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O Dilema do Inovador: como a revolução pode salvar sua empresa

Muito se fala sobre inovação na hora de dar um up no crescimento da startup em geral, mas, dentro desse tema, você conhece o conceito trazido pelo Dilema do Inovador? Como usá-lo a favor da sua startup? Afinal, é possível transformar essa teoria em prática como um diferencial e salvar a empresa?

Abaixo, compilamos algumas informações essenciais para entender mais sobre esse nicho! Vamos dar uma olhada?

Primeiramente, o que é esse tal Dilema do Inovador?

Antes de discorrer sobre o assunto e aplicar em nossa empresa, vamos conhecer e entender o que é o Dilema do Inovador.

Ao se perguntar “Por que é tão difícil manter o sucesso?”, Clayton Christensen, autor do clássico “O Dilema da Inovação” (originalmente publicado em 1997), explica a teoria da inovação disruptiva.

Christensen, que é professor em Harvard e conhecido por criar metodologias inovadoras para empresas, concluiu em sua pesquisa que muitas companhias de sucesso fracassam justamente porque aplicam dois princípios de boa gestão ensinados nas escolas de negócio: 

1) as empresas devem sempre ouvir e reagir às necessidades dos seus melhores clientes;

2) as empresas devem focar seus investimentos nas inovações que prometem maiores retornos.

Sabemos que ambas são práticas comuns, mas, de acordo com o dilema da inovação, são esses os pilares que podem arruinar uma empresa, levando, inclusive, à falência. 

Por outro lado, ações inovadoras podem trazer um crescimento exponencial, agregando valor à marca ou colocando a empresa como líder de segmento ou produto.

É aqui o pulo do gato. O dilema da inovação é que, ao seguir à risca uma cartilha de regras, a empresa pode naufragar. Esse fracasso acontece devido às inovações disruptivas causadas pela tecnologia. 

Um exemplo é a Kodak. De líder absoluta no setor de fotografia e imagem, não conseguiu acompanhar o advento da digitalização fotográfica e decretou falência em 2012.

Como usar o Dilema do Inovador a favor da minha startup?

A disrupção se trata de um modelo de negócios possível graças aos avanços da tecnologia.

Seja pelo aprimoramento de sistemas e máquinas ou pela invenção de novas ferramentas, é normalmente desse tipo de disrupção que se vale uma startup para entrar no jogo com menos recursos e, posteriormente, engolir todo um mercado. Mas afinal, como percorrer todo esse caminho até o sucesso?

Confira alguns conselhos para quem quer desvendar o Dilema do Inovador e fortalecer a cultura de inovação da sua startup.

Tudo começa na gestão

A gerência de um negócio é responsável por aprovações, tomadas de decisão e alocação de recursos. Se a mentalidade dos gestores for totalmente tradicional e rejeitar a tecnologia disruptiva, o caminho de crescimento fica travado.

Contudo, se algumas práticas antigas e a experiência consolidada na área forem ignoradas, o risco a ser corrido com a inovação também pode ser perigoso. O segredo é o equilíbrio.

Esteja aberto a mudanças

Sabe quando você tem ou recebe uma ideia e pensa “isso nunca daria certo”? Pois bem, vale olhar para a questão de todos os ângulos possíveis antes de descartar uma possibilidade. Há empresas que fracassam justamente por se fixar em apenas uma linha de pensamento.

Considere pivotar

A expressão “apaixone-se pelo problema e não pela solução”  conta muito dentro do Dilema do Inovador. Por exemplo, Nokia e Blackberry apostaram fielmente em seus celulares – que eram grandes inovações – mantendo os mesmos padrões. Então chegou o iPhone da Apple e já sabemos qual dessas marcas é líder de mercado hoje em dia.

Cuidado com a necessidade de se adaptar ao contexto

Correr riscos é sobre isso: talvez não seja o seu produto ou serviço que deve se adaptar ao mercado. Pode ser ao contrário, você e sua startup podem começar um movimento. Tudo, é claro, feito com análises e estudos de uma viabilidade mínima.

A Netflix, por exemplo, iniciou em uma época em que serviços on demand ainda eram escassos. Em 1997, as pessoas se deslocavam até as locadoras, mas os fundadores da empresa entenderam que elas não precisavam sair de casa para ir buscar os filmes.  

Lembre-se que “inovação”, sozinha, não funciona

Inovação, por si só, é um conceito amplo. Startups precisam de uma cultura de inovação, que é ter um ecossistema criativo e resistente a crises. Essa cultura de inovação é o que vai ativar as alavancas e driblar as barreiras. Recursos, tempo, sistema de incentivos, habilidades do time, colaboração e autonomia são algumas dessas alavancas que devem ser impulsionadas.

Startups podem levar grandes empresas a outro patamar

Empresas robustas precisam de algo que as startups já têm: um amplo espaço para experimentação. 

É comum que grandes organizações recusem a inovação em seus processos, seja na hora de ouvir os clientes, acompanhar as ações dos concorrentes ou investir recursos para projetar e construir produtos ou serviços de maior desempenho e qualidade que gerarão maior lucro. 

A inovação não se trata de ações caras ou radicais. Trata-se de prever movimentos de mercado.

Por isso, saber lidar com o Dilema do Inovador e ter uma cultura de inovação sólida dentro da sua startup pode ser um diferencial e tanto na hora de oferecer suas soluções para uma empresa maior. 

Diversos negócios vivem na base do receio e só precisam de alguém que as ajude a resolver seus desafios e a aproveitar oportunidades. 

É aí que entra a sua startup! Abrace o Dilema do Inovador, busque resolvê-lo com criatividade, capriche nos pitches e cresça, oferecendo saídas inteligentes para os problemas das empresas.

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também Criatividade e inovação: desvendando mitos sobre o processo criativo“.

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ESG: o novo papel das startups na sociedade

Todos nós já ouvimos, lemos e vimos o ESG (Environmental, Social and Governance) em prática por inúmeras companhias no mercado. 

O motivo da popularidade? As premissas semeadas resultaram (e ainda resultam) na colheita de bons resultados. 

Somente no ano passado, o mercado global de investimentos ESG movimentou cerca de 30 trilhões de dólares, de acordo com a Bloomberg Professional Services. A estimativa é que o valor chegue a até 53 trilhões de dólares em 2025!

Quer saber mais sobre o que existe por trás de toda a grandeza que essa sigla carrega? Acompanhe a matéria 😉 

Simplificando a sigla ESG

Vamos começar simplificando a sigla! Entenda o significado de cada letra:

  • A letra E (environmental) envolve todo e qualquer movimento que um negócio realiza em prol do meio ambiente. 

Exemplo: políticas de sustentabilidade, metas net-zero, redução da pegada de carbono, gestão hídrica, controle das emissões de poluentes e por aí vai.

  • A letra S (social) está relacionada à forma como um negócio lida com seu entorno.

Ou seja: iniciativas sociais, cumprimento da lei, diversidade da equipe, proteção de dados e privacidade, satisfação do cliente, entre outros. 

  • Já a letra G (governance) se refere à parte administrativa de um negócio. 

Logo: transparência nas decisões, ética e compliance, gestão interna e ações que estão de acordo com as regulamentações vigentes.

De volta às origens: conhecendo as raízes do ESG

Bateu a curiosidade para entender qual foi a premissa que conquistou o mercado global, não é? A linha de raciocínio é, basicamente, a de cuidar para ganhar. 

Who Cares Wins”, em português, “Quem se importa, ganha” foi o nome dado ao relatório da conferência que reunia o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o Banco Mundial e outros 50 CEOs de grandes instituições financeiras, em 2004.

O desafio da conferência era aliar fatores sociais, ambientais e de governança ao mercado de capitais e foi então que as primeiras ideias de ESG começaram a surgir.

Princípios ESG na prática

Em termos de aplicabilidade, uma empresa que se autointitula sustentável e adepta ao ESG precisa promover os 10 princípios do Pacto Global

1. Respeitar e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência 
2. Assegurar a não participação da empresa em violações dos direitos humanos
3. Apoiar a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação coletiva
4. Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório
5. Erradicar todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva
6. Estimular práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego
7. Assumir práticas que adotem uma abordagem preventiva, responsável e proativa
8. Desenvolver iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental
9. Incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis
10. Combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo a extorsão e o suborno

E desenvolver projetos de acordo com os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU:

ESG e rentabilidade financeira

Vantagens competitivas, melhora da reputação e maior lucratividade são alguns dos efeitos a longo prazo ao adotar uma agenda ESG nos negócios. Isso porque, hoje, o ESG integra as métricas de avaliação de uma empresa no mercado financeiro. 

Uma matéria da XP Investimentos confirma: já existem estudos que demonstram alto potencial de concorrência em negócios adeptos à governança corporativa, bem-estar dos funcionários e cuidados com o meio ambiente, além da maior rentabilidade.

Desde a criação desses pilares, o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) valorizou 296%, contra 223% do Índice Ibovespa no mesmo período.

Uma pesquisa realizada pela rede de investimentos com mais de 30 mil de seus clientes, constatou que 73% dos entrevistados têm interesse em investir o patrimônio em empresas com impacto socioambiental positivo – apesar de não saberem o significado da sigla.

Isso nos mostra que tanto o mindset de investidores quanto o do mercado acompanhou a ideologia sustentável: os critérios se tornaram mais conscientes e o alinhamento de valores entrou para a lista. 

Gerar impacto positivo no mundo não é só mais uma tendência corporativa, mas um mercado com grandes potenciais, que chegou para ficar.

Vantagens do ESG para a gestão interna

Nem só de benefícios voltados ao mercado de investimentos vive o ESG – ele também contribui para a gestão organizacional: 

> Melhorando a produtividade a equipe 

> Reduzindo gastos desnecessários

> Minimizando as intervenções regulatórias e legais

Importância da abordagem ESG em um contexto global

Em âmbito nacional, a mudança climática se tornou assunto diário, a descarbonização uma meta corporativa e a conscientização ambiental uma realidade de fast-foods, restaurantes e até de marcas de maquiagem com glitter no catálogo. 

Já no cenário global, estima-se que 25% das empresas de 14 bolsas de valores globais estão alinhadas com os objetivos de redução de emissão estabelecidos no Acordo de Paris. 

Iniciativas globais de ESG para conhecer!

. Global Reporting Initiative (GRI)

A GRI é uma organização independente que ajuda empresas, governos e outras organizações a comunicarem seus impactos ambientais, sociais e de governança. 

. Pacto Global 

O Pacto Global foi uma iniciativa da ONU para engajar empresas e organizações na adoção dos 10 princípios desenvolvidos para as áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.

. Acordo de Paris

O Acordo de Paris é um tratado internacional que visa a redução global de gases de efeito estufa, para minimizar as consequências do aquecimento da Terra. 

. Agenda 2030

A Agenda 2030 foi desenvolvida pela ONU e conta com 17 objetivos sustentáveis que visam melhorar a qualidade de vida do planeta para as próximas gerações.

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Aproveite para ler também: Do Campo ao Posto, da ideia ao MVP: a importância do ecossistema de inovação integrado

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Startup unicórnio: conhecendo melhor as empresas mais “mágicas” do mercado

Muito se fala sobre empreendimentos e investimentos em geral, mas, dentro desse tema, você conhece o conceito de startup unicórnio? O que é preciso para se tornar uma? Afinal, elas são tão impossíveis de se encontrar como os unicórnios dos contos de fadas?

Na matéria a seguir, compilamos algumas informações essenciais para entender mais sobre esse nicho! Vamos dar uma olhada?

Primeiramente, o que é uma startup?

Antes de aprender sobre uma startup unicórnio, é necessário dominar o que define uma startup. 

Startups são empresas novas, criadas com um potencial de crescimento e lucro incertos e que normalmente atendem um objetivo específico dentro do setor da tecnologia.

Negócios desse tipo enfrentam a instabilidade do mercado, a demanda por investimentos externos e uma busca constante por inovar em um produto ou serviço. Pelo alto nível dos esforços necessários para que elas sejam bem-sucedidas, não são todas que conseguem se tornar lucrativas e, dessas, apenas algumas se consagram como startups unicórnio.

Entendendo o conceito de startup unicórnio

Uma startup unicórnio é aquela que é avaliada em pelo menos um bilhão de dólares antes de abrir seu capital na bolsa de valores. 

Além disso, se tornar uma startup unicórnio pode ser mais fácil se a empresa estiver em uma posição favorável em comparação aos concorrentes, sendo pioneira no seu nicho de mercado, apesar disso não ser um requisito. A única regra é a avaliação bilionária.

O termo “unicórnio” faz referência a essas criaturas mágicas, comuns nas histórias de fantasia. A ideia é que, assim como startups que levam esse nome, os unicórnios são únicos e impossíveis de encontrar por aí. 

Na prática, no entanto, você tem mais chance de conhecer uma startup unicórnio do que ver um cavalo com chifre no meio da rua: essas empresas de caráter inovador e que conseguem se estabelecer como extremamente rentáveis antes de abrir a venda de suas ações para o público são mais comuns do você imagina.

Conhecendo algumas startups unicórnio brasileiras

Olhando além dos grandes nomes estrangeiros como Uber, SpaceX, Rappi e Epic Games, por exemplo, encontramos muitas startups nacionais que já conquistaram seu título como unicórnios do mercado. Veja algumas:

1. QuintoAndar

A empresa, fundada em 2013, foca no aluguel e na compra de imóveis, aproximando proprietários e inquilinos para tornar esse processo mais fácil. Após uma rodada de investimentos em 2019, a marca foi consagrada como startup unicórnio. 

2. Loggi

Com o objetivo de inovar a forma como entregas rápidas são feitas em São Paulo, a Loggi foi fundada em 2013 e se tornou unicórnio em 2019 após um investimento do Softbank.

3. MadeiraMadeira

Empresa varejista de móveis e itens para a casa, a MadeiraMadeira surgiu em 2009 e passou a ser considerada startup unicórnio em 2021. 

4. Nubank

Operando desde 2013, o banco digital surgiu como uma tentativa de revolucionar o mercado financeiro do Brasil, diminuindo a burocracia encontrada em bancos e outras instituições tradicionais. Em 2018, se tornou unicórnio.

5. iFood

Sinônimo de entrega de comida no país, o iFood nasceu em 2011. Faz parte do grupo Movile, também nacional, que adquiriu a marca em 2014. Já em 2018, a empresa anunciou que havia superado o valor de um bilhão de dólares, oficializando seu status como startup unicórnio. 

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Aproveite para ler também 4 tipos de inovação para aplicar na sua startup

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Planejar para empreender: conheça 5 ferramentas para ajudar no planejamento estratégico da sua startup!

Contar com ferramentas de negócio ajuda a manter um histórico ativo e traz uma visão ampla de todos os acontecimentos da empresa. Além disso, apostar em ferramentas é uma ótima jogada para otimizar tempo na tomada de decisões e para adotar uma gestão organizada e mais estratégica. 

Nesta matéria, trouxemos cinco ferramentas que valem a pena conhecer! Bora conferir?

Conhecendo 5 ferramentas online

Confira a lista que preparamos:

1. Microsoft OneNote

Essa é uma ferramenta da Microsoft que pode ser útil para todas as etapas de planejamento do seu empreendimento. Nela, você consegue fazer e organizar anotações utilizando textos, imagens, vídeos, áudios e outros arquivos, além de poder compartilhar esses materiais em tempo real com outros usuários. 

O OneNote é uma boa opção para quem busca unir planilhas, atas de reuniões, ideias, documentos e listas de metas, por exemplo, em uma única plataforma de fácil acesso e muito adaptável. 

2. Trello

O Trello é uma ferramenta voltada à organização pessoal ou corporativa e conta com um painel de gerenciamento de projetos, com espaço para personalizar fluxos de trabalho.

A parte mais legal é que é possível mencionar o @ da conta de outra pessoa e incluí-la no planejamento. Então, supondo que você faça a gestão de uma equipe e surja uma urgência que alguém da equipe precisa cumprir, você consegue inserir a tarefa no seu painel, marcar o @ na ferramenta e ela aparecerá na tela da pessoa!

3. Planest 

Outra ferramenta é o Planest, um software de planejamento estratégico que te orienta na aplicação da metodologia de organização e desenvolvimento de projetos para empresas e consultorias. 

Com ele você pode criar os planos de ação da sua startup, bem como planos de negócio, diagnósticos de mercado e mapas estratégicos, tudo isso podendo ser acessado a partir de um aplicativo. O serviço é pago, mas pode ser testado com funcionalidades mais simples para que você possa já começar a encaminhar o seu planejamento antes de se comprometer com uma assinatura!

4. Asana

É uma ferramenta que integra diversas outras plataformas (Adobe, Zoom, Google, entre outras) dentro do seu software, facilitando o compartilhamento de diferentes conteúdos que possam ser essenciais para a criação da sua estratégia. Além disso, é feita para organizar o trabalho a ser feito por meio da gestão de relatórios internos, formulários, calendários e metas, por exemplo.  

A Asana ainda te permite personalizar a forma como o projeto é visto pela equipe, tornando o planejamento das tarefas a serem executadas ainda mais intuitivo e visual, perfeito para quem prefere se organizar vendo cronogramas, quadros imagéticos e organogramas. 

5. Planner Pulse

O clássico que nunca sai de moda! Um planner é uma agenda repaginada que, além do espaço do calendário, oferece uma estrutura para você planejar seus dias, meses e anos, a depender do modelo escolhido. 

O planner do Pulse, por exemplo, contém duas divisórias: a anual e a semanal, totalmente personalizáveis. Você é quem escreve as datas! 
A melhor parte é que ele é 100% gratuito, digital e você pode imprimir quantas páginas quiser para se organizar do seu jeito: clique aqui e baixe agora ?

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Aproveite para ler também sobre Planejamento estrarégico.

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Planejamento estratégico: será que minha empresa precisa?

A resposta é sim! Com certeza, um planejamento estratégico fará muito bem à sua empresa, independentemente do segmento ou área de atuação ?

Um planejamento bem estruturado oferece uma visão macro e sistêmica dos negócios. Dessa forma, você passa a definir metas mais palpáveis, toma decisões com embasamento (o que diminui a margem de erro), traça metas possíveis e alinhadas aos objetivos e por aí vai. 

É como uma peça-chave para fazer qualquer tipo de negócio durar – sem ele, em um momento de crise, por exemplo, o andamento pode ir por água abaixo. 

O planejamento é o ponto de apoio de qualquer companhia. Bora entender tudo o que esse tema engloba? 

Entendendo o que é planejamento estratégico

O planejamento estratégico é basicamente um plano detalhado de todas as etapas que envolvem ter um negócio, ou seja, tudo o que precede a prática. 

Nele, é importante incluir desde os conceitos responsáveis por guiar o posicionamento e postura da empresa (como missão, visão e valores) até as questões mensuráveis, para ajudar na construção de metas tangíveis (como KPIs).

Esse modelo de estrutura costuma ser extenso, portanto, separe um bom espaço para a montagem do seu planejamento estratégico, seja no papel ou em alguma ferramenta de organização online!

Por que aplicar o planejamento estratégico?

O plano estratégico funciona como um mapa: ele direciona possíveis caminhos a seguir. Você passa a enxergar a empresa como um todo, identificando as fraquezas, as fortalezas, as oportunidades e a essência.

Além disso, o planejamento estratégico ajuda com que todos da equipe fiquem na mesma página dos objetivos da empresa e adquiram um mindset parecido no momento de trabalhar. 

Assim, o propósito da empresa passa a ser um propósito do time também! 

A curto ou longo prazo, quais são as vantagens que o planejamento estratégico pode trazer?

> Assertividade e otimização de tempo, com certeza, estão no topo da lista! 

Definir prioridades é um ponto essencial para conseguir atingir um objetivo. Seguir um fluxo desorganizado, além de tomar mais tempo do que o necessário, pode direcionar os negócios a um caminho oposto do imaginado. Por isso, é importante definir uma finalidade para cada tarefa executada!

> Consequentemente, a produtividade aumenta! 

Em uma equipe, cada pessoa desempenha uma função. Quando as demandas são claras e os objetivos também, as pessoas passam a enxergar a importância de suas posições e tarefas. 

Isso agrega no bem-estar do time e, por funcionar como um incentivo, também ajuda a melhorar a qualidade do que será entregue.

> Você adquire uma visão geral do negócio através da análise de dados

O plano estratégico também funciona como um diário. Você vai registrando números, atividades, resultados e então, quando perceber, você terá um quadro analítico de tudo o que já evoluiu ou não deu certo. 

É um ótimo recurso para corrigir erros e seguir com o que funcionou. 

 > As oportunidades e ameaças se tornam nítidas 

Literalmente, é algo que você passa a enxergar com seu planejamento. Aliar o conhecimento de mercado com a visão ampla do seu negócio garante essas vantagens.

> Vida longa aos negócios! 

Quem se planeja não teme o futuro – inclusive, existe um estudo do Sebrae que mostra isso: grande parte das empresas que fecham as portas é pela falta de planejamento estratégico. 

É claro que existem imprevistos, mas, o plano estratégico existe justamente para ajudar a lidar com o que não foi planejado também, afinal, definir ameaças faz parte dessa estrutura.

Como começar agora um planejamento estratégico?

Vamos dividir em 5 etapas: 

  1. Identidade organizacional
  2. Diagnóstico
  3. Metas e indicadores de sucesso
  4. Plano de ação com orçamento da estratégia
  5. Acompanhamento e análise

1.Identidade organizacional

Esse é o momento de definir as diretrizes estratégicas do seu negócio, ou seja, a missão, a visão e os valores, o que ajudará na tomada de decisões. No momento de determinar esses tópicos, leve em conta: 

> A missão como o objetivo mais importante da organização e responsável por direcionar todas as ações

> A visão como a forma que sua empresa vê o futuro 

> Os valores como os princípios pelos quais sua empresa trabalha 

2. Diagnóstico

O diagnóstico serve para que você entenda o patamar em que sua empresa está perante ao mercado. Existem alguns métodos úteis para essa etapa: 

> Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), identifica forças, fraquezas, oportunidades e ameaças

> Análise TOC (Teoria das Restrições), para entender o que pode atrapalhar o negócio

> Análise PESTEL (Política, Economia, Social, Tecnológica, Ambiental e Legal) para uma análise do ambiente externo

> Análise VRIO (Valor, Raridade, Imitabilidade e Organização), para avaliar os recursos do seu negócio

> Análise GAP (Análise de Lacunas), para comparar o desempenho atual com o desempenho desejado

> Gestão de Risco, para adotar as melhores práticas de gerenciamento e controle das potenciais ameaças 

3. Metas e indicadores de sucesso

Busque, em um primeiro momento, envolver toda a organização nas metas que pretende atingir (como uma meta “mãe”) e, só então, divida essa meta entre as áreas da empresa (metas de vendas, prazos, marketing e por aí vai). É importante ser realista neste momento e definir metas possíveis. 

Para acompanhar o desempenho das suas estratégias, utilize indicadores de sucesso. Isto é: se a meta for conquistar determinado faturamento, seu faturamento mensal será um indicador. A partir dele, você poderá medir se a estratégia está surtindo efeito ou não.

4. Plano de ação

Bora para a prática? Este é o momento em que você criará caminhos para tornar os planos uma realidade. Crie um cronograma de ações baseadas em todas as metas e objetivos traçados, seguindo seu desempenho atual, de forma que tudo fique alinhado.

Desenvolva uma hierarquia dessas ações, para executá-las de acordo com sua ordem de importância. Ah, e lembre-se de realizar um orçamento para entender com o que a empresa vai precisar arcar, dentro deste plano.

5. Acompanhamento e Análise

Agora, basta verificar, por meio de relatórios e resultados, se as atividades estão sendo executadas de acordo com os objetivos e parâmetros definidos. Assim, você pode modificar o que for necessário e tornar seu negócio cada vez mais assertivo no que realiza.

Ferramentas online para conhecer

Algumas ferramentas online que podem te ajudar na hora de montar seu planejamento estratégico são o Canvas, Mind Meister e Miro.

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Aproveite para ler também o post abaixo.

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Criatividade e inovação: desvendando mitos sobre o processo criativo

Como você define a criatividade? É a mesma coisa que inovação? Será que qualquer um pode ser criativo? O que torna uma ideia genial?

Apesar de muito discutido, o funcionamento do processo criativo ainda é um mistério para muitos. A gente já falou sobre os tipos de inovação, então nada mais justo do que expandir a conversa para celebrar o dia da criatividade, que acontece no dia 17 de novembro! Assim, também te ajudamos a entender mais sobre esse assunto tão relevante para nosso dia a dia, dentro e fora do ambiente de trabalho.

Nesse post, desvendaremos os maiores mitos sobre o universo criativo: afinal, será que a criatividade é um conceito tão abstrato assim? Veja com a gente!

Mito um: criatividade e inovação são a mesma coisa

Conceitualmente, criatividade e inovação são similares e caminham juntas quando o objetivo é a criação e o desenvolvimento de uma ideia. No entanto, elas não são iguais. E qual é a diferença?

Criatividade é a habilidade de imaginação. É o pensamento, a ideia, o uso do nosso repertório mental para pensar em uma coisa nova. Inovação, por outro lado, descreve a busca por soluções: é a superação de um problema e a implementação de um novo sistema, uma forma otimizada de se executar algo.

Na prática, ambos os termos se complementam, afinal, a inovação surge a partir de uma ideia, e essa ideia surge com a criatividade.

Mito dois: só quem é artista precisa ser criativo

Quando pensamos em alguém criativo, uma das primeiras imagens que vêm à mente é a de um pintor com quadros surrealistas, um cantor com músicas profundas, um artista plástico que produz esculturas fantásticas ou algo próximo desses três exemplos.

Mas é importante entender que criatividade não se limita ao mundo artístico: é possível ser criativo sem usar um pincel, por exemplo. Generalizando, todo artista é criativo, mas nem todo criativo é artista.

Se criatividade é a ideia, então o processo criativo pode ser aplicado em qualquer profissão que necessite de uma. Um publicitário pode pensar em uma campanha de marketing para um cliente, um engenheiro pode imaginar uma nova funcionalidade para seu robô, um professor pode refletir sobre uma forma inédita para avaliar seus alunos. Isso tudo é criatividade.

Pensar em novas formas de fazer algo não está restrito a um único mercado!

Mito três: criatividade é um dom

Quanto mais uma pessoa lê, melhor fica seu repertório de palavras e, consequentemente, melhor fica sua escrita. Com a criatividade é a mesma coisa: ela é uma habilidade, desenvolvida e aperfeiçoada com o tempo, que precisa ser alimentada para continuar funcionando.

Durante a infância, somos extremamente criativos. Com o passar do tempo, porém, nossa mente é acostumada a se encaixar nos padrões de funcionamento da escola, que muitas vezes recompensa uma forma de pensar com uma única resposta certa, mais tradicional e convergente.

Aos poucos, deixamos a imaginação e o pensamento divergente de lado: todos nascem com essa habilidade, mas não são todos que conseguem permanecer com ela até a vida adulta.

Se você não se considera uma pessoa muito criativa, talvez seja o momento de tentar expandir seus repertórios, conversar com outras pessoas sobre assuntos de interesse e procurar novas fontes de inspiração para incentivar a mente e, assim, o treino da criatividade.

Quanto mais conhecimento buscamos, maior é a chance de enxergarmos ideias antes não imaginadas. É importante se reconectar com aquela criança interior, com ideias livres e mirabolantes.

Mito quatro: uma ideia precisa ser genial para funcionar

Uma boa ideia criativa não precisa ser aquela que vai mudar o mundo: ela só precisa ter um impacto positivo no nicho que se propõe a atender, por menor que seja.

Mesmo que o escopo seja pequeno ou que o conceito não pareça inicialmente perfeito para um Prêmio Nobel, a criatividade flui melhor quando não se restringe à pressão externa e a ideia vai sendo elaborada livremente.

Em algum momento, imaginaram a fita adesiva, a panela elétrica, o patinete motorizado e a caneta esferográfica, por exemplo. Uma ótima ideia só se torna genial quando permitimos que ela seja!

Mito cinco: não podemos errar

Mais cedo ou mais tarde, todos nós temos medo de errar. Diversas vezes, é isso que nos impede de amadurecer um conceito abstrato e torná-lo uma inovação aplicável no mundo real. A insegurança, o medo do fracasso e o receio de não atingir nossas próprias expectativas acabam por nos paralisar e muitas vezes bloqueiam ideias com grandes potenciais.

Porém, verdade seja dita: principalmente no campo da inovação, o erro também faz parte – é aceitando sua existência que nos permitimos arriscar uma nova ideia, riscar a antiga e investir em outras tentativas para, finalmente, acertar (aliás, já pensou que um erro pode resultar em  um conceito inovador? Ele é mais importante do que parece!) ? 

Assim como há um receio em se cometer erros, também existe a realidade de que todos nós erramos. Ninguém sabe de tudo e a única forma de fazer uma ideia funcionar é se permitindo correr riscos. Afinal, quem não erra, não aprende!  

Que tal experimentar na prática?

Pensou em algo diferente? Apresente sua ideia para outros, peça ajuda para desenvolvê-la, estude a respeito e veja como você pode aplicar esse conceito na prática.

Você pode começar identificando quais são os gatilhos que estimulam suas habilidades criativas e também praticar a inovação no dia a dia!  

Aí vai uma dica: busque apreciar os detalhes da rotina que passam batido. Ao desacelerarmos da monotonia, passamos a enxergar muito mais coisas do que de costume, abrindo espaço para um pensamento mais inovador 🙂 

A criatividade e a inovação são conceitos complementares que surgem dentro do seu imaginário. Mas, para tomarem forma palpável, é preciso que você dê um “empurrão” e inicie os primeiros passos. Sem tirar seus conceitos da cabeça, nada vai mudar. 

Na melhor das hipóteses, vai dar certo. Na pior, se transforma em um protótipo. O tempo ideal para começar é agora ?

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4 tipos de inovação para aplicar na sua startup

Você aí: sabia que existem diferentes tipos de inovação? Muito além da criatividade, ela é dividida por finalidade! 

Hoje existem algumas categorias no mercado que ajudam a nortear qual inovação mais dá match com os negócios. Vamos apresentar algumas delas nesta matéria. Acompanhe!

O que é inovação?

Já reparou que o conceito de inovação está diretamente relacionado às soluções que apresentam facilidades para nossa vida? A maioria das inovações vêm de um desafio! E o que as torna ideias inovadoras é justamente a forma de pensar o processo.

O mindset da inovação pode ter dois caminhos:

> a busca por etapas diferentes para realizar algo já existente, com o intuito de aprimorar os resultados obtidos;

> a criação de uma nova proposta ou solução para uma demanda do mercado. 

O pensamento criativo que acompanha a inovação não vem “do nada”: ele é guiado por pesquisa, planejamento e identificação de uma falta. 

Independentemente do setor que você busca inovar, é importante treinar o olhar paciente e detalhista para observar o que pode ser inserido no mundo. Isso fará toda a diferença no resultado final 😉

A história da inovação

Olha essa curiosidade: a trajetória da inovação na história da humanidade é dividida por eras! 

Basicamente, cada inovação foi marcada por um desafio, que levou as pessoas presentes nos respectivos cenários a pensarem “fora da caixa”, a fim de encontrarem uma solução. 

Alguns pensadores dizem, inclusive, que a inovação em um contexto histórico só existe pela necessidade de sobrevivência do ser humano. Curioso pensar assim, não? A evolução da escrita, o fogo, a pólvora, a lâmpada, o motor a vapor e a internet são alguns exemplos. 

Analisar as soluções que já foram criadas ao longo da história nos mostra também que toda (ou quase) inovação nos apresenta uma nova forma de viver. 

Uma das pessoas que protagonizou o pensamento reflexivo sobre a inovação foi Joseph Schumpeter, economista e cientista político austríaco-americano, em meados de 1919. Suas ideias influenciaram as teorias das quatro grandes eras da inovação, que são:

  1. Era do gênio inventor: época da revolução tecnológica do século XX, marcada principalmente por Thomas Edison, Santos Dumont e Henry Ford;
  1. Era dos centros de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento): as  inovações dessa era foram representadas pela interface gráfica, computador pessoal, impressão a laser e protocolo Ethernet; 
  1. Era do capital de risco e startups: essa era remodelou a estrutura capitalista de negócios e ecossistemas. Intel, Apple, Google, Facebook, LinkedIn e WhatsApp são bons exemplos dessa inovação;
  1. Era da inovação corporativa: período marcado pela inovação aberta, modelo de negócio, cocriação, crowdsourcing e inovação além do produto.

Os 4 tipos de inovação

Agora que já nos contextualizamos, vamos entender quais são os quatro tipos de inovação! 

1. Inovação em oferta

Esse tipo de inovação visa diversificar a cartela de serviços e produtos de uma empresa ou startup, com foco na praticidade e longa vida útil.

Vamos supor que uma startup vende mochilas. Para diversificar a cartela, ela pode acrescentar no portfólio novas mochilas específicas para viagens, para trabalho, para esportes, para lazer, e por aí vai. 

Essa inovação é definida após um estudo de público, com o intuito de entender qual novidade será mais útil. 

 2. Inovação em marketing

Inovar no posicionamento, persona, identidade visual e estratégia de vendas (incluindo a geração de conteúdo de valor) são caminhos para inovar no marketing do seu negócio. 

Importante: apesar de estarmos falando de vendas e marcas, precisamos lembrar que, seja B2B ou B2C, o público por trás é composto por seres humanos. 

Entender questões comportamentais é essencial no momento de bolar uma boa estratégia de marketing! 

No exemplo das mochilas, o atendente virtual (levando em conta um tom de voz descontraído), pode ser batizado como (que remete ao produto principal!). 

3. Inovação organizacional

Focar no público externo é importante, mas trabalhar em estratégias por um time inovador é mais ainda! Existem hoje startups focadas em gestão organizacional. 

Você pode escolher terceirizar essa inovação ou implementá-la com a ajuda da sua equipe, levando em conta: estratégia financeira, pessoas e operação. Aqui, é interessante trabalhar de acordo com os quatro pilares do PDCA (plan, do, check, act). 

Dessa forma, você identifica o que precisa ser melhorado de imediato internamente e pode mensurar a viabilidade da sua proposta na prática, depois de implementar a solução: “A nova solução resolveu o problema dentro da gestão?” 

4. Inovação de processos

Nesse tipo de inovação, o que muda não é o produto, mas alguma etapa do processo de produção. 

Supondo que a startup que vende mochilas seja um e-commerce, o processo a ser inovado pode ser a forma de vender “Agora, você também pode comprar sua mochila preferida nos chamando diretamente pelo WhatsApp!”

Essa inovação traz a reflexão de que nem sempre é necessário mudar o que vendemos: às vezes, podemos aprimorar o que já existe 🙂

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Conheça as novas startups do Pulse

Tem gente nova pulsando boas ideias com a gente. E este post é todinho dedicado a apresentar as novas startups que estão plugadas no nosso hub de inovação

As novas startups do Pulse são de áreas diferentes, o que reforça nossa visão integrada de negócio – do campo ao posto. Mesmo que estejam em fases diferentes, juntas elas fortalecem umas às outras e ao hub como um todo 😉 

Vamos a elas? 

Alta tecnologia e performance para todas as áreas

Case de sucesso por aqui, a Biti9 já tem contrato com a Raízen! Ela trouxe inteligência artificial para fazer aquelas atividades administrativas repetitivas que não agregam valor ao processo. Com as soluções da Biti9, as pessoas poderão focar em atividades estratégicas e em tomadas de decisão. Tudo isso otimiza a gestão de risco e a satisfação da equipe – e ainda aumenta a rentabilidade. A expectativa é que sejam poupadas 408 horas de trabalho por mês.

A Brain.ag também acelera etapas burocráticas, mas conectadas com o agro. Com análise de big data, a solução permite consultar todas as documentações para renovação de contratos de fornecedores de cana verificando se estão em conformidade legal. O que levava 1 hora para ser feito, passa a ser resolvido em 3 minutos (uma economia de 95% do tempo!). A Brain já tem um contrato assinado e mais um projeto-piloto sendo concebido. 

A Joycar desenvolveu um aplicativo que permite o uso de frota compartilhada, desbloqueio do veículo e gerenciamento do processo. Isso permite trabalhar com uma frota menor, com mais produtividade e redução de 20% dos custos anuais. A solução já foi contratada pela Raízen!

A Shooju criou uma plataforma que economiza o tempo no trabalho de planilhas da logística e já fechou contrato com a área. O que levava 25 minutos para ser computado em trabalho manual, agora leva 2 minutos (redução de 92% do tempo!). Analistas passaram a ter o papel de análise de fato, e não operacional. Aumenta a acuracidade e a confiabilidade da informação.  

A Tarken é uma plataforma para negociação de compra e venda de grãos. Ela acabou de nascer e já faz sua estreia no Pulse. E olha essa curiosidade: seu fundador já foi residente do hub com outro empreendimento, a Strider! Empreendedor serial? Temos! Seja bem-vindo de volta 😉 

Tempo Campo. Criada dentro da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e contratada pela área agrícola, a startup faz geração dos valores do Coeficiente de Produtividade Climática (CPC) para até 180 pontos de medições meteorológicas, geradas pelas estações da Zeus, que também é nossa parceira, e outras. 

Traive usa big data para criar perfil de crédito de produtores rurais. Nós nos conhecemos em uma mentoria do Agtech Scale Up, da Endeavor! 

 
A Data Risk está com piloto em execução aqui trazendo ainda mais inovação para o Shell Box. Com os modelos matemáticos de machine learning desenvolvidos por eles, é esperado uma maior assertividade no planejamento de distribuição de vouchers do Shell Box, o que pode gerar saving financeiro para a companhia!

Startups finalistas do Edital Sustentabilidade pulsando por aqui

Em diferentes estágios de desenvolvimento, mas com um objetivo em comum: inovação para soluções mais sustentáveis!

Green Fuel

A solução apresentada por eles aumenta a eficiência na combustão de diesel por caminhões – tornando possível rodar mais tempo com menos combustível. Ou seja, bom para a economia e bom para o meio ambiente! Foi uma das finalistas do Edital Sustentabilidade

Nearbee

Com mais de 10 prêmios e reconhecimentos na conta, a Nearbee oferece soluções inteligentes em segurança e protocolos únicos, como o Beezer e o Alfabee. Também foi finalista do Edital de Sustentabilidade!

A Sardrones é uma das contratadas da área agrícola. Por meio de drones, promove maior eficiência na liberação de agentes biológicos para controle de pragas nas plantações de cana-de-açúcar. Atualmente, atuam em 60 mil hectares na companhia, com liberação de cotésia.

Solubio

Com a construção de biofábricas de biofertilizantes, a startup auxilia na transição do uso de insumo químico para biológico com produção onfarm e foi mais uma finalista do Edital Sustentabilidade.

Meu primeiro emprego na Raízen Tech

Startups, plataformas ou empreendimentos: todos trazem inovação e compromisso com a diversidade nas nossas contratações!

Soul Code

A escola de inclusão digital e metodologia ágil tem a missão de gerar impacto social, através da capacitação tecnológica, com foco em diversidade, equidade e empregabilidade. Primeiros resultados? Cinco contratações na Raízen!

A Toti é a primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia.

E quem também está com o Pulse é a turma da Laboratória. Elas fazem um trabalho de capacitação de mulheres em situação socioeconomicamente vulnerável, conectando talentos a empresas parceiras. No último ano, foram 15 mulheres contratadas pela Raízen por meio dessa iniciativa!

Uau! Quanta gente nova – e inovadora! Sejam bem-vindas todas as novas startups e parceiras do Pulse!

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Do campo ao posto, da ideia ao MVP: a importância do ecossistema de inovação integrado

Há pouco tempo, escrevemos aqui no blog sobre os conceitos de hub e ecossistema de inovação. Afinal, é o que somos e onde vivemos no Pulse. Somos um hub de inovação, atuando dentro de um ecossistema muito maior. 

Sabe aquele aparelhinho que interliga vários computadores da mesma rede, para transmitir informações entre eles de forma segura? Fazemos isso com empresas, pessoas e ideias: conectamos geral! 

É a partir dessa conexão, que os atores empenhados em promover transformações – startups, investidores, clientes, universidades e organizações – fazem a inovação acontecer de fato.

No Pulse, fazemos isso de forma integrada, pensando em todas as pontas do processo: do campo ao posto. Assim como a Raízen. Quer entender melhor?

Integração na Raízen e no Pulse: do campo ao posto

A Raízen é uma empresa integrada de energia, ou seja, que atua desde o cultivo da cana-de-açúcar, passando pela produção de diferentes tipos de energia (açúcar, etanol, bioenergia), logística, gestão e distribuição, até o contato com o consumidor final (como nas lojas Shell Select, por exemplo).

O Pulse surgiu como hub de inovação da Raízen para ajudar em todas as partes desse processo. Acreditamos que é possível melhorar sempre, em cada setor. Assim, conectamos soluções para o campo, escritórios, estradas e pontos de venda – com as áreas de negócio correspondentes na empresa.

Hoje são 38 startups plugadas no Pulse

Dentre as agtechs, o Pulse já ajudou a emplacar na Raízen tecnologias de monitoramento e imageamento de lavouras (Horus Aeronaves, Taranis), gestão de insumos (Perfect Flight), análise de documentações de fornecedores (Brain.ag) e pulverização por drones (Arpac). Tudo isso ajuda a Raízen e os fornecedores de cana do Programa Cultivar a aumentar a produtividade, otimizando tempo e recursos. Além disso, as novas técnicas permitem manejos mais sustentáveis da terra, gerando mais energia por hectare e uso racional da água, conectado com os compromissos da Raízen pela sustentabilidade.

As áreas de logística, recursos humanos, segurança e facilities também são beneficiadas com as inovações made in Pulse. Alguns exemplos são a criação de frotas compartilhadas (JoyCar), permitindo a redução do número de veículos; o maior grau de acerto em pesquisas de clima organizacional e os planejamentos de desenvolvimento de pessoal (Talent); o monitoramento de conduta de motoristas de caminhão (Onisys); bem como a otimização de checagens de rotinas de segurança (Checklist Fácil).

A inovação pela sustentabilidade também está na indústria da Raízen, com técnicas de controle de qualidade, de economia no consumo de biomassa e de redução de emissão de CO2 (Aimirim), bem como no monitoramento do uso de energia (GreenAnt) para quem já aderiu à Geração Distribuída de Energia Solar.

Além desses cases de inovação que citamos aqui, há muitos outros que já passaram ou estão passando por várias etapas da inovação.

Porque mentes (e empresas) inovadoras são assim: estão sempre verificando pontos de melhoria, pensando soluções, testando, reelaborando, tentando de novo. Vem ver como o processo acontece no Pulse.

Startups unidas: da ideia ao MVP

Inovação não se faz apenas com uma ideia na cabeça ?, muito menos com varinha mágica. Para inovar e implementar mudanças é preciso método, plano, teste, avaliações e refações, sempre que necessário.

Aliás, essas são as etapas de um método que usamos muito no Pulse: o PDCA (Plan-Do-Check-Act). A sigla vem do inglês e é bem literal: consiste em planejar, testar, conferir e agir (ou ajustar). Com isso, estamos sempre escaneando oportunidades de melhoria e testando novas formas de ação. 

Mas antes, ou paralelamente, é preciso verificar a viabilidade de cada nova ideia. Se as ideias podem voar alto, a implementação deve ter os pés no chão.

Feito o plano de negócios, em que a startup vislumbrou uma solução e possíveis clientes interessados, começa a fase de testes. É nesse momento que entra outra metodologia muito importante: o MVP, ou Mínimo Produto Viável 

O MVP vem do inglês  Minimum Viable Product. Em síntese, o MVP é a versão mais enxuta de uma solução, seja produto, serviço ou sotftware. Apesar de ser mais “resumido”, ele precisa ser funcional, pois é a partir dele que o pequeno grupo de clientes faz os testes e dá seu feedback.

Um projeto-piloto também pode ser encarado como um MVP. Aqui no hub, os clientes são as áreas de negócio da Raízen. Quando uma startup se conecta ao Pulse, a viabilidade do projeto pode ser testada na prática, com a participação de vários players dentro da empresa. Legal, né?

Assim, a partir dos testes, se a startup e a Raízen acharem necessário, nós co-criamos, implementamos, medimos, aprendemos e escalamos as soluções que tiverem sinergia com nossos negócios. 

Não é à toa que a Raízen é considerada a empresa mais aberta às startups no setor de energias renováveis segundo o ranking Top 100 open corps 2021 e está em nono lugar na classificação geral.?

Afinal, nosso ecossistema está sempre aberto para quem quer fazer a inovação acontecer. 

Preencha o formulário e inscreva sua startup no nosso banco de dados. Assim que surgir um desafio que der match com sua solução, podemos te chamar para uma conversa. ?

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A importância do Investimento Anjo para Agtechs

*Este conteúdo é uma colaboração de Paulo Mariotto, da BR Angels, e Diogo Machado, da Quíron Digital

O mercado de Agtechs está em franca expansão no Brasil. Hoje o país conta com 298 Agtechs em funcionamento e emprega 4.622 pessoas, segundo o último Report da Distrito  para o segmento. Ainda segundo o estudo, 40% das startups focam suas soluções na agricultura de precisão, um mercado mundial que chegará a mais de 7 bilhões de dólares até 2026.

O Radar Agtech, outro estudo realizado com startups do agro, detectou 1.574 agtechs no Brasil em 2021. Em 2019, a mesma pesquisa identificou 1.129 startups do segmento.

Apesar de ter uma demanda global aquecida, com crescimento anual de 25%, no Brasil as empresas se encontram num momento early-stage. 81% dos deals foram realizados nos primeiros passos de investimento, como anjo, pre-seed e seed. Esse indicador demonstra grande potencial de crescimento, tanto para as empresas quanto para investidores que queiram adicionar o mercado agro como foco, inclusive com alguns fundos de investimento de Venture Capital recém criados na tese agro.

O investimento nos primeiros passos de uma agtech é fundamental por algumas particularidades do mercado. Uma delas é a necessidade de desenvolvimento tecnológico prévio para fornecer soluções para as empresas do setor, normalmente as grandes possuem equipes internas focadas em tecnologia e superar o nível tecnológico demanda tempo e maturidade.

Por sua vez, essa maturidade demanda cash burn (dinheiro utilizado antes do ponto de equilíbrio) que apenas fundos de investimento, como investidores anjos, podem prover.

Outro ponto importante no segmento é a necessidade de aproximação dos dois universos: agro e tecnologia. Se por um lado, as empresas do segmento estão cada vez mais próximas de iniciativas tecnológicas, com programas de inovação aberta e desafios nos mais diversos temas, por outro as empresas de tecnologia precisam se aproximar do produtor e entender as reais oportunidades e particularidades do campo. Essa aproximação e refino das hipóteses iniciais também demandam tempo e recursos, os quais os fundos podem providenciar.

Algumas Agtechs se destacam, como a Solinftec, que atua na automação de operações e recebeu o maior volume de aportes do segmento, com 60 milhões de dólares dos fundos Unbox Capital e TPG.

A Horus Aeronaves, atuando com desenvolvimento e monitoramento via drones de asa fixa foi pelo caminho do equity crowdfunding, captando 2 milhões de reais via plataforma de investimento coletivo.

A Quiron Digital recebeu aporte da Anjos do Brasil no começo de 2021 e em 6 meses conseguiu com o recurso abrir mercado em 4 países diferentes, focando sua atuação no segmento florestal.

Essas empresas são bons exemplos do uso de tecnologia para o fortalecimento do segmento. A IRancho recebeu aporte da BR Angels em 2020. Atua no segmento de Gestão de Pecuária e rastreabilidade. O recurso tem permitido à empresa acelerar o processo de vendas.

Considerando que no Brasil houve apenas 4 deals de série B e 12 em série A, fica evidente que o mercado das Agtechs passará por uma explosão de tecnologia e aportes nos próximos anos, com investidores em todos os estágios focados no segmento. É de vital importância o processo de maturidade das startups para acompanhar esse aumento de visibilidade do segmento, para ter empresas com market fit validado, tracionando em faturamento e focando na expansão internacional. Com esse círculo virtuoso de desenvolvimento de tecnologias e investimentos teremos muito em breve o primeiro Unicórnio Agtech do Brasil.

*Imagem Freepik

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