperfeiçoamento da experiência do cliente
  • estímulo à criatividade e à colaboração
  • criação de uma cultura de inovação

Leia também: Como a inovação pode ser aliada dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?

Design Thinking e seus desafios: da teoria à prática

Quando levamos o design thinking para a prática, no dia a dia das startups, vemos o processo de resolução de problemas como uma oportunidade de desenvolvimento. O autor Peter Thiel, em seu livro “Zero to One” fala exatamente sobre essas maneiras originais de se pensar.

Thiel argumenta que a verdadeira inovação surge ao criar algo completamente novo, sem copiar o que já existe. Quando uma startup adota o design thinking, essa mentalidade inovadora se torna central. 

A abordagem prioriza as necessidades do cliente e a melhoria constante, substituindo os modelos convencionais por uma abordagem mais criativa e centrada no usuário.

Por conta disso, antes mesmo de sair implementando etapas de um processo e suas técnicas, é preciso entender que o sucesso dessa implementação depende de fatores culturais.

Além disso, alguns desafios podem surgir, exigindo ainda mais resiliência da equipe, do negócio e das lideranças. Alguns deles são: 

  • tempo e recursos limitados
  • resiliência à mudança
  • falta de experiência ou conhecimento
  • falta de empatia
  • baixo investimento
  • liderança despreparada

Superar esses desafios requer comprometimento, liderança eficaz e uma abordagem resiliente. Dessa forma, se mantém o aprendizado constante e adaptativo às necessidades da startup.

15 ferramentas de Design Thinking para sua startup

Agora que discutimos os benefícios, a importância do design thinking e definimos como aplicá-lo, vamos explorar algumas das principais ferramentas que podem ser úteis para sua startup em cada etapa do processo:

EMPATIA

  • Entrevistas com clientes: conversas diretas e profundas com os usuários finais para compreender suas necessidades, desejos e desafios.
  • Observação no local: observar os usuários em seu ambiente natural para entender como eles interagem com produtos e serviços existentes.
  • Grupos focais: reuniões organizadas com um grupo de potenciais clientes para discutir suas opiniões e experiências com um produto ou serviço, permitindo uma troca rica de ideias e percepções.
  • Questionários online: acessíveis e eficientes para alcançar um público mais amplo, permitem coletar dados sobre as preferências e comportamentos dos usuários. Cuidado para que não seja muito extenso. 

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

  • Personas: criação de perfis fictícios que representam diferentes tipos de usuários, com base em insights coletados durante as entrevistas e observações.
  • Mapa de empatia: ajuda a consolidar as informações coletadas durante a fase de empatia, destacando as necessidades, dores, desejos e comportamentos dos usuários.
  • Jornada do usuário: representação visual da experiência do usuário ao interagir com um produto ou serviço, destacando pontos de dor, momentos de alegria e oportunidades de melhoria.
  • Declaração do problema: formulação clara e concisa do desafio a ser abordado, baseada nas descobertas da fase de empatia e na análise da jornada do usuário.

IDEAÇÃO

  • Brainstorming: geração de ideias em grupo, em que os participantes são encorajados a expressar livremente suas ideias.
  • Mapas mentais: ajuda a visualizar, organizar e explorar ideias de forma não linear, estimulando a criatividade e a associação de conceitos.
  • SCAMPER: oferece diferentes perguntas para estimular a geração de ideias, explorando como um produto ou serviço pode ser Substituído, Combinado, Adaptado, Modificado, Proposto, Eliminado e/ou Reorganizado para melhor atender às necessidades dos usuários.

PROTOTIPAGEM

  • Protótipos de baixa fidelidade: representações simples e rápidas das soluções propostas, geralmente feitas de papel, cartolina ou materiais recicláveis, usadas para testar conceitos e coletar feedback inicial.
  • Protótipos de alta fidelidade: representações mais elaboradas das soluções. Podem incluir wireframes digitais, maquetes físicas ou simulações interativas, usadas para testar a funcionalidade e a usabilidade com mais detalhes.
  • Storyboards: ilustram como um usuário interage com a solução em diferentes cenários, ajudando a comunicar a experiência do usuário de forma clara e envolvente.

TESTE

  • Testes de usabilidade: observação direta dos usuários interagindo com o protótipo, para identificar pontos fortes, pontos fracos e áreas de melhoria.
  • Entrevistas de feedback: conversas estruturadas com os usuários para entender suas percepções, opiniões e sugestões após a interação com o protótipo.
  • Testes A/B: comparação de diferentes versões de um produto ou serviço para determinar qual é mais eficaz em atender às necessidades dos usuários e alcançar os objetivos desejados.

Design Thinking no Pulse e na Raízen

A abordagem design thinking está presente no dia a dia do Pulse e da Raízen, ao lado das metodologias ágeis. Para isso, contamos com o suporte do time do LACE (Lean-Agile Center of Excellence), referência na aplicação de abordagens ágeis. Esse apoio é fundamental para entender e transformar os desafios das áreas de negócio da Raízen em oportunidades de inovação por meio do Pulse.

A colaboração com o LACE ajuda a mover as ideias do papel para a prática, passando pelas etapas de empatia e definição até a prototipagem e teste. Esse processo, impulsionado pela agilidade do LACE, garante que as soluções evoluam de forma iterativa e flexível. 

Assim, o uso do design thinking, junto a outras abordagens e ferramentas, nos ajuda a impulsionar a inovação e o crescimento, alinhando as necessidades dos usuários com os objetivos estratégicos da empresa.

E aí, curtiu o conteúdo?

Quando equipes utilizam o design thinking como parte da sua cultura organizacional, a gestão de problemas adota também novos formatos, agregando uma mentalidade coletiva e criativa. 

Neste cenário, a inovação se torna um fator emergente em todos os processos e relações. Se esse conteúdo te interessou, temos uma outra indicação para você, que fala sobre as metodologias e sua funcionalidade em startups.

Leia também: Metodologias ágeis: como elas podem ajudar sua startup?

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Futuro do açúcar: os avanços das startups para alimentação doce e saudável

O açúcar, ingrediente milenar e versátil, enfrenta desafios para se adaptar às novas demandas do mercado. Consumidores cada vez mais conscientes buscam alternativas mais saudáveis, sem abrir mão do sabor e da funcionalidade. Essa busca impulsiona uma corrida por inovações entre startups, que desenvolvem soluções para reinventar o açúcar e atender às expectativas do público moderno.

Como hub de inovação da Raízen, a maior empresa exportadora de açúcar do mundo, nós acompanhamos essas pesquisas e inovações com atenção.  Conheça alguns dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos mundo afora, e as inovações que estamos promovendo aqui também.

Inovar para quê? 

As inovações na produção de açúcar caminham para diferentes objetivos: da maior sustentabilidade e transparência nas etapas de produção ao desenvolvimento de alternativas menos calóricas ou nutricionalmente mais interessantes.

Redução de calorias e açúcares: não é de hoje que o mercado busca alternativas sintéticas ou naturais para adoçar alimentos sem elevar o valor calórico. Desde 2023, adoçantes como sacarina, sucralose, aspartame, stevia e derivados são contraindicados pela OMS para uso contínuo de controle de peso. Nesse sentido, adoçantes naturais, como eritritol e xilitol, ganham espaço por oferecerem doçura sem o impacto calórico do açúcar tradicional.

Funcionalidade e benefícios à saúde: enriquecimento com vitaminas, minerais e fibras prebióticas transforma o açúcar em um ingrediente com propriedades funcionais, promovendo bem-estar e saúde.

Sustentabilidade e impacto ambiental: a busca por processos de produção mais limpos e eficientes, com menor uso de recursos naturais e menor emissão de carbono, é fundamental para atender às demandas do consumidor consciente. 

Neste último quesito, a Raízen é uma das líderes em inovação, com processos cada vez mais sustentáveis certificadas internacionalmente pela Bonsucro. Uma das inovações mais recentes da empresa é o rastreamento do açúcar não-geneticamente modificado. A tecnologia de rastreamento utiliza blockchain para assegurar que o açúcar comercializado não passou por transgenia.

3 Startups na vanguarda da inovação do açúcar

A corrida das foodtechs em busca do açúcar mais saudável reflete a importância do tema mundialmente. Destacamos algumas inovações que chamaram nossa atenção por aqui:

Oobli: a startup americana produz proteínas doces com sabor semelhante ao do açúcar, mas até 5 mil vezes mais doce. Os estudos iniciais indicam que não há alteração sanguínea com o consumo, pois a quantidade da proteína necessária para adoçar alimentos é ínfima. Essas proteínas são retiradas de cerca de 12 frutas encontradas principalmente na África Ocidental e outros ambientes equatoriais.

A empresa já comercializa chocolates e chás gelados adoçados com essas proteínas doces.

Ambrosio Bio e Bonumose: essas duas startups (a primeira israelense e a segunda americana) desenvolveram enzimas para fermentar e dar escala comercial à produção de açúcares raros e de baixíssimo índice glicêmico. A primeira consegue fazer isso com a alulose e a segunda com a tagatose. Esses açúcares naturais são encontrados em frutas como maçã e cacau, porém em baixa quantidade. A extração deles em si seria insustentável ambientalmente, mas as enzimas patenteadas pelas startups promovem a fermentação desses açúcares, reduzindo o custo e mantendo o ingrediente tão puro quanto nutritivo.

DouxMatok: a tecnologia da startup israelense promove a redução do consumo de açúcar a partir do próprio açúcar de cana e foi destaque na revista Time. O que eles fazem em laboratório é uma espécie de revestimento das moléculas que otimizam o contato da doçura com as papilas gustativas. Segundo os desenvolvedores, as moléculas normais de açúcar tendem a “se perder na boca”, sem serem percebidas. Esse revestimento, que não é considerando uma alteração genética, permite o melhor aproveitamento da doçura com menor quantidade. 

Com isso, a startup consegue reduzir entre 30 e 60% a necessidade de açúcar da indústria alimentícia sem afetar o sabor. 

O açúcar Raízen no Brasil e no mundo

O portfólio da Raízen conta com praticamente todos os tipos de açúcares do mercado: desde açúcares líquidos, refinados e cristais até orgânicos e o VHP (Very High Polarization). Este último é o tipo de açúcar mais exportado do país, que por ser um produto bruto pode ser usado como matéria-prima para refino e diversos outros processos. 

Nosso açúcar é usado na produção de alimentos, bebidas e até medicamentos.  Não é à toa que estamos sempre de olho em oportunidades de tornar nosso produto cada vez mais interessante para as demandas globais. A inovação com a rastreabilidade de processos sustentáveis e grãos não-OGM é um exemplo disso. 

No Pulse, estamos sempre alertas a inovações e possíveis parcerias. Você tem ou conhece uma foodtech que se interessa pelo futuro do açúcar? Queremos conhecer você! 

VEM PRO PULSE!

Referências:

https://unitedwithisrael.org/israeli-food-tech-startup-to-make-sugar-taste-twice-as-sweet/

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxx39gyk8d9o

https://www.douxmatok.com/

https://oobli.com/

https://revista-fi.com/noticias/todos/ambrosia-bio-e-ginkgo-enzyme-desenvolvem-processo-enzimatico-escalonavel-para-alulose 

https://revista-fi.com/noticias/todos/ambrosia-bio-e-ginkgo-enzyme-desenvolvem-processo-enzimatico-escalonavel-para-alulose

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Descarbonização na prática: ações e estratégias para um futuro mais sustentável

Em meio aos desafios ambientais e climáticos, a descarbonização se apresenta não apenas como uma necessidade, mas como uma fonte inesgotável de oportunidades para um mundo mais sustentável. 

Quando voltamos nossa atenção para soluções e estratégias de baixo carbono, colaboramos ativamente para uma transição energética mais eficiente e justa para todos. Mas como isso é feito na prática?

Nossa missão é, ao longo deste conteúdo, desenhar um panorama claro e objetivo sobre a descarbonização, seus impactos perante a sociedade, benefícios e desafios, além de medidas para implementar e acompanhar os resultados desse processo.

Vamos lá?

Afinal, o que é descarbonização?

Imagine um cenário onde a forma como geramos e utilizamos energia passa por uma transformação significativa. A descarbonização é uma parte importante desta mudança, visando reduzir a pegada de carbono. 

Na prática, ela é um conjunto de ações que visam a redução das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. Isso se traduz em uma forte mudança em nossa fonte mais comum de energia, nos afastando gradativamente das opções fósseis. Com isso, a eficiência e a transição energética se tornam centrais na descarbonização.

Visualize, por exemplo, a transformação de antigas usinas movidas a carvão, em usinas elétricas que capturam e armazenam carbono. E esse cenário já é uma realidade em muitos lugares do mundo, como na Islândia, com a usina “Orca”. Operada pela startup de engenharia suíça Climeworks e inaugurada em 2021, essa é a primeira maior planta comercial de captura e armazenamento de carbono direto do ar . 

Saiba mais sobre a usina “Orca” clicando aqui.

Tomando o caso da Islândia como exemplo, percebemos que tecnologias de captura de carbono e de compensação, também são parte da estratégia de descarbonização.

Benefícios e desafios da descarbonização

Agora, para compreender de forma prática a descarbonização e seus efeitos por toda a sociedade, precisamos visualizar as mudanças concretas que essas ações trazem para o nosso modo de vida.

Benefícios:

  • Melhoria na qualidade do ar: a descarbonização reduz drasticamente as emissões de poluentes, proporcionando cidades mais limpas e um ar mais saudável para os habitantes.
  • Criação de empregos sustentáveis: a transição para energias renováveis impulsiona setores inovadores, criando empregos sustentáveis e contribuindo para o crescimento econômico.
  • Impacto positivo na saúde pública: a redução das emissões tem efeitos diretos na saúde pública, diminuindo doenças respiratórias e melhorando o bem-estar das comunidades.
  • Fortalecimento social: ao mitigar os impactos das mudanças climáticas, a descarbonização garante o fortalecimento de comunidades vulneráveis, garantindo uma qualidade de vida justa a todos.

Desafios:

  • Investimentos em infraestrutura: a transição para fontes de energia mais limpas muitas vezes demanda investimentos substanciais em infraestrutura, representando um desafio financeiro para muitas regiões.
  • Obstáculos tecnológicos: a adaptação de setores inteiros às práticas mais sustentáveis encontra obstáculos tecnológicos, requerendo inovação e pesquisa contínua.
  • Cooperação global: o processo não é uma solução isolada; requer cooperação global para superar desafios e garantir uma transição eficaz.

Portanto, com benefícios claros, precisamos nos posicionar frente aos desafios com abordagens estratégicas e colaboração global para alcançar um futuro verdadeiramente sustentável.

Descarbonização: ações e estratégias

Até aqui já entendemos o que é a descarbonização, seus benefícios e desafios, mas quais mudanças podem ser implementadas? Afinal, descarbonizar não é apenas uma visão, mas um conjunto de ações tangíveis que moldam um futuro mais sustentável.

Vamos explorar algumas medidas?

1. Transição para energias renováveis

Investir em fontes de energia limpa, como o E2G da Raízen, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Promover a geração descentralizada de energia.

2. Eficiência energética em edificações

Implementar práticas construtivas sustentáveis para novas construções, priorizando eficiência energética. Realizar auditorias energéticas em edifícios existentes para identificar e corrigir áreas de desperdício.

3. Eletrificação de veículos

Incentivar o uso de veículos elétricos, como uma alternativa limpa, tanto para veículos pessoais, quanto públicos, reduzindo as emissões de poluentes para o setor. O etanol é a melhor alternativa neste caso, pois aumenta a eficiência e reduz as emissões de gases do efeito estufa.

4. Captura e armazenamento de carbono

Desenvolver e implementar tecnologias de captura de carbono em indústrias de alta emissão. Explorar métodos de armazenamento seguro de carbono, como injeção em reservatórios geológicos.

5. Mudanças em processos industriais

Incentivar práticas industriais sustentáveis, incluindo a transição para materiais de baixa pegada de carbono. Apoiar pesquisa e desenvolvimento para inovações que além de reduzir as emissões nas indústrias, também diminui a necessidade de transporte, inovando o setor logístico.

Implementar essas ações não é uma questão de se, mas de quando. Então, o melhor momento para começar é agora, aproveitando o ímpeto global em direção a práticas mais sustentáveis. Cada ação implementada é um passo prático em direção a um futuro descarbonizado e mais resiliente.

Quais métricas utilizar para avaliar o processo?

Estratégias colocadas em prática, agora são as métricas de desempenho que vão ajudar a avaliar a efetividade das ações. 

Dentre as principais métricas a serem consideradas, destaca-se a Intensidade de Carbono, que mensura a quantidade de dióxido de carbono emitida por unidade de produção ou atividade. As reduções significativas nesse indicador indicam uma transição bem-sucedida para práticas mais sustentáveis.

Outro fator importante é o Consumo de Energia Renovável, responsável por avaliar a proporção de energia proveniente de fontes renováveis em comparação com fontes tradicionais, como as fósseis, por exemplo. O aumento constante desse indicador reflete um avanço concreto na descarbonização, indicando uma menor dependência de fontes poluentes.

E por último, com atuação central na avaliação do progresso, a Pegada de Carbono Corporativa. Essa métrica calcula as emissões totais de gases de efeito estufa associadas a uma organização, oferecendo uma visão abrangente do impacto ambiental. A redução progressiva dessa pegada não apenas indica um compromisso efetivo com a descarbonização, mas também evidencia práticas mais sustentáveis e responsáveis.

Ao considerar essas métricas de forma integrada, as organizações podem não apenas monitorar seu desempenho ambiental, mas também ajustar estratégias conforme necessário.

Como o Pulse contribui para a descarbonização?

Estamos seguindo em direção a eficiência energética do futuro, focados na sustentabilidade, com a implementação de estratégias como as listadas anteriormente. Porém, essa transição só se torna possível com uma boa dose de inovação e tecnologia. É aí que o Pulse entra.

A missão do nosso hub de inovação é integrar e conectar ideias, impulsionando negócios com soluções inovadoras. Desta forma, contribuímos para uma descarbonização mais eficiente, com soluções como a redução da emissão de carbono e a implementação de softwares para monitoramento e gestão da produção energética como um todo.

Na prática, somos a ligação entre startups, universidades, investidores, executivos e organizações de diversos setores, que se unem para moldar um futuro mais inteligente. Por aqui, nós abrimos espaço para inovações e ideias, oferecendo a oportunidade de implementar suas soluções, no apoio ao desenvolvimento da Raízen, colaborando com a transição energética.

Quer saber mais sobre o Pulse e como estamos energizando negócios?

Parceiros de descarbonização: conheça alguns cases

Para nos ajudar a tornar a descarbonização uma realidade cada vez mais próxima, contamos com diversas startups parceiras que integram o principal objetivo desse processo de baixo carbono: uma transição energética justa e eficiente.

  • Aimirim – Cria e desenvolve tecnologias baseadas em inteligência artificial, machine learning, simulação e virtualização. Já rodou em 15 bioparques de energia da Raízen, gerando a redução de emissão de CO2.
  • CUBi Energia – Atua com foco em desenvolvimento de ferramentas para gestão e controle de consumo energético de energia solar e IOT para monitoramento de ativos.
  • Iotag – Atua com foco em soluções de conectividade para gestão de veículos pesados, transformando dados de operação em informações e possibilitando tomadas de decisões mais ágeis e assertivas. Atualmente a solução roda em 200 colhedoras na Raízen e atingiu a redução de 88% no custo de reparo.

Conheça outras startups parceiras do Pulse

E aí, curtiu o conteúdo? 

Por aqui o foco é um futuro mais sustentável e funcional para todos e para tornar isso uma realidade, integramos ideias e negócios. Quer fazer parte disso?
Se você tem uma ideia inovadora e precisa de um hub para impulsionar suas oportunidades e parcerias, aqui é o seu lugar. Acesse nosso site e venha pra cá!

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Social CEO: a importância da presença digital das lideranças 

A liderança costuma representar a cara da empresa, sua personalização e grandes marcas já reconhecem o impacto da presença digital de CEOs nas redes. Ao compartilhar suas experiências e perspectivas, os líderes conseguem criar laços emocionais que refletem em uma pegada mais humana e inovadora, exigida por um mercado em constante transformação.

E vai muito além: a atuação ativa de CEOs nas mídias sociais não só reforça a imagem disruptiva e humanizada da startup, como também age como um ímã para atrair novas parcerias e talentos. 

Num ecossistema em que a cultura e os valores são cruciais, a autenticidade transmitida pelos líderes nas redes sociais ajuda a atrair profissionais que compartilham dos valores e propósitos da marca.

Além disso, essa interação direta nas plataformas digitais também funciona como uma estratégia valiosa e uma ferramenta para lidar com crises de maneira proativa. A capacidade de responder rapidamente a desafios, esclarecer dúvidas e manter um diálogo aberto reforça a boa imagem da startup, contribuindo para a criação de uma cultura sólida e atrativa. 

A seguir, vamos entender como as lideranças devem atuar nas redes e qual é o impacto para a marca.

Por que as lideranças devem ocupar esse papel de destaque na construção e gestão da marca?

De acordo com o estudo “Liderança Conectada”, da consultoria Brunswick, 78% dos colaboradores e 91% dos leitores de veículos financeiros esperam que a liderança se comunique nas mídias sociais após uma crise. 

É através do dinamismo dos canais digitais que a velocidade e a transparência se mostram importantes aliados, inclusive estabelecendo uma sólida confiança com o público.

E tem mais, segundo o mesmo estudo, numa proporção de 4 para 1, os colaboradores preferem trabalhar para um CEO que utiliza mídias sociais em comparação aos que não fazem uso.

Ou seja, a presença de lideranças nas redes agrega benefícios como:

  • interação direta com o mercado
  • construção e gestão de autoridade para a marca
  • controle da narrativa
  • influência positiva na reputação da empresa
  • liderança inspiradora para os colaboradores
  • promove a transparência e envolve novos públicos

Principais erros cometidos por líderes nas redes sociais

Agora, voltando a atenção para alguns cases disponíveis no mercado, nos deparamos com erros comuns entre grandes e pequenas empresas com a presença digital de suas lideranças. Em muitos casos, essas falhas são capazes de comprometer a autoridade da marca e até sua reputação no mercado. Vejamos os mais comuns.

  1. Utilizar apenas o perfil da empresa ao invés de gerar conexões com seu perfil pessoal

É essencial pensar na humanização do conteúdo e dos vínculos criados a partir de uma boa estratégia de comunicação, por isso o perfil pessoal é a pedida certa.

  1. Postar informações sem checagem

Vivemos em uma era hiper conectada e com isso muitas pessoas, optando pela agilidade na hora de estabelecer diálogos, acabam deixando a checagem de lado, o que pode ser um grande problema, principalmente no caso de líderes e representantes de marcas.

Nesse cenário, a veiculação de informações sem um referencial crível pode trazer muitas dores de cabeça!

  1. Exagerar na formalidade

Manter o profissionalismo é importante, mas o exagero pode tornar a presença digital monótona. É preciso encontrar um tom adequado, mais próximo e acessível, assim os diálogos fluem com muito mais naturalidade.

  1. Falta de autenticidade

Tentar ser algo que não é pode ser prejudicial. A falta de autenticidade nas postagens e interações pode ser percebida pelo público, resultando em uma perda de confiança.

  1. Excesso de promoção

Um dos erros mais comuns é transformar as redes sociais em um canal de promoção incessante. Os líderes devem equilibrar o conteúdo promocional com postagens autênticas e relevantes para o público. Lembre-se e que o grande objetivo é estabelecer conexões e não transformar o perfil em uma vitrine.

  1. Desconsiderar o público-alvo

Não entender o público-alvo pode levar a mensagens confusas e pouco direcionadas, deixando de comunicar com assertividade. Os líderes devem conhecer sua audiência e adaptar o conteúdo de acordo com seus interesses e valores.

  1. Entrar em polêmicas sem necessidade

Participar de debates sensíveis ou polêmicos sem uma abordagem cuidadosa pode gerar controvérsias desnecessárias e afetar a imagem da empresa. Se realmente for necessário, se planeje e introduza o tema com cuidado, evitando criar situações de conflito.

  1. Presença sem uma estratégia clara

Publicar sem uma estratégia definida pode resultar em mensagens desconexas. É essencial ter uma visão clara de seus objetivos nas redes sociais e não se deixar levar, perdendo o foco e introduzindo temas desconexos do planejamento.

  1. Deixar de valorizar e indicar o canal oficial da empresa

O perfil do líder nas redes não anula a necessidade de uma comunicação sólida com a audiência nos canais oficiais da marca, pelo contrário. Sua comunicação precisa valorizar, dialogar e repostar os conteúdos publicados por lá, sendo o líder um importante vínculo entre a marca e o público.

Quais redes utilizar e como diferenciar a comunicação?

Para estabelecer uma boa comunicação e uma conexão duradoura com seu público, é necessária a adaptação aos canais disponíveis. Saber diferenciar a comunicação nas diferentes redes e quais utilizar pode fazer a diferença na gestão da marca.

Por exemplo, no LinkedIn, a abordagem ideal deve ser profissional, destacando conquistas e insights de carreira. No X (antigo Twitter), a comunicação é concisa e direta, adequada para atualizações rápidas e participação em tendências. Já no Instagram, o foco em elementos visuais, bastidores e mensagens motivacionais é a melhor pedida.

Testar, medir resultados e manter consistência na marca são práticas fundamentais para líderes que buscam uma presença digital impactante e autêntica.

Leia também: Conheça 5 ferramentas para ajudar no planejamento estratégico da sua startup!

Como se destacar nas redes? Boas práticas para líderes

E como obter relevância e destaque na presença digital dos líderes?

Em muitos casos o conteúdo de qualidade funciona como uma base sólida para a comunicação, mas existem outras formas de se destacar nesse cenário concorrido.

Vamos agora explorar práticas específicas que capacitam os líderes não apenas a navegar, mas a se destacar e inspirar nas redes sociais.

Defina objetivos claros

  • Estabeleça metas específicas para sua presença online.
  • Defina se deseja aumentar a visibilidade da marca, engajar a audiência ou promover produtos e serviços.

Priorize a autenticidade

  • Compartilhe experiências reais, histórias e aprendizados.
  • Mostre o lado humano por trás da liderança, construindo conexões mais genuínas.

Crie uma narrativa coerente

  • Desenvolva uma história alinhada aos valores da empresa.
  • Mantenha uma mensagem consistente para reforçar a identidade da marca.

Estimule o engajamento

  • Responda ativamente a comentários e mensagens.
  • Incentive a participação da audiência com perguntas, enquetes e desafios.

Compartilhe conhecimento estratégico

  • Posicione-se como líder de pensamento em seu setor.
  • Crie conteúdo educacional e informativo que agregue valor à audiência.

Diversifique o conteúdo visual

  • Utilize imagens, vídeos e gráficos para tornar o conteúdo mais atrativo.
  • Varie os formatos para atender às preferências variadas da audiência.

Esteja atualizado das tendências

  • Mantenha-se informado sobre as últimas tendências nas redes sociais.
  • Adapte sua estratégia conforme as mudanças e inovações no ambiente digital.

Participe de conversas relevantes

  • Engaje-se em discussões pertinentes ao seu setor.
  • Interaja e reforce comunicações dos canais oficiais da empresa, demonstrando envolvimento com os projetos divulgados.
  • Colabore com outros líderes e influenciadores para ampliar o alcance.

Promova uma cultura empresarial positiva

  • Destaque a cultura da empresa compartilhando momentos da equipe e conquistas.
  • Transmita uma atmosfera positiva e motivadora.

Colocando essas e outras práticas em ação, os líderes podem não apenas manter uma presença online, mas verdadeiramente se destacar, cultivando relações valiosas e fortalecendo a imagem da marca nas mídias sociais.

Leia também: Como definir o que é relevante no contexto de hiperinformação?

Cases de sucesso: grandes lideranças e seu discurso de marca

Microsoft, iFood, Magazine Luiza, Meta e tantas outras empresas introduziram em suas estratégias de comunicação, a presença digital das lideranças, trazendo a humanização da marca nas conexões em diversos canais. 

Pesquisas apontam que os interessados em conteúdos sobre finanças e negócios, em sua maioria, utilizam as redes sociais como canal de informação, e não apenas as mídias tradicionais. Neste contexto, levantar diálogos importantes e estratégicos nas redes coloca ainda mais a marca em evidência.

Entre tantas, algumas marcas e seus líderes se destacam, seja pelo volume de sua audiência ou o engajamento que constroem nas redes. Vamos conhecer esses cases?

AD Junior – Head de marketing do Trace Brasil

Levantando pautas de grande relevância, como a comunicação antirracista e sem preconceitos, Adilson dos Santos Júnior é o head por trás da Trace Brasil. 

A marca é um canal de TV por assinatura, totalmente voltado à cultura afro-brasileira, com exibição de conteúdo musical, filmes, documentários sobre a ciência e a cultura negra, além de empreendedorismo.

AD Junior, como é conhecido, tem 281 mil seguidores no Instagram atualmente, entregando conteúdos de negócios, empreendedorismo e marketing digital, com bom humor e empatia.

Geraldo Rufino – Fundador da JR Diesel

De ex-catador de lixo reciclável a fundador da JR Diesel, o maior centro de desmontagem de caminhões da América Latina. Rufino trouxe sua história para as mídias sociais, com um storytelling motivador para milhares de empreendedores brasileiros.

Atualmente o empresário também é escritor, palestrante e filantropo, abordando em suas redes assuntos como empreendedorismo e conteúdos motivacionais. Seus perfis contam com uma audiência de 2,4 milhões de seguidores no Instagram e 155,7 mil no LinkedIn, com um engajamento impressionante.

Camila Farani – Sócia Fundadora da Boutique de Investimentos em Tecnologia G2 Capital

A ex-Shark Tank, empresária, investidora e colunista tem um engajamento muito grande em suas redes sociais e em suas publicações frequentes mostra por diversos ângulos sua rotina e como administra seus negócios de perto.

Top Voice no LinkedIn Brasil, Farani é a única mulher bicampeã premiada como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016 e 2018, e não é à toa. Atualmente Camila tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 848 mil no LinkedIn.

E, assim como nas grandes marcas nacionais e internacionais, aqui no Pulse também encontramos lideranças com presença ativa nas redes, criando conexões e aprimorando a gestão de marca. Conheça algumas dessas lideranças:

Gostou do conteúdo? Aproveite para conhecer ainda mais essas e outras lideranças das startups que brilham aqui no Pulse. Clique aqui.

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