Em meio aos desafios ambientais e climáticos, a descarbonização se apresenta não apenas como uma necessidade, mas como uma fonte inesgotável de oportunidades para um mundo mais sustentável.
Quando voltamos nossa atenção para soluções e estratégias de baixo carbono, colaboramos ativamente para uma transição energética mais eficiente e justa para todos. Mas como isso é feito na prática?
Nossa missão é, ao longo deste conteúdo, desenhar um panorama claro e objetivo sobre a descarbonização, seus impactos perante a sociedade, benefícios e desafios, além de medidas para implementar e acompanhar os resultados desse processo.
Vamos lá?
Afinal, o que é descarbonização?
Imagine um cenário onde a forma como geramos e utilizamos energia passa por uma transformação significativa. A descarbonização é uma parte importante desta mudança, visando reduzir a pegada de carbono.
Na prática, ela é um conjunto de ações que visam a redução das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. Isso se traduz em uma forte mudança em nossa fonte mais comum de energia, nos afastando gradativamente das opções fósseis. Com isso, a eficiência e a transição energética se tornam centrais na descarbonização.
Visualize, por exemplo, a transformação de antigas usinas movidas a carvão, em usinas elétricas que capturam e armazenam carbono. E esse cenário já é uma realidade em muitos lugares do mundo, como na Islândia, com a usina “Orca”. Operada pela startup de engenharia suíça Climeworks e inaugurada em 2021, essa é a primeira maior planta comercial de captura e armazenamento de carbono direto do ar .
Saiba mais sobre a usina “Orca” clicando aqui.
Tomando o caso da Islândia como exemplo, percebemos que tecnologias de captura de carbono e de compensação, também são parte da estratégia de descarbonização.
Benefícios e desafios da descarbonização
Agora, para compreender de forma prática a descarbonização e seus efeitos por toda a sociedade, precisamos visualizar as mudanças concretas que essas ações trazem para o nosso modo de vida.
Benefícios:
- Melhoria na qualidade do ar: a descarbonização reduz drasticamente as emissões de poluentes, proporcionando cidades mais limpas e um ar mais saudável para os habitantes.
- Criação de empregos sustentáveis: a transição para energias renováveis impulsiona setores inovadores, criando empregos sustentáveis e contribuindo para o crescimento econômico.
- Impacto positivo na saúde pública: a redução das emissões tem efeitos diretos na saúde pública, diminuindo doenças respiratórias e melhorando o bem-estar das comunidades.
- Fortalecimento social: ao mitigar os impactos das mudanças climáticas, a descarbonização garante o fortalecimento de comunidades vulneráveis, garantindo uma qualidade de vida justa a todos.
Desafios:
- Investimentos em infraestrutura: a transição para fontes de energia mais limpas muitas vezes demanda investimentos substanciais em infraestrutura, representando um desafio financeiro para muitas regiões.
- Obstáculos tecnológicos: a adaptação de setores inteiros às práticas mais sustentáveis encontra obstáculos tecnológicos, requerendo inovação e pesquisa contínua.
- Cooperação global: o processo não é uma solução isolada; requer cooperação global para superar desafios e garantir uma transição eficaz.
Portanto, com benefícios claros, precisamos nos posicionar frente aos desafios com abordagens estratégicas e colaboração global para alcançar um futuro verdadeiramente sustentável.
Descarbonização: ações e estratégias
Até aqui já entendemos o que é a descarbonização, seus benefícios e desafios, mas quais mudanças podem ser implementadas? Afinal, descarbonizar não é apenas uma visão, mas um conjunto de ações tangíveis que moldam um futuro mais sustentável.
Vamos explorar algumas medidas?
1. Transição para energias renováveis
Investir em fontes de energia limpa, como o E2G da Raízen, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Promover a geração descentralizada de energia.
2. Eficiência energética em edificações
Implementar práticas construtivas sustentáveis para novas construções, priorizando eficiência energética. Realizar auditorias energéticas em edifícios existentes para identificar e corrigir áreas de desperdício.
3. Eletrificação de veículos
Incentivar o uso de veículos elétricos, como uma alternativa limpa, tanto para veículos pessoais, quanto públicos, reduzindo as emissões de poluentes para o setor. O etanol é a melhor alternativa neste caso, pois aumenta a eficiência e reduz as emissões de gases do efeito estufa.
4. Captura e armazenamento de carbono
Desenvolver e implementar tecnologias de captura de carbono em indústrias de alta emissão. Explorar métodos de armazenamento seguro de carbono, como injeção em reservatórios geológicos.
5. Mudanças em processos industriais
Incentivar práticas industriais sustentáveis, incluindo a transição para materiais de baixa pegada de carbono. Apoiar pesquisa e desenvolvimento para inovações que além de reduzir as emissões nas indústrias, também diminui a necessidade de transporte, inovando o setor logístico.
Implementar essas ações não é uma questão de se, mas de quando. Então, o melhor momento para começar é agora, aproveitando o ímpeto global em direção a práticas mais sustentáveis. Cada ação implementada é um passo prático em direção a um futuro descarbonizado e mais resiliente.
Quais métricas utilizar para avaliar o processo?
Estratégias colocadas em prática, agora são as métricas de desempenho que vão ajudar a avaliar a efetividade das ações.
Dentre as principais métricas a serem consideradas, destaca-se a Intensidade de Carbono, que mensura a quantidade de dióxido de carbono emitida por unidade de produção ou atividade. As reduções significativas nesse indicador indicam uma transição bem-sucedida para práticas mais sustentáveis.
Outro fator importante é o Consumo de Energia Renovável, responsável por avaliar a proporção de energia proveniente de fontes renováveis em comparação com fontes tradicionais, como as fósseis, por exemplo. O aumento constante desse indicador reflete um avanço concreto na descarbonização, indicando uma menor dependência de fontes poluentes.
E por último, com atuação central na avaliação do progresso, a Pegada de Carbono Corporativa. Essa métrica calcula as emissões totais de gases de efeito estufa associadas a uma organização, oferecendo uma visão abrangente do impacto ambiental. A redução progressiva dessa pegada não apenas indica um compromisso efetivo com a descarbonização, mas também evidencia práticas mais sustentáveis e responsáveis.
Ao considerar essas métricas de forma integrada, as organizações podem não apenas monitorar seu desempenho ambiental, mas também ajustar estratégias conforme necessário.
Como o Pulse contribui para a descarbonização?
Estamos seguindo em direção a eficiência energética do futuro, focados na sustentabilidade, com a implementação de estratégias como as listadas anteriormente. Porém, essa transição só se torna possível com uma boa dose de inovação e tecnologia. É aí que o Pulse entra.
A missão do nosso hub de inovação é integrar e conectar ideias, impulsionando negócios com soluções inovadoras. Desta forma, contribuímos para uma descarbonização mais eficiente, com soluções como a redução da emissão de carbono e a implementação de softwares para monitoramento e gestão da produção energética como um todo.
Na prática, somos a ligação entre startups, universidades, investidores, executivos e organizações de diversos setores, que se unem para moldar um futuro mais inteligente. Por aqui, nós abrimos espaço para inovações e ideias, oferecendo a oportunidade de implementar suas soluções, no apoio ao desenvolvimento da Raízen, colaborando com a transição energética.
Quer saber mais sobre o Pulse e como estamos energizando negócios?
Parceiros de descarbonização: conheça alguns cases
Para nos ajudar a tornar a descarbonização uma realidade cada vez mais próxima, contamos com diversas startups parceiras que integram o principal objetivo desse processo de baixo carbono: uma transição energética justa e eficiente.
- Aimirim – Cria e desenvolve tecnologias baseadas em inteligência artificial, machine learning, simulação e virtualização. Já rodou em 15 bioparques de energia da Raízen, gerando a redução de emissão de CO2.
- CUBi Energia – Atua com foco em desenvolvimento de ferramentas para gestão e controle de consumo energético de energia solar e IOT para monitoramento de ativos.
- Iotag – Atua com foco em soluções de conectividade para gestão de veículos pesados, transformando dados de operação em informações e possibilitando tomadas de decisões mais ágeis e assertivas. Atualmente a solução roda em 200 colhedoras na Raízen e atingiu a redução de 88% no custo de reparo.
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