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Como fazer da Inteligência Artificial (IA) uma aliada da sua startup

O que era apenas tendência já é realidade consolidada: a inteligência artificial vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas, em diversos setores.

O time de RH, a área jurídica, o setor financeiro, a galera do marketing… todas as áreas podem aproveitar as vantagens da IA.

De acordo com o Market Report, estima-se que o mercado de IA atinja US$ 459.3 bilhões até 2030.

Mas quais são os limites entre o uso da inteligência artificial como uma facilitadora de tarefas do dia a dia e a dependência dessa ferramenta para os processos?

Continue com a gente para entender o impacto da inteligência artificial no trabalho, seus desafios, como ela pode ser implementada e mais.

As definições de Inteligência Artificial foram atualizadas

Inteligência artificial é um campo pertencente à ciência da computação, voltado para a criação de máquinas que são capazes de “pensar”, aprender e reproduzir determinados tipos de conhecimento.

Algumas aplicações da inteligência artificial são, por exemplo:

  • Machine learning: em tradução, “aprendizado de máquina”. É a capacidade de computadores analisarem dados e, com base na observação de padrões, criarem previsões de comportamento de sistemas complexos. 
  • Deep learning: um método de machine learning em que o aprendizado é feito de forma iterativa. São utilizadas redes neurais que simulam o funcionamento do cérebro humano. Assim, os computadores podem ter raciocínios um pouco mais profundos, como lidar com abstrações e solucionar problemas mal definidos.
  • Visão computacional: aqui, computadores podem extrair significados e informações relevantes vindos de imagens, vídeos e outros formatos, de maneira similar à visão humana.
  • Processamento natural de linguagem: quando há a interação entre computadores e a linguagem humana, possibilitando máquinas a compreenderem, aprenderem e analisarem conteúdos como textos e áudios.

Os desafios para incorporar a IA nos negócios

É certo que as plataformas inteligentes trazem diversas possibilidades para empresas, como a automação de tarefas, análise de dados e previsões de resultados.

Há empresas que nem sequer começaram a implementar a inteligência artificial e compreender como essa tecnologia funciona tende a ser um dos primeiros obstáculos.

Mas e se for necessário um trabalho criativo, por exemplo? Como utilizar a inteligência artificial de forma complementar – e não mandatória – nas ideias propostas pela sua equipe?

Este é outro desafio enfrentado por profissionais que buscam a ajuda dos robôs.

Ah, e o uso eficiente da inteligência artificial requer qualificação (nem sempre há pessoas que conhecem, ao mesmo tempo, a ferramenta e o seu negócio a fundo). Também pode exigir que a equipe seja multicultural.

Algumas preocupações legais ou de compliance podem aparecer, afinal, a legislação não acompanha a evolução tecnológica na mesma velocidade em que ela avança. Por exemplo, se um sistema trouxer dados enviesados com relação a grupos minoritários, um debate ético entra em questão.

Você pode se interessar: O dilema do inovador: como a revolução pode salvar sua empresa

Considere essas ideias para aplicar a IA nos processos

Mas como, de fato, usar a inteligência artificial dentro dos negócios? Como você já percebeu, são múltiplas as possibilidades.

As facilidades da IA podem ser aplicadas e exploradas em níveis estratégicos, no nível de gestão de pessoas e no nível operacional, na melhoria de processos.

Listamos abaixo alguns dos usos mais comuns, mas vale lembrar que cada empresa tem necessidades específicas. Nossas sugestões são para:

  • Trazer mais conveniência e acessibilidade aos usuários
  • Ter tomadas de decisões mais certeiras, devido à análise de dados
  • Aumentar a produtividade, visto que reduz certos esforços manuais
  • Aprimorar o recrutamento e a seleção de talentos
  • Conseguir automatizar operações de rotina, como cadastros e consultas
  • Compreender os desejos dos clientes, criando experiências sob demanda
  • Analisar a concorrência e ter insights para diferenciação
  • Fazer o gerenciamento de estoque e economia de recursos

Como começar a usar a Inteligência Artificial na startup?

Após identificar uma demanda que possa ser resolvida com a ajuda da inteligência artificial, estude qual é a tecnologia que melhor se aplica.

Tente escalar os desafios que surgirão nessa estratégia, definindo expectativas realistas e procurando medir os resultados possíveis da ação.

Entenda quais são as potencialidades e limitações que ela tem a oferecer e faça testes. Vale escrever um case piloto e redesenhar processos, se necessário.

Um lembrete importante: a IA não pode resolver todos os problemas ou executar todas as tarefas do seu negócio, portanto, você deve examinar casos específicos.

IA não é apenas uma tecnologia simples que pode ser integrada com mudanças organizacionais. 

Em vez disso, você também precisa preparar sua força de trabalho manual para adotá-la, envolvendo mais pessoas do time.

Leia também: Como definir o que é relevante no contexto de hiperinformação

Inspire-se com esses cases de sucesso do uso de IA 

E vamos de casos reais de marcas que têm apostado na inteligência artificial como um diferencial competitivo!

Algumas podem até parecer distantes da realidade da sua empresa ou startup, mas o interessante mesmo é observar, além de qual IA é usada, como ela é usada. 

Vale até fazer um breve exercício para imaginar quais desafios essas empresas têm a enfrentar e o que você faria para resolvê-los, se fizesse parte do time de profissionais.

Prepare-se para os insights.

Google

Já percebeu que, quando você utiliza o Google Docs ou o Gmail, aparecem algumas palavras como sugestão para completar sua frase? Isso é inteligência artificial.

Amazon

“Alexa, o que é a inteligência artificial?”… uma das assistentes virtuais mais famosas do mundo facilita o dia a dia de milhares de pessoas.

Tesla

A fabricante de carros elétricos vem desenvolvendo chips de direção autônoma desde 2016. A proposta é que o usuário apenas digite o destino e o veículo se encarrega do restante.

Microsoft

Além de ter uma plataforma com recursos para desenvolvedores usarem a IA em seus aplicativos, a Microsoft anunciou o lançamento do Kosmos-1. O novo modelo apresenta uma inteligência artificial multimodal. Unindo diferentes recursos, ela é capaz de analisar imagens, fazer reconhecimento visual de textos, resolver quebra-cabeças e processar informações em linguagem natural.

Raízen

A companhia utiliza a inteligência artificial em diversas etapas do ciclo produtivo: no planejamento agrícola, no aumento da produtividade, na redução de desperdícios nos parques de bioenergia e até no relacionamento com revendedores nos postos Shell. 

16 ferramentas de Inteligência Artificial para o seu negócio

Depois de todo esse guia com perspectivas, informações e conselhos sobre o uso de Inteligência Artificial nas startups, que tal uma lista com ferramentas úteis para ter na manga?

Selecionamos inteligências artificiais com finalidades diferentes, que podem ser adaptadas à realidade do seu negócio e da sua equipe. Confere aí:

  1. ChatGPT: talvez seja uma das IAs mais conhecidas, esse é um chatbot especializado em diálogo que tem dado o que falar pela sua capacidade de criar textos simples e de automatizar tarefas corriqueiras.
  1. Jasper: outra ferramenta para a produção de conteúdo, Jasper é uma plataforma que promete escrever textos em diversos formatos para as redes sociais. 
  1. Synthesia: tem foco na criação de vídeos por meio de avatares, que são gêmeos digitais de atores reais.
  1. Murf: você insere o texto e a plataforma devolve uma locução com vozes de pessoas reais. Serve para podcasts, vídeos e apresentações.
  1. Jenni: a solução proposta por esta assistente de escrita é aprimorar e completar os textos que você precisa com ferramentas como preenchimento automático, paráfrases e citações.
  1. DALL-E 2: inteligência artificial para criação de imagens? Tem também. O sistema cria imagens realistas a partir de uma descrição em linguagem natural.
  1. Tome: e se você precisar criar uma história com início, meio e fim, envolvendo problemáticas, soluções e um grand finale? Tome é uma IA para storytelling e serve, inclusive, para a apresentação de pitches.
  1. Fireflies: para dar adeus às anotações desorganizadas nas atas de reuniões.
  1. Timely: ideal para automatizar o controle de tempo gastos nas tarefas diárias do time.
  1. Verbum: com foco na comunicação multilíngue, a plataforma traduz, transcreve e cria legendas em mais de 80 idiomas.
  1. Midjourney: um laboratório de pesquisa independente que explora novos meios de pensamento e expande os poderes imaginativos da espécie humana.
  1. Looka: para criação de logotipos e identidade visual simples.
  1. You: um buscador que garante privacidade nas pesquisas feitas e que você personalize os resultados. Dentro dele, há outros serviços para criação de conteúdo em chat (YouChat), em texto (YouWrite) e imagens digitais (YouImagine).
  1. DreamStudio: outra forma de criar imagens em alta qualidade, do que você imaginar, com inteligência artificial em segundos.

Startups focadas em Inteligência Artificial no Pulse

As startups parceiras do Pulse também estão na ponta do desenvolvimento de tecnologias de IA que impulsionam negócios. Conheça duas que já têm projeto rodando na Raízen:

  1. Datarisk: usando Machine Learning, fazem previsões por meio de análise de dados para que as tomadas de decisão do cliente sejam mais assertivas.
  2. Onisys: plataforma de IA de segurança de trabalho para prevenção de acidentes rodoviários com ferramentas para otimizar processos de gestão de SSMA.

As opções de inteligência artificial não param de crescer e estão ficando cada vez mais sofisticadas. A tendência é que essas tecnologias e seus desdobramentos se tornem pilares importantes para atividades diversas, na forma de softwares capazes de executar funções cotidianas.


Em resumo: para quem deseja se beneficiar das vantagens da inteligência artificial, é válido começar aos poucos. São tantas surpresas e novidades ao longo do caminho, você não vai querer deixar de percebê-las e aprimorar seus conhecimentos de como a inteligência das máquinas pode impulsionar o seu negócio.

A inteligência artificial é um dos aspectos da realidade phygital. Ainda não sabe o que é isso? Clique e fique por dentro.

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Como definir o que é relevante no contexto de hiperinformação

Aprenda a se orientar e obter a melhor leitura de cenário em um contexto de hiperinformação.

Hiperinformação: a palavra soa complicada, e o significado é tão complexo quanto. 

A era da hiperinformação, como é conhecido o período em que vivemos, simplificou e democratizou o acesso à informação. Com tantas fontes simultâneas de conteúdo, fica complicado diferenciar o que vale do que não vale tanto assim a nossa atenção. 

Para os gestores de startups, é essencial ser capaz de fazer uma leitura fiel do atual cenário econômico, político e social. Quando se inicia um novo projeto tecnológico, o objetivo é solucionar um problema real, e compreender o contexto previne problemas futuros. 

Mas como traçar um caminho certeiro no oceano de hiperinformação na era do doomscroolling – o hábito de ficar navegando por notícias ruins na internet? 

Ninguém está dizendo que será fácil, mas alguns métodos auxiliam no difícil plano de se manter informado sem se perder no caminho ou cair nas notícias falsas e tendenciosas. 

Hiperinformação e desinformação

Nunca estivemos tão informados e, ao mesmo tempo, perdidos em meio a tanto conteúdo. A era da pós-verdade, como definem alguns autores, se baseia muito mais na conexão afetiva entre os envolvidos com o fato do que no compromisso com a verdade.

Vivemos em um cenário social com mudanças rápidas e constantes. Novas ferramentas, soluções digitais e redes sociais surgem no horizonte a cada vez que pensamos: “será que alguém já projetou isso?”. 

Com tanto material disponível, fica fácil se perder e cair em armadilhas predefinidas por algoritmos que nem sempre têm boas intenções. É o que chamamos de desinformação causada pela hiperinformação. 

Sem contar a competição por atenção. Sim, estamos cada vez mais seletivos e cada vez menos pacientes. 

Você já deve ter sentido sono ao se deparar com um texto com mais de dois parágrafos, correto? A crise da atenção, ou stolen focus, também é consequência do dinamismo de informações da atualidade. 

4 técnicas para identificar as melhores fontes de informação 

Se temos muito conteúdo disponível, pouco tempo e menos foco ainda, aprender técnicas de pesquisa e identificação de informações relevantes pode poupar muita dor de cabeça. 

Escolha de fontes confiáveis 

Como falamos, a pós-verdade é mais sobre sentimento do que sobre fatos. Então, se determinada notícia parece boa demais para você, desconfie.

Busque notícias em sites com URLs confiáveis, de grandes veículos e grupos de comunicação do país e do mundo. Além disso, sempre que possível, pesquise o mesmo fato em mais de uma fonte. 

Existem ferramentas para checagem de fatos, como Aos Fatos, Fato ou Fake (nacional) e Fact Check (internacional). Elas são gratuitas e foram criadas para auxiliar a navegação, use à vontade. 

Menos é mais

Apesar de ser importante comparar um mesmo fato em mais de um veículo, priorizar qualidade ao invés de quantidade previne cair em tentação e se perder em meio a tantos dados disponíveis. 

Elenque de dois a quatro veículos de confiança para recorrer sempre que tiver a necessidade de alguma informação específica, e não espere que saber todos os detalhes, números e estatísticas vai lhe ajudar a entender mais. Na maioria das vezes, ficamos ainda mais confusos. 

Cuidado com as autoridades das áreas 

Mesmo que a pessoa ou influenciador seja expert na área, ou se posicione como tal, não significa que ela necessariamente será sua melhor fonte de informação. 

O mercado editorial também caminha junto com o de influência (e isso não é algo ruim, mas pode ser tendencioso). Evite ter como única fonte pessoas que são autoridades em determinadas áreas.

Aplicativos a seu favor

Principalmente para quem trabalha com startups de mercado financeiro e tecnologia. Existem aplicativos desenvolvidos para condensar informações do mundo todo em telas simplificadas, e enviar notificações de acordo com filtros que você determina. 

Por exemplo: se estar à par da variação do dólar é importante para o seu negócio, utilize aplicativos de câmbio que emitem alertas quando a moeda chegar ao valor que você julga interessante. 

Algumas ferramentas do Google Notícias auxiliam nisso também. Ao indicar os assuntos do seu interesse, você recebe na sua caixa de entrada as principais notícias, quando houver, indicando uma busca por palavras-chave e outros termos relevantes. 

Estar informado com qualidade, utilizando os métodos certos, evita desgaste mental e emocional e auxilia a manutenção do seu negócio. Navegar é necessário, mas quem trilha os caminhos somos nós mesmos – e a qualidade da rota é mais importante do que estar em todos os lugares ao mesmo tempo. 

Para receber informações precisas, atualizadas e dicas interessantes no seu e-mail, assine a Newsletter de Inovação do Pulse. Inscreva-se neste link!

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Inovação de práticas pede diversidade de pessoas (e ideias)!

Contra fatos não há argumentos: a diversidade impulsiona (e muito) o pensamento inovador! ?  A inovação é consequência de ambientes de trabalho que proporcionam segurança para o time ir além.

Além de cumprir um importante papel na justiça social, as práticas de diversidade e inclusão têm efeitos positivos na cultura e no desempenho das empresas. E não falamos só de um elenco diverso em propagandas, boas fotos no LinkedIn da firma ou hashtags legais nas redes: é diversidade na prática, no dia a dia e na retenção de talentos.  

Quando existem pessoas diferentes em uma equipe, que dialogam e chegam a novas soluções juntos e juntas, os efeitos surgem naturalmente: confiança, felicidade, bom relacionamento interpessoal e criatividade. 

Quer entender mais sobre o assunto? Acompanhe ?

O que é a diversidade no ambiente de trabalho?

A diversidade no ambiente de trabalho deve ser um reflexo da sociedade.
No Brasil, há pessoas de diversas religiões, etnias e grupos sociais. Portanto, promover a diversidade corporativa significa espelhar a pluralidade brasileira no dia a dia, no espaço corporativo, apoiando a inclusão, sobretudo, cultural!

Diversidade sem inclusão é avião sem asa

Uma não funciona sem a outra. A diversidade se refere às diferenças entre si, sejam de gênero, raça, orientação sexual ou habilidades. 

Mas ela precisa andar junto com a inclusão. Ou seja, é preciso gerar o sentimento de pertencimento, com respeito, acessibilidade e abertura para novas ideias.
Só assim esses benefícios viram realidade para todos.

O cenário atual da diversidade corporativa

Separamos alguns dados de pesquisas recentes sobre o cenário atual da diversidade corporativa. Confira:

Inclusão racial

De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Exame em 2020, pessoas negras ocupam somente 5% dos cargos de liderança nas maiores empresas do país.

Além disso, 1 a cada 5 consumidores admitiram terem tido alguma atitude racista e 56% deles concordam que as empresas têm preconceito durante o recrutamento. 

Também foi constatado em um estudo, realizado em 12 países com mais de 1.000 empresas pela Mckinsey & Company, que as companhias com diversidade étnica racial na alta liderança têm 33% mais propensão a obterem lucros.

Esse fato é comprovado por outra pesquisa da McKinsey, que alega que negócios com diversidade racial podem ter rendimentos até 35% acima da média e, a cada 10% de aumento na diversidade, o crescimento nos lucros sobe em 0,8%.

Equidade de gênero

Uma pesquisa realizada pelo IBGE divulgou que, mesmo com o tema em alta, as mulheres ocupavam apenas 37,4% dos cargos gerenciais em 2019. 

Além disso, no Brasil, metade das mulheres ficam desempregadas um ano após ter filhos, seja por demissão ou por decidirem largar o emprego, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em contrapartida, a Revista Exame divulgou que as empresas com diversidade de gênero têm de 22% a 23% mais chances de serem lucrativas ?

 LGBTQIAP+

Um estudo realizado em 14 estados brasileiros com o público LGBTQIAP+ ativo no mercado de trabalho mostrou que: 

> 41% do público afirmou ter sofrido discriminação pela orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho

> 33% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBTQIAP+ para cargos de alta liderança

> 61% dos funcionários não se sentem à vontade expondo sua sexualidade a colegas e gestores

Por outro lado, empresas que trabalham para mudar este cenário já colhem resultados: muitas relataram o aumento de ideias inovadoras na equipe! 

Uma pesquisa apontou que companhias com pessoas LGBTQIAP+ em cargos de liderança têm performance 61% maior em relação a empresas sem profissionais diversos. 

Quando pessoas com pensamentos e vivências distintas trabalham juntas,
os resultados se tornam mais consistentes e dialogam com o mundo ?

PCDs

De acordo com uma pesquisa publicada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde de 2013, 6,2% da população do país têm algum tipo de deficiência.

Contudo, apenas 441 mil pessoas com deficiência estão empregadas no Brasil — o que corresponde a menos de 1% do total desse público em empregos formais.

Mudar a perspectiva é um bom começo para solucionar problemas que as pessoas sem deficiência nunca identificariam como tais!

Uma cultura corporativa que promove a igualdade e o respeito deve pensar em incluir esse público a partir de uma gestão humanizada, programas e iniciativas com outros PCDs, regras trabalhistas inclusivas e ambientes acessíveis. 

Além de contribuir para a melhora do cenário nacional de PCDs no mercado de trabalho, os benefícios também envolvem o aumento da produtividade!  De acordo com gerentes de empresas que já promovem a inclusão, funcionários com deficiência tendem a ser mais dedicados no trabalho em comparação a profissionais sem deficiência. 

Como trazer diversidade para o dia a dia?

  1. Comece entendendo o quão diversa sua empresa já é

Isso envolve pessoas de todas as idades, etnias, orientações sexuais, culturas, áreas de estudo e pessoas com deficiência.

  1. Identifique o que pode ser um obstáculo para a diversidade 

Será que a cultura organizacional do seu negócio favorece a todos os públicos? Localização e benefícios e horários fazem sentido para as pessoas diferentes? Estude o que vale ser mudado!  

  1. Crie comitês, iniciativas ou programas de diversidade! 

Dessa forma, todo mundo que já trabalha na empresa pode se sentir ainda mais à vontade para disseminar conhecimentos sobre o tema — e receber de braços abertos os novos talentos! 

  1. Comunique à equipe sobre a estratégia de um time plural 

É super importante que toda a equipe esteja a par dos objetivos da empresa, principalmente, em estratégia de gente. Assim, todos podem vibrar com as conquistas juntos e perceber a mudança acontecendo.

  1. Reveja o processo seletivo 

O recrutamento da sua empresa inclui todas as pessoas? Mães solteiras, pessoas negras, pessoas LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, de diferentes religiões… Revise a dinâmica e a alinhe à nova estratégia, conversando com o item 2 dessa lista. 

  1. Crie um canal de ética 

Um ambiente seguro deve prever soluções para situações que podem fugir do controle e dos valores da empresa. É o caso do assédio, desrespeito, discriminação e preconceito. Os funcionários e as funcionárias precisam se sentir confortáveis para contar com o canal de ética sempre que necessário.   

7. Adapte o ambiente de trabalho 

Todo mundo tem acesso ao escritório? É um local ergonômico que pensa em PCDs e se utiliza de uma arquitetura pensada para unir o time? Tudo isso influencia: a reforma do ambiente presencial precisa ser considerada!

Por que você deveria começar a investir em diversidade hoje mesmo

Ao investir em diversidade e inclusão, sua empresa irá: 

> Agregar vantagem competitiva

> Fomentar a equidade social

> Gerar maior conexão com o ecossistema 

> Adquirir postura inovadora e criativa!


Além disso, o estudo realizado pela Mckinsey constata que os funcionários que trabalham em empresas que investem em um time diverso têm probabilidade: 

> 152% maior de afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas

> 77% maior de concordar que a organização aplica ideias externas para melhorar sua performance

> 76% maior de afirmar que a organização faz uso do feedback de clientes para melhor atendê-los

> 72% maior de reportar que a organização melhora consistentemente sua forma de fazer as coisas

> 64% maior de afirmar que colaboram compartilhando ideias e melhores práticas

Conheça os TransformadorEs: um grupo de diversidade na Raízen

Os TrasformadorEs são um grupo que integra o comitê de Diversidade&Inclusão dentro da Raízen, empresa da qual o Pulse faz parte. 

Nesse grupo, cada integrante é um porta-voz da diversidade e o objetivo é que as pessoas troquem experiências e relatos e disseminem temas sociais dentro da companhia, através de diferentes ações. Todos e todas são bem-vindos: para ingressar, basta sinalizar o interesse!

Conheça mais sobre essa iniciativa aqui.

A iniciativa Pulse pela atração e retenção de talentos diversos

A Raízen e o Pulse também estão focados em trazer mais diversidade para os times! Para isso, apoiamos startups e instituições de ensino parceiras na capacitação tecnológica para jovens em situação de vulnerabilidade social, mulheres, migrantes e refugiados. Ao todo, essa iniciativa já soma mais de 40 contratações nos times de tecnologia!

Conheça 3 startups parceiras em diversidade

  1. Laboratoria – empresa que fomenta a economia digital diversa, inclusiva e competitiva, conectando mulheres a novas habilidades na área de tech   
  2. Toti – primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia
  3. Soul Code – escola de inclusão digital que capacita pessoas na área  tecnológica e foca em diversidade, equidade e empregabilidade

Essas iniciativas nos ajudam não só a alavancar a diversidade no segmento de tech, como também a incluir diferentes individualidades, origens e histórias de vida no futuro do ecossistema digital ✊??‍?  

  1. Laboratoria – empresa que fomenta a economia digital diversa, inclusiva e competitiva, conectando mulheres a novas habilidades na área de tech   
  2. Toti – primeira plataforma brasileira de ensino e inclusão de pessoas refugiadas e migrantes no mercado de trabalho de tecnologia
  3. Soul Code – escola de inclusão digital que capacita pessoas na área  tecnológica e foca em diversidade, equidade e empregabilidade

Essas iniciativas nos ajudam não só a alavancar a diversidade no segmento de tech, como também a incluir diferentes individualidades, origens e histórias de vida no futuro do ecossistema digital ✊??‍?   

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também: 

ESG: O novo papel das startups na sociedade

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Criar valor com inovação: mas que inovação e que valor?

Inovação é muito mais que uma ideia brilhante que surge num estalar de dedos ou num clique de interruptor ou em um momento de Eureka!. Até para essas ideias geniais surgirem, é necessário um mindset, um ambiente e, principalmente, uma estratégia de inovação

Para criar uma estratégia de inovação geradora de valor, algumas (na verdade, muitas) perguntas devem ser feitas e refeitas ao longo do trabalho. Vamos começar com duas:

  1. Que tipo de valor quero gerar?
  2. Em que tipo de inovação preciso investir?

Que valor você quer criar com a inovação?

Uma forma interessante de pensar inovação é pensar qual valor queremos criar com ela. Ou seja, qual é o objetivo de uma ideia. Podemos pensar em pelo menos três:

  1. Melhorar a qualidade do produto, melhorar sua usabilidade, acrescentar funções – os clientes podem se interessar em pagar mais por isso. 
  1. Reduzir o tempo ou baratear custos de produção ou distribuição, diminuindo o preço final também é uma forma de gerar valor. 
  1. Há ainda o valor social acoplado a uma inovação: redução de poluição, melhoria da qualidade de vida da população etc.

Todos esses são valores importantes e válidos. Em muitos casos, precisam ser pensados de forma complementar. Por exemplo: se uma inovação vai baratear muito o custo, mas vai causar impacto ambiental, ela pode representar um custo muito maior de confiança no médio prazo. 

Mas definir as prioridades de valor para a sua empresa e como ela vai se diferenciar e posicionar perante à concorrência ajuda a direcionar esforços.

Então chegamos à segunda pergunta:  

Que tipo de inovação você precisa agora? 

Inovação é tudo aquilo que surge como resposta a um problema, necessidade ou ao questionamento: “como isso poderia ser melhor?”. E aí, a inovação pode ser uma graaande mudança ou uma melhoria simples (nem por isso menos importante, fique claro!). 

Nesse sentido, podemos pensar em inovação em duas dimensões: a inovação tecnológica e a inovação no modelo de negócios. 

Inovação tecnológica e/ou de modelo de negócios?

Avalie sua ideia de inovação potencial e responda: o quanto ela se adapta com o modelo de negócio atual da empresa e com suas capacidades técnicas? 

A partir dessa análise, podemos situar a necessidade de inovação no “Mapa da Paisagem da Inovação”, desenvolvido por Gary Pisano. 

mesma base tecnológicarequer nova matriz tecnológica
requer novo modelo de negóciosDISRUPTIVO
uma nova forma de oferecer um produto 
ARQUITETÔNICA
uma mudança de tecnologia que impacta também o modelo de negócios
aproveita o modelo de negócios atualDE ROTINA
uma nova geração do produto, melhorias
RADICAL
desafio tecnológico: muda o produto, mas não a forma de oferta/venda
fonte: https://hbr.org/2015/06/you-need-an-innovation-strategy

Conhecendo os 4 tipos de inovação 

Veja qual dos tipos de inovação melhor dialoga com a oportunidade ou problema identificado no seu segmento.

 1. Inovação disruptiva

É uma nova solução que rompe com um modelo de negócios e inaugura outro, sem alterar a tecnologia de produção. 

Exemplos: software livre continua sendo software, mas com códigos abertos; plataformas de streaming mudaram a forma de oferecer filmes, afetando o modelo de negócio da locação de DVDs, mas os filmes continuam os mesmos. Da mesma forma, os aplicativos de carona como Uber foram uma inovação disruptiva em relação aos táxis. Mas a tecnologia continua sendo o carro. 

2. Inovação radical 

No extremo oposto dessa paisagem, temos as inovações tecnológicas desconhecidas até então, que podem impactar o mercado sem mudar o modelo de negócios.

Exemplos: o cabo de fibra óptica mudou a qualidade e velocidade da internet. Da mesma forma, os avanços em biotecnologia mudam a forma de pesquisa e produção de remédios, mas a forma que eles chegam ao público ainda é a mesma. 

3. Inovação arquitetônica

Já a inovação arquitetônica é aquela que muda a base tecnológica e também o modelo de negócios. 

Continuando no exemplo da indústria farmacêutica, temos o avanço da medicina e de tratamentos personalizados. Nesse sentido, o avanço da biotecnologia e da genética abre espaço para um novo modelo de negócios com tratamentos “sob medida”. 

Outro exemplo é o surgimento das imagens digitais, que exigiu uma inovação arquitetônica de empresas como Kodak e Polaroid, que tiveram que mudar a base tecnológica de suas câmeras e ainda descobrir novas formas de lucrar no mercado (sem depender tanto de papel fotográfico e químicos de revelação).

4. Inovação de rotina ou incremental

A inovação de rotina ou incremental é quase inerente a empresas com mindset inovador. É a melhoria constante, dentro da mesma base tecnológica de produto ou de modelo de negócios. 

Por exemplo: as melhorias que surgem a cada modelo de carro ou celular, bem como aquelas que tornam o atendimento ao cliente melhor. 

É a resposta constante a sobre como posso ser melhor dentro dos valores escolhidos pela empresa. Aqui entram formas de ser mais sustentável, de atender melhor, de promover a qualidade de vida de equipe de funcionários e de clientes, entre outras. 

4 benefícios da estratégia de inovação para a criação de valor

Apostar na estratégia de geração de valor pela inovação pode proporcionar ao seu negócio: 

  1. Oportunidade de ampliar o público e conquistar novos mercados 
  2. Possibilidade de se tornar referência no seu segmento
  3. Maior lucratividade 
  4. Diferencial competitivo

E adivinha só como sabemos de todos esses benefícios!? Porque os vivenciamos na prática, conectando inovações de diversas startups com oportunidades da Raízen.  

Como você pode ver, não se trata de apostar em apenas um tipo de inovação, mas sim de ver a que se encaixa no momento atual do mercado e de cada empresa. Muitas dessas inovações podem ser complementares na mesma companhia. 

Por exemplo, o iPad foi uma inovação radical no primeiro momento, seguida de várias inovações de rotina ou incrementais a cada novo modelo. 

Outro exemplo, mais próximo da nossa realidade: a produção de energia a partir de fontes diferentes (solar, biomassa etc.) pode representar mudanças radicais. Ao mudar a forma de distribuição desse novo tipo de energia (ouvi mercado livre de energia?), chegamos a inovações arquitetônicas na empresa. Tudo isso gera valor na nossa estratégia de sustentabilidade e redefinição do mercado de energia. 

A geração de valor não é só percebida por nós e pela companhia, mas também por milhares de pessoas impactadas direta ou indiretamente. São soluções na área agrícola, de mobilidade, inteligência de dados, carreira profissional, enfim, são múltiplos terrenos atingidos pelo Pulse, que levam inovações reais para o cotidiano das pessoas.

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O Dilema do Inovador: como a revolução pode salvar sua empresa

Muito se fala sobre inovação na hora de dar um up no crescimento da startup em geral, mas, dentro desse tema, você conhece o conceito trazido pelo Dilema do Inovador? Como usá-lo a favor da sua startup? Afinal, é possível transformar essa teoria em prática como um diferencial e salvar a empresa?

Abaixo, compilamos algumas informações essenciais para entender mais sobre esse nicho! Vamos dar uma olhada?

Primeiramente, o que é esse tal Dilema do Inovador?

Antes de discorrer sobre o assunto e aplicar em nossa empresa, vamos conhecer e entender o que é o Dilema do Inovador.

Ao se perguntar “Por que é tão difícil manter o sucesso?”, Clayton Christensen, autor do clássico “O Dilema da Inovação” (originalmente publicado em 1997), explica a teoria da inovação disruptiva.

Christensen, que é professor em Harvard e conhecido por criar metodologias inovadoras para empresas, concluiu em sua pesquisa que muitas companhias de sucesso fracassam justamente porque aplicam dois princípios de boa gestão ensinados nas escolas de negócio: 

1) as empresas devem sempre ouvir e reagir às necessidades dos seus melhores clientes;

2) as empresas devem focar seus investimentos nas inovações que prometem maiores retornos.

Sabemos que ambas são práticas comuns, mas, de acordo com o dilema da inovação, são esses os pilares que podem arruinar uma empresa, levando, inclusive, à falência. 

Por outro lado, ações inovadoras podem trazer um crescimento exponencial, agregando valor à marca ou colocando a empresa como líder de segmento ou produto.

É aqui o pulo do gato. O dilema da inovação é que, ao seguir à risca uma cartilha de regras, a empresa pode naufragar. Esse fracasso acontece devido às inovações disruptivas causadas pela tecnologia. 

Um exemplo é a Kodak. De líder absoluta no setor de fotografia e imagem, não conseguiu acompanhar o advento da digitalização fotográfica e decretou falência em 2012.

Como usar o Dilema do Inovador a favor da minha startup?

A disrupção se trata de um modelo de negócios possível graças aos avanços da tecnologia.

Seja pelo aprimoramento de sistemas e máquinas ou pela invenção de novas ferramentas, é normalmente desse tipo de disrupção que se vale uma startup para entrar no jogo com menos recursos e, posteriormente, engolir todo um mercado. Mas afinal, como percorrer todo esse caminho até o sucesso?

Confira alguns conselhos para quem quer desvendar o Dilema do Inovador e fortalecer a cultura de inovação da sua startup.

Tudo começa na gestão

A gerência de um negócio é responsável por aprovações, tomadas de decisão e alocação de recursos. Se a mentalidade dos gestores for totalmente tradicional e rejeitar a tecnologia disruptiva, o caminho de crescimento fica travado.

Contudo, se algumas práticas antigas e a experiência consolidada na área forem ignoradas, o risco a ser corrido com a inovação também pode ser perigoso. O segredo é o equilíbrio.

Esteja aberto a mudanças

Sabe quando você tem ou recebe uma ideia e pensa “isso nunca daria certo”? Pois bem, vale olhar para a questão de todos os ângulos possíveis antes de descartar uma possibilidade. Há empresas que fracassam justamente por se fixar em apenas uma linha de pensamento.

Considere pivotar

A expressão “apaixone-se pelo problema e não pela solução”  conta muito dentro do Dilema do Inovador. Por exemplo, Nokia e Blackberry apostaram fielmente em seus celulares – que eram grandes inovações – mantendo os mesmos padrões. Então chegou o iPhone da Apple e já sabemos qual dessas marcas é líder de mercado hoje em dia.

Cuidado com a necessidade de se adaptar ao contexto

Correr riscos é sobre isso: talvez não seja o seu produto ou serviço que deve se adaptar ao mercado. Pode ser ao contrário, você e sua startup podem começar um movimento. Tudo, é claro, feito com análises e estudos de uma viabilidade mínima.

A Netflix, por exemplo, iniciou em uma época em que serviços on demand ainda eram escassos. Em 1997, as pessoas se deslocavam até as locadoras, mas os fundadores da empresa entenderam que elas não precisavam sair de casa para ir buscar os filmes.  

Lembre-se que “inovação”, sozinha, não funciona

Inovação, por si só, é um conceito amplo. Startups precisam de uma cultura de inovação, que é ter um ecossistema criativo e resistente a crises. Essa cultura de inovação é o que vai ativar as alavancas e driblar as barreiras. Recursos, tempo, sistema de incentivos, habilidades do time, colaboração e autonomia são algumas dessas alavancas que devem ser impulsionadas.

Startups podem levar grandes empresas a outro patamar

Empresas robustas precisam de algo que as startups já têm: um amplo espaço para experimentação. 

É comum que grandes organizações recusem a inovação em seus processos, seja na hora de ouvir os clientes, acompanhar as ações dos concorrentes ou investir recursos para projetar e construir produtos ou serviços de maior desempenho e qualidade que gerarão maior lucro. 

A inovação não se trata de ações caras ou radicais. Trata-se de prever movimentos de mercado.

Por isso, saber lidar com o Dilema do Inovador e ter uma cultura de inovação sólida dentro da sua startup pode ser um diferencial e tanto na hora de oferecer suas soluções para uma empresa maior. 

Diversos negócios vivem na base do receio e só precisam de alguém que as ajude a resolver seus desafios e a aproveitar oportunidades. 

É aí que entra a sua startup! Abrace o Dilema do Inovador, busque resolvê-lo com criatividade, capriche nos pitches e cresça, oferecendo saídas inteligentes para os problemas das empresas.

Gostou do conteúdo? Aproveite para ler também Criatividade e inovação: desvendando mitos sobre o processo criativo“.

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Startup unicórnio: conhecendo melhor as empresas mais “mágicas” do mercado

Muito se fala sobre empreendimentos e investimentos em geral, mas, dentro desse tema, você conhece o conceito de startup unicórnio? O que é preciso para se tornar uma? Afinal, elas são tão impossíveis de se encontrar como os unicórnios dos contos de fadas?

Na matéria a seguir, compilamos algumas informações essenciais para entender mais sobre esse nicho! Vamos dar uma olhada?

Primeiramente, o que é uma startup?

Antes de aprender sobre uma startup unicórnio, é necessário dominar o que define uma startup. 

Startups são empresas novas, criadas com um potencial de crescimento e lucro incertos e que normalmente atendem um objetivo específico dentro do setor da tecnologia.

Negócios desse tipo enfrentam a instabilidade do mercado, a demanda por investimentos externos e uma busca constante por inovar em um produto ou serviço. Pelo alto nível dos esforços necessários para que elas sejam bem-sucedidas, não são todas que conseguem se tornar lucrativas e, dessas, apenas algumas se consagram como startups unicórnio.

Entendendo o conceito de startup unicórnio

Uma startup unicórnio é aquela que é avaliada em pelo menos um bilhão de dólares antes de abrir seu capital na bolsa de valores. 

Além disso, se tornar uma startup unicórnio pode ser mais fácil se a empresa estiver em uma posição favorável em comparação aos concorrentes, sendo pioneira no seu nicho de mercado, apesar disso não ser um requisito. A única regra é a avaliação bilionária.

O termo “unicórnio” faz referência a essas criaturas mágicas, comuns nas histórias de fantasia. A ideia é que, assim como startups que levam esse nome, os unicórnios são únicos e impossíveis de encontrar por aí. 

Na prática, no entanto, você tem mais chance de conhecer uma startup unicórnio do que ver um cavalo com chifre no meio da rua: essas empresas de caráter inovador e que conseguem se estabelecer como extremamente rentáveis antes de abrir a venda de suas ações para o público são mais comuns do você imagina.

Conhecendo algumas startups unicórnio brasileiras

Olhando além dos grandes nomes estrangeiros como Uber, SpaceX, Rappi e Epic Games, por exemplo, encontramos muitas startups nacionais que já conquistaram seu título como unicórnios do mercado. Veja algumas:

1. QuintoAndar

A empresa, fundada em 2013, foca no aluguel e na compra de imóveis, aproximando proprietários e inquilinos para tornar esse processo mais fácil. Após uma rodada de investimentos em 2019, a marca foi consagrada como startup unicórnio. 

2. Loggi

Com o objetivo de inovar a forma como entregas rápidas são feitas em São Paulo, a Loggi foi fundada em 2013 e se tornou unicórnio em 2019 após um investimento do Softbank.

3. MadeiraMadeira

Empresa varejista de móveis e itens para a casa, a MadeiraMadeira surgiu em 2009 e passou a ser considerada startup unicórnio em 2021. 

4. Nubank

Operando desde 2013, o banco digital surgiu como uma tentativa de revolucionar o mercado financeiro do Brasil, diminuindo a burocracia encontrada em bancos e outras instituições tradicionais. Em 2018, se tornou unicórnio.

5. iFood

Sinônimo de entrega de comida no país, o iFood nasceu em 2011. Faz parte do grupo Movile, também nacional, que adquiriu a marca em 2014. Já em 2018, a empresa anunciou que havia superado o valor de um bilhão de dólares, oficializando seu status como startup unicórnio. 

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Aproveite para ler também 4 tipos de inovação para aplicar na sua startup

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