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Mundo phygital: uma nova realidade para marcas e consumidores

Durante o auge da pandemia causada pelo coronavírus, entre 2020 e 2021, muito se especulava sobre como seria “o novo normal”, lembra?

Pois bem, o conceito “phygital” se encaixa perfeitamente nas novas lógicas de mercado.

A jornada de compra dos clientes sofreu reviravoltas e as empresas, claro, precisaram se adaptar a essas mudanças.

A cultura phygital é resultado de uma dessas transformações no comportamento dos usuários: é um modelo híbrido da busca de serviços presenciais e online, numa mesma jornada.

Quer saber como isso acontece? Continue com a gente nesse tour pelo mundo phygital.

O que é phygital, afinal?

“Phygital” é a junção dos termos “physical” (físico, em inglês) e “digital”.

Significa uma mistura de experiências presenciais e online, por meio de interações únicas para o usuário. 

Ou seja: os mundos físico e virtual se incorporam ao comportamento dos usuários de forma indistinguível, o que gera facilidade para eles e engajamento com a marca que proporciona a experiência.

Nesse sentido, as organizações conseguem tomar decisões mais certeiras do que se alinha melhor às necessidades e expectativas do cliente. 

O que torna o meio phygital tão curioso é que não há fronteiras dentro dele: os dois lados se misturam, gerando várias possibilidades de interação entre a empresa e seu público.

Entendendo as mudanças na experiência do cliente

Para entender a definição de phygital na prática, vale acompanhar um pouco o caminho percorrido pelos consumidores ao fechar uma compra.

Toda forma de consumo é influenciada por fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Porém, as compras deixaram de ser feitas apenas por necessidade e passaram a outro patamar, motivadas até mesmo por status.

E o que os consumidores buscam atualmente? O que realmente está influenciando em uma decisão de compra? 

A era digital trouxe transformações que tornam as compras ainda mais convenientes.

Como, por exemplo, a possibilidade de pesquisar e comparar marcas e preços online. Ou, ainda, a compra impulsionada pela sensação de pertencimento a uma comunidade. Até provadores de roupas virtuais já são uma forma de encurtar o processo de compra, tornando-o mais acessível.

Alguns aspectos que já deixaram de ser exceção e agora fazem parte da rotina são:

Atendimento online: a demanda por um atendimento rápido e eficiente só aumenta, seja por chatbot ou diretamente com o atendente.

Personalização e exclusividade: sabe quando você se sente valorizado ao perceber que um produto ou serviço foi feito para você? Mais do que isso, o atendimento feito com atenção também se torna um diferencial.

Conforto: com o excesso de informações e tarefas que somos cercados, as pessoas procuram por praticidade e facilidade no dia a dia.

Dito isso, é fácil entender porque a cultura phygital vem crescendo. Durante a pandemia, com menor possibilidade de experiências físicas de consumo, as pessoas foram praticamente obrigadas a aderir aos canais digitais. 

Agora, elas têm mais liberdade de escolha, inclusive para transitar entre esses dois meios.

Universo phygital para empresas e startups B2B

Mas o mundo phygital vai além do e-commerce varejista e está mudando também a forma como as empresas operam e vendem para outras empresas. 

Inclusive startups que ajudam empresas tradicionais a se adaptarem ao phygital usam estratégias mistas para aumentar a clientela. 

Exemplo disso são as formas de prospecção que combinam outbound marketing e inbound marketing. Enquanto as primeiras incluem visitas e telefonemas, as estratégias inbound usam recursos digitais para, ao mesmo tempo, ampliar o alcance e personalizar experiências.

Exemplos de inovações no mundo phygital

Todos nós estamos nos habituando à realidade do mundo phygital naturalmente. À medida que a tecnologia avança, vamos usufruindo de mais praticidade.

O QR code, por exemplo, é uma experiência em duas etapas: a partir do contato presencial, a pessoa pode acessar uma página online.

Outra situação comum: podemos sacar uma quantia em dinheiro para ter notas trocadas, mas ao mesmo tempo, temos a facilidade do modo PIX.

Assim como é possível fazer uma compra online e retirar o pedido na loja física e, dessa forma, o prazo de espera pela entrega pode ser menor.

O mesmo acontece quando uma empresa oferece canais digitais para que o cliente agende uma visita técnica, sem estar refém da comunicação por ligação telefônica.

Percebe que, nesses exemplos, os usuários têm possibilidades diferentes para cumprir o que precisam? 

Ou seja, a realidade phygital oferece soluções em qualquer um dos dois canais, de forma integrada e fluida.

Conselhos para uma empresa phygital

A pesquisa de mercado é fundamental para entender as necessidades e dúvidas do seu público. Use dados de clientes e parceiros em pesquisas digitais, mas também é preciso ouvir comentários detalhados (o famoso boca a boca é um exemplo).

O feedback pode vir de uma conversa pessoal ao vivo, uma conversa virtual ao vivo ou uma gravação da experiência de um cliente.

Conversas ajudam a entender por que seus clientes tomam as decisões que tomam, quais são suas preferências e sentimentos. Com as pesquisas certas, isso pode ser feito rapidamente e em grande escala.


Os consumidores aprenderam – e ainda estão aprendendo – a migrar para as experiências de compra online. Cabe à sua empresa oferecer ferramentas para facilitar cada vez mais essa jornada.

Nesse sentido, para promover uma estratégia phygital, é preciso entender o nível de maturidade digital do seu negócio.

É importante que a transformação digital seja tratada como prioridade dentro da sua empresa. Feito isso, é válido investir em uma estrutura de TI confiável, com tecnologias que estimulem a cultura phygital.

Tecnologias que favorecem a experiência phygital

Até aqui, você já entendeu que o consumidor não pode se ver forçado a se comunicar em um canal específico. 

Ele não quer ter entraves ou a sensação de que há uma desconexão do atendimento online para a loja física, por exemplo.

Algumas inovações que podem ajudar a entender melhor seus clientes:

  • Inteligência artificial – facilita a análise e compreensão de padrões de comportamento e consumo, além da previsão de tendências.
  • Realidade aumentada – nesse caso, a interação acontece a partir de intervenções em objetos físicos para uma vivência digital. Imagine proporcionar uma experiência para seus clientes por meio de um óculos de realidade virtual?
  • Reconhecimento facial – uma das inovações mais usadas quando o objetivo é garantir a segurança do usuário. É usado, por exemplo, para autenticação e acesso a contas bancárias, mas pode ser aplicado em outras situações.
  • Wearables – acessórios inteligentes conectados ao vestuário podem coletar dados, como informações de saúde, por exemplo.

Cases phygitais no Pulse!

Você já sabe que nós do Pulse somos como uma ponte que conecta as soluções de startups com as demandas da Raízen. Mas você sabia que algumas dessas soluções são phygitais?

Confira algumas:

Onisys: a startup utiliza a Inteligência Artificial para monitorar motoristas que transportam combustíveis da Raízen e indica as melhores práticas para uma condução segura.

Brain Ag: criou um sistema de big data e automação de busca de documentos. O processo, que consiste em input, processamento e relatório, reduziu 95% do tempo usado em consulta de documentos.

iTeleport: a startup cria experiências virtuais 3D para que se possa conhecer, à distância, um espaço físico real. Aliás, eles fizeram o tour virtual do Pulse. Você já deu uma voltinha por aqui? 

A mobilidade sustentável é uma área repleta de exemplos em que a cultura phygital se aplica. Vem entender mais sobre este conceito!

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Lifelong learning: como ser um eterno aprendiz no mundo dos negócios

Manter a curiosidade e as antenas ligadas para aprender sempre é um dos princípios básicos do lifelong learning. Você já conhece esse conceito? O termo pode ser traduzido como formação contínua ou como aprendizado ao longo da vida – e faz toda a diferença na vida profissional.

Afinal de contas, a beleza de ser um eterno aprendiz cantada por Gonzaguinha é uma habilidade essencial também no mundo do trabalho, dos negócios e da inovação.

Quer saber mais sobre o assunto e ver como aplicamos o lifelong learning no dia a dia do Pulse e da Raízen? Acompanhe os tópicos do artigo e boa leitura!

O que é lifelong learning

O lifelong learning, como o nome sugere, é um processo de aprendizado que dura a vida inteira. É uma postura de busca permanente por formação continuada, para corresponder aos desafios trazidos por um mundo em constante e acelerada transformação. 

Nesse sentido, o lifelong learning se contrapõe à visão tradicional de que a formação se encerrava com a formatura na educação formal. Hoje, a conquista do diploma não encerra o ciclo de estudo e aprendizado: é apenas uma das etapas. 

Segundo a Unesco, o conceito de lifelong learning engloba os seguintes elementos:

  • Todas as faixas etárias
  • Todos os níveis de educação
  • Todas as modalidades, esferas e espaços de aprendizado
  • Uma variedade de propósitos

Assim, entende-se que esta jornada de aprendizado pode ser realizada por qualquer pessoa, em qualquer etapa da sua instrução, usando diversos meios e com diversos objetivos possíveis. 

Cultura de inovação e cultura de aprendizagem andam juntas 

Para quem atua em startups e na busca por inovação, a cultura de lifelong learning é fundamental. Isso porque a postura de formação continuada, usando diferentes meios e propósitos, permite acompanhar a evolução do mercado e da sociedade com a agilidade necessária. 

Ora, a cultura de inovação é a busca por soluções disruptivas e eficazes para demandas concretas que se apresentam. Por isso, o lifelong learning, essa abertura ao aprendizado constante com foco no que as circunstâncias exigem, pode ser de grande auxílio para que se chegue às soluções.

Nesse sentido, profissionais e entusiastas da inovação têm de estar dispostos a se questionar e se aprimorar de forma constante. Isso pode ser feito com incentivo da empresa, com a promoção de eventos de formação e qualificação, bem como por iniciativa pessoal. Aprendizado nunca é demais!

Palestras, seminários, cursos, livros, podcasts e conversas são algumas das ferramentas disponíveis. E não é preciso se ater apenas a sua área de atuação. Muitas vezes um insight de solução pode surgir em uma área totalmente diferente. 

O aprendizado está em todos os lugares e é preciso estar atento a situações que permitam evoluir e se capacitar.

Startups focadas em lifelong learning ou formação contínua

Para uma startup, a cultura de lifelong learning  tem grande importância para manter o time permanentemente mobilizado em busca de conhecimento. Essa abertura resulta em mais aprendizado e melhor resposta individual e coletiva às demandas do mercado. 

E como colocar isso em prática? Além das jornadas individuais de aprendizado, a gestão da startup pode oferecer à equipe momentos de estudo e aperfeiçoamento. Isso pode ser feito pela oferta de cursos, workshops, palestras, debates e outros formatos. 

Nessa jornada, é possível contratar os serviços de startups especializadas em formação continuada, com uma estrutura ágil e focada nas demandas do mercado. Confira alguns exemplos brasileiros:

  • Mastertech: Oferece formação continuada, em diversos formatos, com foco no mundo digital e na construção de uma mentalidade conectada. 
  • B.Nous: Focada no desenvolvimento de capacidades individuais e coletivas de times de trabalho, a empresa tem trilhas de formação em diversos formatos e com diversos propósitos.
  • Soul Academy: Atua na formação e capacitação de mão de obra, com viés de letramento digital, empregabilidade e inclusão social.
  • Toti: Oferece cursos e capacitação para pessoas refugiadas e migrantes, visando desenvolver carreiras e incluir essas pessoas no mercado de trabalho em tecnologia.

Trilhas de aprendizagem na Raízen 

Empresas que estão sempre inovando não podem esperar que seus funcionários cheguem já dominando os seus temas e processos. Empresa e time precisam evoluir juntos.

Pensando nisso, a Raízen criou a Universidade Raízen, dentro do seu Movimento de Aprendizagem Raízen (AR) para o público interno. 

No programa, os funcionários têm acesso a aulas presenciais, online ao vivo e gravadas, podcasts, entrevistas, vídeos, comunidades de práticas e muitos outros formatos. Os temas englobam desenvolvimento de capacidades técnicas dos mais diversos setores da empresa e também habilidades comportamentais.

Outra iniciativa da cultura de incentivo ao aprendizado é a Academia Geek, que funciona sob a gestão da diretoria de tecnologia. O programa oferece treinamentos para funcionários da área, com foco em aprimoramento de hard e soft skills.

Lifelong learning no Pulse: 

A cultura de aprendizagem faz parte também do nosso hub de inovação. Crescemos com trocas e estamos sempre promovendo eventos, palestras e debates. Boa parte do conteúdo fica disponível em nosso canal no YouTube. 

Um exemplo é o seminário de comemoração dos 5 anos de Pulse, que rendeu a playlist Pulse 5 Anos em 5 Dias, falando de pulverização agrícola, inovações na indústria, eficiência operacional e padronização de processos, geração de energia e mulheres na tecnologia. Solta o play para aprender também!

Outra iniciativa é a parceria com o podcast Bytes à Mesa, que debate os desafios e o futuro dos mercados do agro e do foodtech. Clique no link no nome do programa e aprenda mais sobre a área!

Além disso, startups parceiras também utilizam os espaços de Pulse e Raízen para treinamento de novos funcionários e workshops de formação. Promover e facilitar o aprendizado contínuo e o desenvolvimento profissional e pessoal são valores fundamentais na nossa cultura. 

Aliás, você já conhece nosso espaço? Faça o tour virtual e conheça nossos ambientes de trabalho e aprendizagem: Tour Virtual pelo Pulse

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Tecnologia no esporte: inovação dentro e fora de campo

O uso de tecnologia no esporte sempre foi determinante para a evolução de diversas modalidades. Por isso, falar de esporte é também falar de inovação.

Para provar que os dois temas têm tudo a ver um com o outro, fizemos uma seleção de inovações, startups e CEOs/ fundadores que batem um bolão no mundo dos negócios.

Coloque as luvas e agarre os insights que podem inspirar mais inovações dentro da sua empresa.

Que comece o jogo!

Quando a tecnologia transforma o esporte

Os esportes costumam incorporar inovações tecnológicas que permitam maior rendimento de parte dos atletas e que reduzam a chance de erro dos árbitros na fiscalização das regras. 

No primeiro caso, podemos citar o desenvolvimento de uniformes que otimizam a evaporação do suor durante a prática esportiva, melhorando o desempenho. Outro exemplo é o da evolução da bola de futebol ao longo das Copas, com a adoção de tecnologias para melhorar a estabilidade, a velocidade e até a visibilidade na TV. 

Já no que diz respeito ao monitoramento das regras, há diversos casos em praticamente todas as modalidades esportivas. Por exemplo, o futebol conta agora com um sistema semiautomático de fiscalização da regra de impedimento. A inovação conecta um sensor instalado na bola, câmeras espalhadas pelo estádio e uma inteligência artificial que analisa o posicionamento dos jogadores em tempo real. 

De modo semelhante, outros esportes, como natação e atletismo, contam com o monitoramento por sensores e câmeras para reduzir a chance de erro na definição dos resultados. Já no caso da esgrima, sensores na ponta das espadas e uma malha de fios especiais na roupa dos atletas permitem auferir os pontos com precisão. 

Inovação também pode ser simples

Mas, como é característico dos processos de inovação, nem toda melhoria precisa ser baseada em alta tecnologia. Por vezes, inovações simples contribuem para uma evolução do esporte. 

Um caso emblemático foi a adoção dos números nas camisas de futebol. A ideia, adotada primeiro na decisão da Copa da Inglaterra de 1933, chegou aos Mundiais em 1950 e facilitou muito a identificação dos jogadores em campo. 

Outra inovação simples e eficaz no futebol foi a introdução dos cartões amarelo e vermelho, a partir da Copa de 1970, para facilitar a compreensão das sanções aplicadas pelo árbitro.

Startups e tecnologia no esporte: oportunidades para inovar

Um setor como o esporte, que recebe tanta atenção do público e tradicionalmente busca inovações tecnológicas, é campo livre para empreendedores brilharem. Diversas startups estão marcando golaços com soluções criativas para demandas do mercado. Confira alguns exemplos para se inspirar:

  • Fëng BrasilFocada em estratégias para conectar clubes e torcedores, atende a CBF e diversos times brasileiros. Apresenta soluções como produtos digitais, programas de relacionamento, inteligência de dados e campanhas de mídia.
  • AtletisUma plataforma para criação e divulgação de eventos esportivos, que permite agilizar a organização e a venda de ingressos das competições.
  • FanHubAtua no marketing, oferecendo a empresas estratégias e ferramentas para transformar torcedores e entusiastas do esporte em clientes.
  • NextFitApresenta um sistema de gerenciamento das atividades de academias e estúdios, otimizando a gestão.
  • Footure – Com foco no conteúdo, oferece consultoria, cursos e análises que consideram o desempenho de atletas com base em dados e metodologia científica.

Craques em campo e nos negócios

Existem muitos casos de empreendedores que são craques na inovação e nos negócios, e também há craques do esporte que se tornam empreendedores de sucesso. 

No Brasil, o primeiro case que vem à memória é o do Pelé, reverenciado mundialmente como o maior jogador de futebol de todos os tempos. Além desse sucesso no esporte, Pelé também soube, desde sempre, bater um bolão fora de campo. Foi pioneiro ao se enxergar como marca, garantindo contratos de gestão de imagem e associação a produtos. 

Mais recentemente, Ronaldo Nazário teve grande sucesso ao trocar as chuteiras pelo mundo dos negócios. Seu empreendimento mais famoso foi a 9ine, empresa de marketing que gerenciou a carreira de atletas e personalidades do mundo artístico. Além disso, o ex-jogador atua em outras frentes, como escolas esportivas e gestão de clubes. 

Outro exemplo de atleta que se tornou empreendedor bem-sucedido é Bernardinho, ex-jogador e técnico de vôlei. Fora das quadras, ele marcou muitos pontos como sócio de uma rede de academias e de uma franquia de escolas de vôlei. Além disso, Bernardinho atua na área de cursos e é um palestrante requisitado. 

Para vencer nos esportes e nos negócios, definir uma estratégia adequada é fundamental. Para aprender mais sobre planejamento estratégico, leia o artigo que está neste link!

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Mobilidade sustentável: exemplos e como promovê-la

Não é novidade que os congestionamentos causam poluição, estresse e danos para o meio ambiente. 

Por esse motivo, a transformação do transporte urbano, atendendo com eficiência e sustentabilidade às necessidades das pessoas, é tão essencial. 

Mobilidade sustentável e transição energética seguem na mesma direção: ambas pressupõem facilitar o dia a dia, mas de um jeito seguro para o meio ambiente.

Como será que isso é feito na prática? Vem de carona entender o que é a mobilidade sustentável, o que pode ser feito para sua implementação, cases reais e as tendências para o futuro.

O que é mobilidade sustentável?

A mobilidade sustentável é um conceito que surgiu para contestar o modelo tradicional de transporte. 

Afinal, o modelo que se consolidou ao longo do século 20, baseado principalmente em automóveis individuais movidos por combustíveis fósseis, é um dos grandes responsáveis pela poluição nas cidades.

Uma das soluções para esse dilema é apostar em veículos elétricos e também os que utilizam como fonte combustíveis renováveis. 

Neste caso, o etanol, energia solar, biogás, entre outros, são alternativas para pensarmos a  transição energética. Falaremos mais disso a seguir.

Entenda no texto da Raízen quais os benefícios e desafios para a mobilidade urbana sustentável!

Caminhos para a mobilidade sustentável

Políticas de mobilidade urbana e tecnologia andam lado a lado para solucionar as demandas de locomoção de uma sociedade que não para de crescer – e, ao mesmo tempo, precisa frear a poluição.

Transportes coletivos, como ônibus e trens, viabilizam a mobilidade sustentável, porque comportam mais pessoas e ocupam menos espaço nas vias, se comparado ao total de carros nas ruas (1 ônibus = 40 carros no asfalto!). Ah, e a emissão de poluentes também é menor.

Entre alguns modais de transporte para a população que são exemplos de inovação para a mobilidade sustentável (utilizam fontes renováveis) estão o Metrô de São Paulo e o VLT do Rio de Janeiro. 

Em São Paulo, aliás, foi anunciada a instalação de uma usina fotovoltaica na Linha 3 – Vermelha, tornando o transporte ainda mais sustentável.

Todas essas saídas são boas opções para termos cidades menos poluídas, com o tráfego menos estressante e mais econômico.

Raízen e a Mobilidade Sustentável 

Com uma variedade de produtos de fontes renováveis, a Raízen também participa ativamente dessa transformação para uma mobilidade sustentável. Um dos principais produtos é o etanol. 

Esse combustível, produzido por meio da cana-de-açúcar, apresenta aproximadamente menos de 80% de emissão de gases de efeito estufa (GEE) do que a gasolina. Nos parques de bioenergia são produzidos cerca de 2,5 bilhões de litros de etanol por ano. 

A Raízen também tem investido na eletromobilidade, tendo inaugurado em junho de 2022 o primeiro eletroposto, em São Paulo. O local com estação de recarga para veículos elétricos conta com a Shell Recharge, energia 100% limpa e renovável. Essa recarga é certificada pelo I-REC Standard, o sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia.

O eletroposto tem carregadores de 50kW e 150kW e a recarga total dos automóveis elétricos pode acontecer em até 35 minutos. Em breve, outros locais no Brasil contarão com essa tecnologia. 

E a novidade mais recente da Raízen é o uso de gás natural veicular (GNV) nas frotas agrícolas, substituindo combustíveis fósseis. O uso de biometano nas operações está em fase de testes e logo será mais uma estratégia consolidada da companhia.

Com inovações como essas, a Raízen segue em seu objetivo de liderar a transição energética no país, com tecnologia e sustentabilidade.

Parceiras do Pulse e da mobilidade sustentável

Nós conectamos soluções inovadoras de startups com as demandas da Raízen. E uma dessas demandas é promover a mobilidade urbana sustentável!

Como por exemplo, a Joycar, que tem tecnologias para a gestão de frota compartilhada, e a IoTag, que contribui com gestão de desempenho operacional para frota no campo, permitindo a economia de combustível e redução de manutenções. 

Recentemente, a Raízen investiu na Tupinambá Energia . A empresa trabalha com recarga de veículos elétricos através de uma uma plataforma 100% digital!

O que um plano de mobilidade sustentável precisa ter

O principal objetivo da mobilidade sustentável é melhorar o fluxo nas cidades, por meio do incentivo de novos meios de transporte.

Em um bom plano de mobilidade sustentável, é importante que os transportes coletivos sejam prioridade. Também é vital fomentar o uso de energias renováveis e limpas, adotar políticas funcionais, reduzir a poluição sonora e controlar a emissão dos gases poluentes.

Soluções digitais para a gestão de transporte dos colaboradores e de cargas também precisam estar no radar dos gestores. 

Vale pensar em cada detalhe, como escadas rolantes, elevadores e calçadas acessíveis para o trânsito do público. 

Investir em inovações que atendam essas premissas é sinônimo de mais tranquilidade e bem-estar para as pessoas. Inovação de verdade tem impacto positivo!

Exemplos de mobilidade sustentável ao redor do planeta

A mobilidade sustentável tem um objetivo bastante claro: reduzir os impactos ambientais que são causados pelo transporte tradicional. E essa é uma agenda ampla de economia e sustentabilidade.

Os principais desafios para que a mobilidade sustentável cresça mais são as infraestruturas antigas, as burocracias e as barreiras culturais (como a falta de conscientização, por exemplo).

Apesar de parecer algo distante, acredite, em alguns locais do mundo, algumas ações já estão em andamento, confira abaixo:

China

Andar de bicicleta sempre foi uma tradição do país, mas, agora, as cidades estão aproveitando o transporte de outro jeito, usando bikes compartilhadas, alugadas por meio de aplicativos.

Entretanto, o maior destaque de mobilidade sustentável da China vai para os ônibus de trânsito rápido (BRTs), adotados em Pequim e em Guangzhou, e que, inclusive, ganhou o Prêmio de Transporte Sustentável e o Prêmio Lighthouse da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para alcançar a meta de descarbonização, o país tem apostado no metanol, um combustível que é 25% menos poluente do que a gasolina.

A cidade de Shenzhen é menor que São Paulo (mas era mais poluída ainda) e em apenas 10 anos tornou elétrica toda a sua frota de táxis e ônibus.

Paris

Já que inovar também significa criar melhorias dentro de opções já existentes, o governo de Paris vem inovando muito na estratégia de políticas públicas para mobilidade sustentável.

A mudança começou em 2015, quando a circulação de veículos foi limitada em alguns pontos da capital francesa. A ampliação das ciclovias também fez parte dessa iniciativa, assim como ruas para pedestres, como aconteceu na Praça da Bastilha, por exemplo.

A proposta é que a população alcance tudo que necessita em até 15 minutos, seja caminhando ou andando em uma bicicleta! Em caso de deslocamentos maiores, a opção deverá ser o transporte público.

Estocolmo

Na capital da Suécia, nos arquipélagos de Sjostad e Royal Seaport, as calçadas foram ampliadas, favorecendo a caminhada dos pedestres, além do uso de patinetes e bicicletas.

Por lá, também existem muitas opções de transportes coletivos. Carros elétricos também são mais vistos nas vias, e contam com aplicativos que facilitam o acesso a esses veículos. O carregamento pode ser feito em várias ruas da cidade!

Outros projetos em andamento buscam produzir combustíveis a partir de resíduos sólidos para o transporte coletivo da cidade. Por esses motivos, Estocolmo é conhecida por ser uma cidade sustentável e amiga do meio ambiente.

Berlim

A Alemanha é conhecida por ser o país sede de inúmeras fábricas automobilísticas. Por esse motivo, existe certa resistência com restrição do uso de carros particulares. 

Em contrapartida, acontece por lá um boom de carros elétricos e híbridos, o que ajuda o meio ambiente, por ter uma energia mais limpa que os combustíveis fósseis. 

Segundo o ministério da Economia alemão, somente em Berlim o número desses veículos passa de um milhão. 

Bogotá

Na América Latina, a Colômbia vem se destacando nesse cenário de mobilidade sustentável. Na capital Bogotá, foram adotados ônibus elétricos para o transporte público. 

E a mudança não para por aí. A cidade é referência quando o assunto é abertura de ciclovias e ciclofaixas para os moradores. São mais de 600 quilômetros de faixas destinadas para bicicletas na capital colombiana.

Raízen Tech Talks – Mobilidade: carros elétricos, voadores e descarbonização

Mobilidade sustentável foi tema de uma edição do “Tech Talks” do Pulse! O encontro teve a participação de Daniel Moc, CEO da EmbraerX, empresa de inovação disruptiva da Embraer e debateu o futuro dos transportes no Brasil. 

“Nosso foco é desenvolver novos negócios, que sejam disruptivos e que transformem a maneira como as pessoas se movem ao redor do mundo. É pensar na internet da mobilidade, o que é a mobilidade nesse novo século que nós estamos e desafiar os conceitos que vêm orientando a mobilidade desde o século passado”, afirmou Moczydlower, durante a live. 

Na Europa já foi apresentado o primeiro veículo com certificado de aeronavegabilidade e o Brasil segue na corrida para ter o seu próprio carro voador. 

Ainda no encontro, Daniel afirmou que, para que o cenário mude, é preciso pôr em prática todas as ideias inovadoras. “A inovação é uma boa ideia levada a suas últimas consequências. Se você não transformar essa boa ideia em negócios, em resultado, receitas novas, redução de custos, se não capturar valor de alguma maneira, não existiu inovação”. 

Durante o bate-papo, o CEO da EmbraerX contou sobre os projetos que já estão em andamento na empresa. Você pode acompanhar tudo no canal do Pulse no YouTube.

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Como definir o que é relevante no contexto de hiperinformação

Aprenda a se orientar e obter a melhor leitura de cenário em um contexto de hiperinformação.

Hiperinformação: a palavra soa complicada, e o significado é tão complexo quanto. 

A era da hiperinformação, como é conhecido o período em que vivemos, simplificou e democratizou o acesso à informação. Com tantas fontes simultâneas de conteúdo, fica complicado diferenciar o que vale do que não vale tanto assim a nossa atenção. 

Para os gestores de startups, é essencial ser capaz de fazer uma leitura fiel do atual cenário econômico, político e social. Quando se inicia um novo projeto tecnológico, o objetivo é solucionar um problema real, e compreender o contexto previne problemas futuros. 

Mas como traçar um caminho certeiro no oceano de hiperinformação na era do doomscroolling – o hábito de ficar navegando por notícias ruins na internet? 

Ninguém está dizendo que será fácil, mas alguns métodos auxiliam no difícil plano de se manter informado sem se perder no caminho ou cair nas notícias falsas e tendenciosas. 

Hiperinformação e desinformação

Nunca estivemos tão informados e, ao mesmo tempo, perdidos em meio a tanto conteúdo. A era da pós-verdade, como definem alguns autores, se baseia muito mais na conexão afetiva entre os envolvidos com o fato do que no compromisso com a verdade.

Vivemos em um cenário social com mudanças rápidas e constantes. Novas ferramentas, soluções digitais e redes sociais surgem no horizonte a cada vez que pensamos: “será que alguém já projetou isso?”. 

Com tanto material disponível, fica fácil se perder e cair em armadilhas predefinidas por algoritmos que nem sempre têm boas intenções. É o que chamamos de desinformação causada pela hiperinformação. 

Sem contar a competição por atenção. Sim, estamos cada vez mais seletivos e cada vez menos pacientes. 

Você já deve ter sentido sono ao se deparar com um texto com mais de dois parágrafos, correto? A crise da atenção, ou stolen focus, também é consequência do dinamismo de informações da atualidade. 

4 técnicas para identificar as melhores fontes de informação 

Se temos muito conteúdo disponível, pouco tempo e menos foco ainda, aprender técnicas de pesquisa e identificação de informações relevantes pode poupar muita dor de cabeça. 

Escolha de fontes confiáveis 

Como falamos, a pós-verdade é mais sobre sentimento do que sobre fatos. Então, se determinada notícia parece boa demais para você, desconfie.

Busque notícias em sites com URLs confiáveis, de grandes veículos e grupos de comunicação do país e do mundo. Além disso, sempre que possível, pesquise o mesmo fato em mais de uma fonte. 

Existem ferramentas para checagem de fatos, como Aos Fatos, Fato ou Fake (nacional) e Fact Check (internacional). Elas são gratuitas e foram criadas para auxiliar a navegação, use à vontade. 

Menos é mais

Apesar de ser importante comparar um mesmo fato em mais de um veículo, priorizar qualidade ao invés de quantidade previne cair em tentação e se perder em meio a tantos dados disponíveis. 

Elenque de dois a quatro veículos de confiança para recorrer sempre que tiver a necessidade de alguma informação específica, e não espere que saber todos os detalhes, números e estatísticas vai lhe ajudar a entender mais. Na maioria das vezes, ficamos ainda mais confusos. 

Cuidado com as autoridades das áreas 

Mesmo que a pessoa ou influenciador seja expert na área, ou se posicione como tal, não significa que ela necessariamente será sua melhor fonte de informação. 

O mercado editorial também caminha junto com o de influência (e isso não é algo ruim, mas pode ser tendencioso). Evite ter como única fonte pessoas que são autoridades em determinadas áreas.

Aplicativos a seu favor

Principalmente para quem trabalha com startups de mercado financeiro e tecnologia. Existem aplicativos desenvolvidos para condensar informações do mundo todo em telas simplificadas, e enviar notificações de acordo com filtros que você determina. 

Por exemplo: se estar à par da variação do dólar é importante para o seu negócio, utilize aplicativos de câmbio que emitem alertas quando a moeda chegar ao valor que você julga interessante. 

Algumas ferramentas do Google Notícias auxiliam nisso também. Ao indicar os assuntos do seu interesse, você recebe na sua caixa de entrada as principais notícias, quando houver, indicando uma busca por palavras-chave e outros termos relevantes. 

Estar informado com qualidade, utilizando os métodos certos, evita desgaste mental e emocional e auxilia a manutenção do seu negócio. Navegar é necessário, mas quem trilha os caminhos somos nós mesmos – e a qualidade da rota é mais importante do que estar em todos os lugares ao mesmo tempo. 

Para receber informações precisas, atualizadas e dicas interessantes no seu e-mail, assine a Newsletter de Inovação do Pulse. Inscreva-se neste link!

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De startup inovadora a empresa sólida: como dar o salto

Na mesma medida em que buscam trazer uma solução inovadora para algum gap do mercado, as startups também visam o crescimento. Nessa jornada, elas enfrentam os mesmos desafios que empresas jovens vivenciam, mas com a diferença de ter um mindset ágil e mais flexível a mudanças. 

Esse diferencial é importante para a consolidação da empresa, de um jeito muitas vezes mais rápido que em empresas tradicionais. A seguir vamos te mostrar algumas formas de solucionar desafios dentro da sua empresa e de buscar investimentos para escalar.

Desafios que uma startup enfrenta no período early stage

A abertura de uma empresa nem sempre é algo fácil. Existem algumas questões fiscais que podem dificultar esse processo como: regulamentação, alta carga tributária, dificuldade de conseguir um empréstimo e altos juros. 

A captação de recursos e a gestão financeira acaba sendo um dos maiores desafios durante o early stage. As startups precisam de investimento em pessoas e infraestrutura, além de, no caso daquelas que lançam produtos, investir em matérias-primas e muitos testes para a validação.

Os testes A/B e as tentativas de aprimorar o produto/serviço depois que ele já está no mercado consomem muitos recursos e tempo dessa startup. 

No early stage, a empresa está começando a ser conhecida e a conquistar clientes, mas ainda está em fase de validação de produto/serviço. 

A gestão financeira é, por tudo isso, um ponto crucial para o negócio. Assim, se pode buscar, administrar e distribuir recursos, de forma a garantir o avanço da startup.

Rituais para superar desafios das startups

Os desafios fazem parte do cotidiano das startups que são iniciantes no mercado. Listamos algumas práticas que podem ser úteis para a melhoria constante da empresa e para a resolução de eventuais problemas.

Práticas de rotina

  • Liste quais foram os principais motivos que levaram seu produto a ser devolvido ou mal avaliado. Use isso como base para seu roadmap de produto.
  • Controle as taxas de desistência/devolução e analise quais públicos ou produtos estão relacionados a elas. Às vezes é preciso abrir mão de um produto que não atende seu público ou rever o público-alvo. Use o feedback que receber para avaliar se esses produtos/serviços/públicos são estratégicos para o negócio.
  • Saiba medir o valor de ciclo de vida do seu cliente, ou Lifetime Value (LTV). Assim é possível identificar qual público gera mais valor e focar nele.
  • Tenha ferramentas para medir a satisfação dos clientes. Pode ser uma NPS, uma entrevista, pesquisa de satisfação ou ICP. O resultado dessas pesquisas geram muitos insights.

Práticas para controle das finanças

  • Identifique quais os custos que a startup tem para entregar cada solução que oferece, incluindo todos os gastos com infraestrutura. A partir disso reveja seu orçamento e onde é possível economizar ou se o preço do produto/serviço precisa ser alterado.
  • Faça periodicamente testes de precificação, veja qual é o preço do produto/serviço no mercado e como é sua percepção pelos consumidores. Isso vai lhe mostrar se você precisa reajustar e/ou aumentar seu preço. 
  • Deixe atualizado o número de clientes que você precisa para as operações funcionarem e para que haja lucro. Esses números quando relacionados ao seu faturamento podem indicar que é possível aumentar a eficiência.

Dicas para como crescer de forma sustentável

Desde a fundação o que as startups buscam é crescer. Para isso, também existem alguns rituais e dicas. Confira:

Práticas para a startup escalar:

  • Analise todo o processo de vendas. É importante fazer testes em todas as etapas do funil de vendas e tentar aumentar a conversão. Sua empresa terá mais sucesso se seguir abordagens de conversão mais prováveis e rápidas.
  • Transforme as práticas dos melhores membros do seu time de vendas no seu padrão de vendas. Por isso, faça capacitações, incentive trocas entre os membros e tenha uma política de incentivos.
  • Saiba de maneira detalhada como o seu custo de aquisição de clientes (CAC) varia a partir dos seus perfis de clientes Assim você vai saber em quais clientes deve focar para ter mais rentabilidade.

Seja analítico: saiba quais são suas métricas e como olhar seus números.Tenha um bom time de BI para isso

Parcerias para crescer

E lembre-se: não se cresce sozinho. Buscar parcerias é fundamental para a consolidação da sua startup. Confira mais 8 dicas:

  1. Busque incubadoras e aceleradoras
  2. Tenha o apoio de uma venture building 
  3. Se apoie na ciência de dados nos seus processos e planejamento
  4. Tenha um time qualificado, você não precisa ser especialista em tudo, mas é preciso ter especialistas em todas as áreas da empresa
  5. Participe de eventos e faça networking
  6. Participe de rodadas de investimentos
  7. Parcerias com hubs como o Pulse

Outros caminhos para as startups

Além de se tornar uma empresa consolidada no seu setor, existem outros marcos que demonstram o sucesso de uma startup. São os chamados pontos de exit, que implicam grandes mudanças na estrutura inicial. Confira algumas formas de exit: 

Fusões

A fusão une pessoal e produção de duas empresas que antes eram concorrentes para formar uma entidade recém-combinada que pode avançar e crescer.

Aquisições

Em uma aquisição, uma empresa absorve totalmente outra e mantém seu próprio nome e estrutura societária. Com isso ela pode diversificar sua linha de produtos, expandir sua base de clientes e manter ou obter o domínio de seu mercado. 

IPO

IPO ou Oferta Pública Inicial, nesse processo uma empresa passará a ter o seu capital aberto. Assim, investidores de diferentes portes injetam capital nessa empresa e passam a ter uma porcentagem dela (ações). Isso pode influenciar na forma como a empresa será administrada. Para os fundadores, o negócio se expandirá e gerará lucros adicionais, mas será preciso abrir mão de parte do controle da startup

Sociedade de Aquisição de Propósito Específico 

Uma empresa de aquisição de propósito específico é uma entidade criada separadamente, ela é usada para arrecadação de capital que é investido em outras empresas. É uma espécie de empreendimento coletivo, em que o risco financeiro é compartilhado por demais empresas de um mesmo setor. Uma sociedade de aquisição de propósito específico capta dinheiro de investidores que não têm controle sobre onde os recursos serão gastos. Essa pode ser uma boa opção para startups que não querem ou não podem abrir seu capital sem ajuda direta de outras instituições.

Esses são alguns caminhos possíveis para pensar o futuro da sua startup. É importante entender bem o contexto da sua startup e estudar que formas de conseguir investimentos e de crescer são as melhores opções para o seu negócio. 

Para entender mais sobre as necessidades da sua empresa é preciso de um bom planejamento. Este texto vai te ajudar a entender qual tipo de planejamento estratégico sua startup precisa. 

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Como é o jeito Pulse de inovar: entenda a maneira que pensamos e como agimos

Nos últimos 5 anos, o que mais fizemos no Pulse foi inovar. Trabalhamos para que o Pulse se tornasse um ponto de encontro de startups, universidades, empresas e agentes de inovação para construir um futuro mais inteligente, conectado e questionador.

E tudo isso com sentido prático, indo além da vontade de romper barreiras, mas com o propósito de criar facilidade.

As inovações que vemos por aqui servem toda a cadeia da Raízen, melhorando processos que vão do agronegócio ao consumidor final, trazendo economia e sustentabilidade para nossos negócios.

O Pulse tem uma maneira própria de pensar, que segue em desenvolvimento todos os dias. Nos próximos tópicos do texto, vamos falar sobre o jeito Pulse de inovar, quais as metodologias usamos, e como novas startups podem participar desse movimento.

Boa leitura!

Mas o que significa inovar?

Se pesquisarmos no dicionário, as definições de inovar e inovação significam basicamente introduzir novidades.

Trazendo para a prática do dia-a-dia do Pulse e das inovações que desenvolvemos aqui, podemos aprofundar. Aqui, inovação pode significar uma nova maneira de checagem de processos, de pulverizar plantações, de monitorar terrenos, fazer consultas públicas e várias outras soluções presentes em nosso Hub.

O objetivo de uma novidade pode variar: otimizar o uso de recursos, melhorar a qualidade de um produto, promover o bem-estar da equipe, reduzir tempo de entrega, entre outros.

A conexão das soluções assistidas no Pulse Hub com o ecossistema da Raízen garante o constante desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, com ações práticas e sustentáveis para os negócios.

O papel da metodologia para inovação

Para inovar não tem receita pronta, mas existem métodos e processos que ajudam muito. Dentro das diversas metodologias disponíveis no mercado, do trabalho que fazemos e da nossa realidade, desenvolvemos a metodologia que melhor se encaixa nos nossos objetivos.

Temos três pilares que norteiam tudo o que fazemos por aqui. São eles:

  • Posicionamento: Manter a Raízen como protagonista e contribuidora do ecossistema de inovação dos mercados em que atua.
  • Inteligência: Acompanhar as evoluções dos ecossistemas de inovação, gerando conexões de valor entre os seus atores e Raízen.
  • Cultura de inovação: Fomentar a cultura de experimentação, acelerando o pensamento inovador, estimulando um ambiente diverso de pessoas e ideias.

A metodologia do Pulse Hub

Contamos com mais de 50 startups parceiras conectadas através do Pulse e se desenvolvendo em oportunidades internas da Raízen. Por isso, nossa metodologia é pensada para que consigamos trazer soluções inovadoras a partir da realidade dessas startups e de como elas se relacionam com a realidade da Raízen.

Primeiro, entendemos quais são os desafios atuais no ecossistema da Raízen. E isso pode ser em qualquer área, não apenas no fornecimento de energia e combustíveis, por exemplo.

Os desafios se tornam oportunidades para atuação de startups com capacidade de rápida solução de problemas, e assim começa o processo de seleção das empresas cujas soluções têm sinergia com nossos negócios e desafios, e poderão rodar um projeto-piloto ou prova de conceito na Raízen.

O processo tem 7 passos fundamentais:

  • Identificar desafios e oportunidades
  • Prospectar startups
  • Indicar soluções
  • Matchmaking
  • Conhecer e avaliar startups
  • Construir, medir, aprender
  • Parceria da startup com a Raízen

E esses passos estão organizados em 4 etapas:

Imersão – mapeamento e identificação de oportunidades internas para projetos, feito pelo Pulse.

Screening – mapeamento de startups do mercado e das que estão registradas e qualificadas em nossa base, que estejam alinhadas com os projetos da etapa de imersão.

Qualificação – entrevistamos as startups mapeadas para identificar aquelas que têm sinergia com o desafio e fazemos o matchmaking com a área de negócio que tem a oportunidade.

Validação – são desenvolvidos projetos-piloto junto às áreas de negócio do Pulse e às startups selecionadas. Se o piloto for bem sucedido, pode passar para a parceria com a Raízen.

Com esse processo estruturado, garantimos que os projetos das startups inscritas sejam qualificados para responderem aos desafios de maneira eficiente.

Inovação do Pulse na prática: Raízen + Checklist Fácil

A efetividade da nossa metodologia pode ser provada por um dos nossos cases, a parceria entre a Raízen e a startup Checklist Fácil.

A Raízen precisava de soluções para automatizar e facilitar trabalhos que eram executados de forma manual em pranchetas em seus terminais de combustíveis. Foi aí que a Checklist Fácil entrou!

Com seu sistema inovador, as listas de checklist digitais disponíveis para consulta em celular, tablets e computadores começaram a ser utilizadas nos terminais de combustíveis da Raízen. Depois do sucesso da Checklist nesse setor, ela passou a ser usada na área de Etanol, Açúcar e Bioenergia e Tecnologia Operacional da empresa.

A solução da startup fez com que a Raízen economizasse 60 mil horas de trabalho e está sendo usada por mais de 2000 funcionários do Brasil e da Argentina também.

Raízen e Brain Ag: sucesso no campo

Outra parceria que se deu seguindo esse processo foi com a Brain Ag. A Raízen precisava reduzir o tempo gasto na consulta a documentos para renovação de contratos de fornecedores de cana-de-açúcar, e a Brain Ag tinha uma solução. A cooperação, mediada pelo Pulse, trouxe resultados positivos para todos os envolvidos

 A redução do tempo gasto pela Raízen para consultar documentos chegou a 95%.

Se antes esse tipo de trabalho, feito de forma manual, levava uma semana para ser realizado, com a inovação, a análise de documentos públicos e títulos de propriedade dura apenas três minutos. Testado de maneira piloto, consultando 100 produtores rurais, o sistema deve ser levado aos poucos para 35 parques de bioenergia da Raízen.

Como fazer parte do Pulse

Quem tiver interesse em conhecer melhor o nosso jeito de inovar, e quem sabe, rodar um projeto-piloto, pode se inscrever a qualquer hora para oportunidades no Pulse Hub.

Mas neste mês, em especial,  temos uma chamada focada na área de Supply Chain da Raízen. É sua chance de auxiliar nos processos da 2° maior distribuidora de combustíveis do Brasil e fazer sua startup crescer. Saiba mais e inscreva-se até o dia 18/09 no link.

Gostou desse conteúdo? Recomendamos aprofundar a discussão sobre startups e inovação lendo: ESG: o novo papel das startups na sociedade.

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Tentando diferente: como o pensamento científico pode ajudar sua startup

Você já identificou um erro que é cometido com frequência no seu negócio, mas ainda assim não consegue corrigir essa falha?

Situações assim são muito comuns, visto que são tantas decisões e processos para serem analisados dentro de uma startup que um ponto ou outro acabam passando despercebidos.

Seja na seleção e retenção de talentos, na atração de clientes ou na busca por investidores, não existe fórmula mágica para que tudo sempre dê certo.

No entanto, o pensamento científico segue uma lógica que pode tornar a gestão da sua startup mais analítica e eficiente. Quer saber como? Continue lendo até o final.

O que é o pensamento científico? Entenda o conceito

O pensamento científico usa a racionalidade e a objetividade antes de fazer qualquer suposição, baseando-se em evidências para formular hipóteses. 

Por exemplo, suponhamos que você e seu time estejam montando o planejamento estratégico para o próximo ano da startup e uma das metas seja crescer 30% em relação ao ano anterior. 

Mas por que 30%? A estimativa é exata? É viável alcançar este número? Quais são os indicadores a serem seguidos? Estes são exemplos de perguntas que se encaixam no pensamento científico para que a decisão seja tomada com base em boas evidências, não em achismos.

Ou seja, pensando diferente, pelo viés científico, sua startup pode alcançar resultados melhores, ampliando inclusive as receitas a curto ou longo prazo. 

Uma das habilidades mais importantes no pensamento científico é a resolução de problemas. Diante de um desafio, é preciso pensar criativamente para resolvê-lo e, principalmente, expressar a solução de um jeito claro e preciso.

Na ciência da computação, por exemplo, as soluções criadas são chamadas de algoritmos. Um algoritmo é uma lista com um passo a passo de instruções que, se seguidas exatamente, resolverão o problema em questão. 

5 elementos do pensamento científico para gestões eficientes

No pensamento científico, o que não faltam são questionamentos com “por que”, “como” e “quando”. A chave é justamente essa: interrogar e refutar toda e qualquer dedução que não tenha provas.

Afinal, a ciência baseia-se em métodos experimentais e não em opiniões.

Mas como incorporar o pensamento científico nas startups para identificar problemas corretamente e solucioná-los de forma certeira?

De acordo com o artigo “Aja como um cientista”, publicado na revista Harvard Business Review por Stefan Thomke  e Gary W. Loveman, existem 5 elementos essenciais do pensamento científico que podem ser replicados nos negócios.

São eles: 

Seja cético

Essa orientação basicamente diz: até os números podem te levar a caminhos errados. “Mas como assim? Não são eles que devem determinar as estratégias?” – você pode estar se perguntando.

Embora empregar a razão seja essencial, é interessante estar aberto a novas ideias e possibilidades, inclusive analisando hipóteses concorrentes.

Na prática: uma startup quer se comprometer com a igualdade de gênero, mas dados do último processo seletivo mostram que o número de candidatas a uma vaga X foi muito baixo.

Uma leitura do dado pode presumir que não há profissionais qualificados ou o anúncio da vaga não chegou nas pessoas, mas com o pensamento cético, é possível questionar e refletir sobre o porquê da escassez de mulheres na área. [Leia esse texto sobre diversidade] 

Além disso, cabe investigar também por que as profissionais existentes não se candidataram para a sua startup. A partir dessas respostas, você terá mais embasamento nos próximos processos de recrutamento e seleção.

Investigue anomalias

Anomalias são fatos e situações que não se encaixam nos resultados previstos. É o famoso “nos deixou com a pulga atrás da orelha”, sabe?

Quando uma situação inesperada acontece na startup, é sinal de que alguma coisa neste case irá render como lição. Você poderá usar essa informação a seu favor em situações futuras!

Curiosidade: na informática, os erros de programação são chamados de bugs (insetos, em inglês). O processo para rastrear e corrigir um bug é a depuração. 

Há uma história de que uma mariposa morta causou um problema em um dos primeiros computadores e, por isso, o termo bug permanece em uso até hoje.

Articule hipóteses testáveis

Suas hipóteses precisam ser fortes; por isso, todos os seus argumentos devem ser bem fundamentados.

A cada hipótese testada, tente medir os resultados, refinando seus palpites para que sejam cada vez mais específicos.

Uma hipótese forte tem sempre:

  • uma fonte (dado quantitativo ou qualitativo, insights, feedbacks etc.)
  • um projeto (identifica causas e efeitos da hipótese)
  • medição (métricas que indicam se o palpite será aceito ou rejeitado)
  • verificação (o potencial de replicar o aprendizado em outras hipóteses)
  • relevância (tem um impacto claro)

Produza provas concretas

As suposições dadas dentro de um negócio não devem estar baseadas apenas em sentimentos, histórias e experiências de seus gestores. Essa bagagem é importante sim, mas, no pensamento científico, só as suposições não são suficientes para alcançar objetivos. 


Por isso, é necessário elaborar evidências documentadas para testar as ideias a fim de identificar quaisquer problemas, como uma Prova de conceito (PoC, do inglês Proof of Concept) ou um projeto-piloto, cada qual em seu tempo.

Sonde as causas e efeitos

No artigo “Aja como um cientista”, os autores afirmam: “Nós, humanos, muitas vezes vemos conexões entre ações e resultados não relacionados – confundindo correlação com causalidade – e respondemos a ruídos ao tomar decisões”.

Para usar a relação de causa e efeito a favor das suas decisões, você precisa, primeiramente, escolher qual situação irá analisar. Anote qual a causa, os efeitos e as variáveis.

Cientistas mudam uma ou mais variáveis ​​(a causa presumida) e observam mudanças no resultado (o efeito), mantendo todas as outras variáveis ​​constantes. 

Elaborar um MVP (Minimum Viable Product), a versão simplificada de um produto final produzido, pode te auxiliar a testar as hipóteses do seu negócio.

Recapitulando

Hipóteses, pesquisas, dados quantitativos e qualitativos, comprovações, causas, efeitos… realmente são vários aspectos envolvidos na construção de estratégias.

Embora seja trabalhoso e desafiador, o pensamento científico tem muito a contribuir com as startups. 

De certa forma, é como um trabalho de detetive em que você encontra pistas, deduz os processos e eventos que levaram aos resultados, faz testes e depois tem uma comprovação.

O pensamento científico usa a análise de dados para criar hipóteses fortes que influenciam na tomada de decisão. E aí, pronto para deixar os achismos de lado?

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também: O DILEMA DO INOVADOR: COMO A REVOLUÇÃO PODE SALVAR SUA EMPRESA

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Inovação de práticas pede diversidade de pessoas (e ideias)!

Contra fatos não há argumentos: a diversidade impulsiona (e muito) o pensamento inovador! ?  A inovação é consequência de ambientes de trabalho que proporcionam segurança para o time ir além.

Além de cumprir um importante papel na justiça social, as práticas de diversidade e inclusão têm efeitos positivos na cultura e no desempenho das empresas. E não falamos só de um elenco diverso em propagandas, boas fotos no LinkedIn da firma ou hashtags legais nas redes: é diversidade na prática, no dia a dia e na retenção de talentos.  

Quando existem pessoas diferentes em uma equipe, que dialogam e chegam a novas soluções juntos e juntas, os efeitos surgem naturalmente: confiança, felicidade, bom relacionamento interpessoal e criatividade. 

Quer entender mais sobre o assunto? Acompanhe ?

O que é a diversidade no ambiente de trabalho?

A diversidade no ambiente de trabalho deve ser um reflexo da sociedade.
No Brasil, há pessoas de diversas religiões, etnias e grupos sociais. Portanto, promover a diversidade corporativa significa espelhar a pluralidade brasileira no dia a dia, no espaço corporativo, apoiando a inclusão, sobretudo, cultural!

Diversidade sem inclusão é avião sem asa

Uma não funciona sem a outra. A diversidade se refere às diferenças entre si, sejam de gênero, raça, orientação sexual ou habilidades. 

Mas ela precisa andar junto com a inclusão. Ou seja, é preciso gerar o sentimento de pertencimento, com respeito, acessibilidade e abertura para novas ideias.
Só assim esses benefícios viram realidade para todos.

O cenário atual da diversidade corporativa

Separamos alguns dados de pesquisas recentes sobre o cenário atual da diversidade corporativa. Confira:

Inclusão racial

De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Exame em 2020, pessoas negras ocupam somente 5% dos cargos de liderança nas maiores empresas do país.

Além disso, 1 a cada 5 consumidores admitiram terem tido alguma atitude racista e 56% deles concordam que as empresas têm preconceito durante o recrutamento. 

Também foi constatado em um estudo, realizado em 12 países com mais de 1.000 empresas pela Mckinsey & Company, que as companhias com diversidade étnica racial na alta liderança têm 33% mais propensão a obterem lucros.

Esse fato é comprovado por outra pesquisa da McKinsey, que alega que negócios com diversidade racial podem ter rendimentos até 35% acima da média e, a cada 10% de aumento na diversidade, o crescimento nos lucros sobe em 0,8%.

Equidade de gênero

Uma pesquisa realizada pelo IBGE divulgou que, mesmo com o tema em alta, as mulheres ocupavam apenas 37,4% dos cargos gerenciais em 2019. 

Além disso, no Brasil, metade das mulheres ficam desempregadas um ano após ter filhos, seja por demissão ou por decidirem largar o emprego, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em contrapartida, a Revista Exame divulgou que as empresas com diversidade de gênero têm de 22% a 23% mais chances de serem lucrativas ?

 LGBTQIAP+

Um estudo realizado em 14 estados brasileiros com o público LGBTQIAP+ ativo no mercado de trabalho mostrou que: 

> 41% do público afirmou ter sofrido discriminação pela orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho

> 33% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBTQIAP+ para cargos de alta liderança

> 61% dos funcionários não se sentem à vontade expondo sua sexualidade a colegas e gestores

Por outro lado, empresas que trabalham para mudar este cenário já colhem resultados: muitas relataram o aumento de ideias inovadoras na equipe! 

Uma pesquisa apontou que companhias com pessoas LGBTQIAP+ em cargos de liderança têm performance 61% maior em relação a empresas sem profissionais diversos. 

Quando pessoas com pensamentos e vivências distintas trabalham juntas,
os resultados se tornam mais consistentes e dialogam com o mundo ?

PCDs

De acordo com uma pesquisa publicada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde de 2013, 6,2% da população do país têm algum tipo de deficiência.

Contudo, apenas 441 mil pessoas com deficiência estão empregadas no Brasil — o que corresponde a menos de 1% do total desse público em empregos formais.

Mudar a perspectiva é um bom começo para solucionar problemas que as pessoas sem deficiência nunca identificariam como tais!

Uma cultura corporativa que promove a igualdade e o respeito deve pensar em incluir esse público a partir de uma gestão humanizada, programas e iniciativas com outros PCDs, regras trabalhistas inclusivas e ambientes acessíveis. 

Além de contribuir para a melhora do cenário nacional de PCDs no mercado de trabalho, os benefícios também envolvem o aumento da produtividade!  De acordo com gerentes de empresas que já promovem a inclusão, funcionários com deficiência tendem a ser mais dedicados no trabalho em comparação a profissionais sem deficiência. 

Como trazer diversidade para o dia a dia?

  1. Comece entendendo o quão diversa sua empresa já é

Isso envolve pessoas de todas as idades, etnias, orientações sexuais, culturas, áreas de estudo e pessoas com deficiência.

  1. Identifique o que pode ser um obstáculo para a diversidade 

Será que a cultura organizacional do seu negócio favorece a todos os públicos? Localização e benefícios e horários fazem sentido para as pessoas diferentes? Estude o que vale ser mudado!  

  1. Crie comitês, iniciativas ou programas de diversidade! 

Dessa forma, todo mundo que já trabalha na empresa pode se sentir ainda mais à vontade para disseminar conhecimentos sobre o tema — e receber de braços abertos os novos talentos! 

  1. Comunique à equipe sobre a estratégia de um time plural 

É super importante que toda a equipe esteja a par dos objetivos da empresa, principalmente, em estratégia de gente. Assim, todos podem vibrar com as conquistas juntos e perceber a mudança acontecendo.

  1. Reveja o processo seletivo 

O recrutamento da sua empresa inclui todas as pessoas? Mães solteiras, pessoas negras, pessoas LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, de diferentes religiões… Revise a dinâmica e a alinhe à nova estratégia, conversando com o item 2 dessa lista. 

  1. Crie um canal de ética 

Um ambiente seguro deve prever soluções para situações que podem fugir do controle e dos valores da empresa. É o caso do assédio, desrespeito, discriminação e preconceito. Os funcionários e as funcionárias precisam se sentir confortáveis para contar com o canal de ética sempre que necessário.   

7. Adapte o ambiente de trabalho 

Todo mundo tem acesso ao escritório? É um local ergonômico que pensa em PCDs e se utiliza de uma arquitetura pensada para unir o time? Tudo isso influencia: a reforma do ambiente presencial precisa ser considerada!

Por que você deveria começar a investir em diversidade hoje mesmo

Ao investir em diversidade e inclusão, sua empresa irá: 

> Agregar vantagem competitiva

> Fomentar a equidade social

> Gerar maior conexão com o ecossistema 

> Adquirir postura inovadora e criativa!


Além disso, o estudo realizado pela Mckinsey constata que os funcionários que trabalham em empresas que investem em um time diverso têm probabilidade: 

> 152% maior de afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas

> 77% maior de concordar que a organização aplica ideias externas para melhorar sua performance

> 76% maior de afirmar que a organização faz uso do feedback de clientes para melhor atendê-los

> 72% maior de reportar que a organização melhora consistentemente sua forma de fazer as coisas

> 64% maior de afirmar que colaboram compartilhando ideias e melhores práticas

Conheça os TransformadorEs: um grupo de diversidade na Raízen

Os TrasformadorEs são um grupo que integra o comitê de Diversidade&Inclusão dentro da Raízen, empresa da qual o Pulse faz parte. 

Nesse grupo, cada integrante é um porta-voz da diversidade e o objetivo é que as pessoas troquem experiências e relatos e disseminem temas sociais dentro da companhia, através de diferentes ações. Todos e todas são bem-vindos: para ingressar, basta sinalizar o interesse!

Conheça mais sobre essa iniciativa aqui.

A iniciativa Pulse pela atração e retenção de talentos diversos

A Raízen e o Pulse também estão focados em trazer mais diversidade para os times! Para isso, apoiamos startups e instituições de ensino parceiras na capacitação tecnológica para jovens em situação de vulnerabilidade social, mulheres, migrantes e refugiados. Ao todo, essa iniciativa já soma mais de 40 contratações nos times de tecnologia!

Conheça 3 startups parceiras em diversidade

  1. Laboratoria – empresa que fomenta a economia digital diversa, inclusiva e competitiva, conectando mulheres a novas habilidades na área de tech   
  2. Toti – primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia
  3. Soul Code – escola de inclusão digital que capacita pessoas na área  tecnológica e foca em diversidade, equidade e empregabilidade

Essas iniciativas nos ajudam não só a alavancar a diversidade no segmento de tech, como também a incluir diferentes individualidades, origens e histórias de vida no futuro do ecossistema digital ✊??‍?  

  1. Laboratoria – empresa que fomenta a economia digital diversa, inclusiva e competitiva, conectando mulheres a novas habilidades na área de tech   
  2. Toti – primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia
  3. Soul Code – escola de inclusão digital que capacita pessoas na área  tecnológica e foca em diversidade, equidade e empregabilidade

Essas iniciativas nos ajudam não só a alavancar a diversidade no segmento de tech, como também a incluir diferentes individualidades, origens e histórias de vida no futuro do ecossistema digital ✊??‍?   

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também: 

ESG: O novo papel das startups na sociedade

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Criar valor com inovação: mas que inovação e que valor?

Inovação é muito mais que uma ideia brilhante que surge num estalar de dedos ou num clique de interruptor ou em um momento de Eureka!. Até para essas ideias geniais surgirem, é necessário um mindset, um ambiente e, principalmente, uma estratégia de inovação

Para criar uma estratégia de inovação geradora de valor, algumas (na verdade, muitas) perguntas devem ser feitas e refeitas ao longo do trabalho. Vamos começar com duas:

  1. Que tipo de valor quero gerar?
  2. Em que tipo de inovação preciso investir?

Que valor você quer criar com a inovação?

Uma forma interessante de pensar inovação é pensar qual valor queremos criar com ela. Ou seja, qual é o objetivo de uma ideia. Podemos pensar em pelo menos três:

  1. Melhorar a qualidade do produto, melhorar sua usabilidade, acrescentar funções – os clientes podem se interessar em pagar mais por isso. 
  1. Reduzir o tempo ou baratear custos de produção ou distribuição, diminuindo o preço final também é uma forma de gerar valor. 
  1. Há ainda o valor social acoplado a uma inovação: redução de poluição, melhoria da qualidade de vida da população etc.

Todos esses são valores importantes e válidos. Em muitos casos, precisam ser pensados de forma complementar. Por exemplo: se uma inovação vai baratear muito o custo, mas vai causar impacto ambiental, ela pode representar um custo muito maior de confiança no médio prazo. 

Mas definir as prioridades de valor para a sua empresa e como ela vai se diferenciar e posicionar perante à concorrência ajuda a direcionar esforços.

Então chegamos à segunda pergunta:  

Que tipo de inovação você precisa agora? 

Inovação é tudo aquilo que surge como resposta a um problema, necessidade ou ao questionamento: “como isso poderia ser melhor?”. E aí, a inovação pode ser uma graaande mudança ou uma melhoria simples (nem por isso menos importante, fique claro!). 

Nesse sentido, podemos pensar em inovação em duas dimensões: a inovação tecnológica e a inovação no modelo de negócios. 

Inovação tecnológica e/ou de modelo de negócios?

Avalie sua ideia de inovação potencial e responda: o quanto ela se adapta com o modelo de negócio atual da empresa e com suas capacidades técnicas? 

A partir dessa análise, podemos situar a necessidade de inovação no “Mapa da Paisagem da Inovação”, desenvolvido por Gary Pisano. 

mesma base tecnológicarequer nova matriz tecnológica
requer novo modelo de negóciosDISRUPTIVO
uma nova forma de oferecer um produto 
ARQUITETÔNICA
uma mudança de tecnologia que impacta também o modelo de negócios
aproveita o modelo de negócios atualDE ROTINA
uma nova geração do produto, melhorias
RADICAL
desafio tecnológico: muda o produto, mas não a forma de oferta/venda
fonte: https://hbr.org/2015/06/you-need-an-innovation-strategy

Conhecendo os 4 tipos de inovação 

Veja qual dos tipos de inovação melhor dialoga com a oportunidade ou problema identificado no seu segmento.

 1. Inovação disruptiva

É uma nova solução que rompe com um modelo de negócios e inaugura outro, sem alterar a tecnologia de produção. 

Exemplos: software livre continua sendo software, mas com códigos abertos; plataformas de streaming mudaram a forma de oferecer filmes, afetando o modelo de negócio da locação de DVDs, mas os filmes continuam os mesmos. Da mesma forma, os aplicativos de carona como Uber foram uma inovação disruptiva em relação aos táxis. Mas a tecnologia continua sendo o carro. 

2. Inovação radical 

No extremo oposto dessa paisagem, temos as inovações tecnológicas desconhecidas até então, que podem impactar o mercado sem mudar o modelo de negócios.

Exemplos: o cabo de fibra óptica mudou a qualidade e velocidade da internet. Da mesma forma, os avanços em biotecnologia mudam a forma de pesquisa e produção de remédios, mas a forma que eles chegam ao público ainda é a mesma. 

3. Inovação arquitetônica

Já a inovação arquitetônica é aquela que muda a base tecnológica e também o modelo de negócios. 

Continuando no exemplo da indústria farmacêutica, temos o avanço da medicina e de tratamentos personalizados. Nesse sentido, o avanço da biotecnologia e da genética abre espaço para um novo modelo de negócios com tratamentos “sob medida”. 

Outro exemplo é o surgimento das imagens digitais, que exigiu uma inovação arquitetônica de empresas como Kodak e Polaroid, que tiveram que mudar a base tecnológica de suas câmeras e ainda descobrir novas formas de lucrar no mercado (sem depender tanto de papel fotográfico e químicos de revelação).

4. Inovação de rotina ou incremental

A inovação de rotina ou incremental é quase inerente a empresas com mindset inovador. É a melhoria constante, dentro da mesma base tecnológica de produto ou de modelo de negócios. 

Por exemplo: as melhorias que surgem a cada modelo de carro ou celular, bem como aquelas que tornam o atendimento ao cliente melhor. 

É a resposta constante a sobre como posso ser melhor dentro dos valores escolhidos pela empresa. Aqui entram formas de ser mais sustentável, de atender melhor, de promover a qualidade de vida de equipe de funcionários e de clientes, entre outras. 

4 benefícios da estratégia de inovação para a criação de valor

Apostar na estratégia de geração de valor pela inovação pode proporcionar ao seu negócio: 

  1. Oportunidade de ampliar o público e conquistar novos mercados 
  2. Possibilidade de se tornar referência no seu segmento
  3. Maior lucratividade 
  4. Diferencial competitivo

E adivinha só como sabemos de todos esses benefícios!? Porque os vivenciamos na prática, conectando inovações de diversas startups com oportunidades da Raízen.  

Como você pode ver, não se trata de apostar em apenas um tipo de inovação, mas sim de ver a que se encaixa no momento atual do mercado e de cada empresa. Muitas dessas inovações podem ser complementares na mesma companhia. 

Por exemplo, o iPad foi uma inovação radical no primeiro momento, seguida de várias inovações de rotina ou incrementais a cada novo modelo. 

Outro exemplo, mais próximo da nossa realidade: a produção de energia a partir de fontes diferentes (solar, biomassa etc.) pode representar mudanças radicais. Ao mudar a forma de distribuição desse novo tipo de energia (ouvi mercado livre de energia?), chegamos a inovações arquitetônicas na empresa. Tudo isso gera valor na nossa estratégia de sustentabilidade e redefinição do mercado de energia. 

A geração de valor não é só percebida por nós e pela companhia, mas também por milhares de pessoas impactadas direta ou indiretamente. São soluções na área agrícola, de mobilidade, inteligência de dados, carreira profissional, enfim, são múltiplos terrenos atingidos pelo Pulse, que levam inovações reais para o cotidiano das pessoas.

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